Capítulo 28

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"Olá, pessoas! Passando para deixar o capítulo adiantado, teremos muitas lembranças nesse capítulo, o passado de Nicolas finalmente está sendo revelado. Aguardem, pois ainda tem muita coisa por vir! Boa leitura e beijos!!"

Ps: Segue abaixo a música tema da Natasha (hahahahahahahaha)

Ps 2: Vou deixar no final do capítulo (sem motivo algum) o brasão do país e da família real respectivamente, caso alguém tenha curiosidade.

"Se porta como louca
Achata bem a boca
Parece uma bruxa
Um anjo mau
Detesta todo mundo
Não para um segundo
Fazer maldade é seu ideal
Oh! Oh! Oh!

Venenosa!
Êh êh êh êh êh!
Erva venenosa
Êh êh êh êh êh!
É pior do que cobra cascavel
O seu veneno é cruel
EL! EL! EL!"

Erva venenosa - Rita Lee

A pior parte de ficar isolado e sozinho era que Nicolas tinha tempo para pensar. Algumas vezes era bom, pois traçava plano e estratégias em sua cabeça, mas na maior parte do tempo os pensamentos eram ruins, por vezes eram lembranças que ele prometera há muito esquecer.

Quando sua vida tinha virado de ponta cabeça daquela maneira? Nada lhe arrancava da cabeça que tudo aquilo começou quando Natasha resolveu reaparecer.

Como sempre ela estava fazendo de sua vida um inferno, a diferença era que agora ele tinha consciência de que vivia no inferno, não era como anos atrás quando pensava que era a melhor coisa tinha acontecido na vida dele ao encontrá-la. E quantas vezes seu pai lhe avisou sobre aquela moça?

No fundo ele sempre soubera que Benício tinha razão, seu pai nunca gostara de Natasha e sempre tentava o alertar, mas como todo filho idiota, Nicolas simplesmente ignorou os conselhos e pensava que tudo era fruto da imaginação de Benício. Como estava enganado!

Ainda lembrava de como quase tinha sido atropelado uma vez por causa dela.

Estava saindo de uma reunião importante com seu pai e alguns parlamentares, o dia tinha sido extremamente chato e quando saiu do prédio se deparou com ela lhe esperando. Abriu um enorme sorriso e foi encontrá-la.

— Como é que você está? – Perguntou lhe dando um beijo de cumprimento.

— Melhor agora. E como foi a reunião com seu pai?

— Um saco. Aqueles velhos são muito chatos.

— Ah, tadinho! Deve estar exausto. Que tal se nós saíssemos daqui agora? – Insinuou ela puxando o paletó dele.

Nicolas lhe devolveu o sorriso atrevido e significativo e respondeu:

— Não sei se dá agora.

— Por quê?

— Eu não ando com preservativos, Natasha. – Sussurrou ele – A não ser que você tenha na sua casa.

— Não, não tenho.

— Então não dá.

— Qual é, Nick, quem precisa de preservativo? – Perguntou chateada.

— Sabe muito bem minhas regras.

— Você se tornou um chato, Nicolas.

— Não quero saber de crianças, já basta meu irmão que chora dia e noite.

Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2Onde histórias criam vida. Descubra agora