Capítulo 38

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"Vim aqui postar esse capítulo mais cedo porque não me aguentei hahahaha, precisei adiantar alguns capítulos. Então espero que gostem. Não se esqueçam de deixar suas estrelinhas! Beijos!"

Poucos dias depois os amigos de Nicolas tinham ido visitá-lo, estavam na sala de estar quando ele entrou e se jogou no sofá de modo desleixado.

— Aí, Nicolas. Lucas, Henry e eu estamos marcando de sair. Ir para um barzinho talvez. Você vem? – Perguntou Thomas, os olhos cinzas brilhando de empolgação.

— Não posso. – Respondeu ele emburrado.

— Ora, essa! – Disse Lucas, o ruivo – Mas por quê...? Ah, é! O Nick agora é pai de família.

— Claro! Ele tem que cumprir as obrigações de pai agora. Por exemplo, babar em cima do filho dele e trocar algumas fraldas. – Zombou Henry.

— Será que dá para vocês crescerem e terem um pouco de maturidade? – Explodiu Nicolas – Vocês só sabem falar em mulheres e festas, barzinhos e bebidas. Tenham um pouco mais de responsabilidade.

— Ih, parece que tem alguém de mau humor. Está tudo bem, Nicolas?

— Está tudo ótimo, Thomas.

— Então por que esse chilique todo? – Quando Nicolas não respondeu, Thomas continuou – Me diz, quanto tempo faz que você não.... transa.

— Thomas, é melhor calar essa sua boca antes que eu arranque seus dentes na porrada.

— Que isso, cara? Eu estou vendo olheiras enormes no seu rosto. – Disse Lucas – Thomas tem razão.... Isso pode ser falta de....

— Você também não começa, Lucas!

— Eu ia dizer sono.

— Não, não era isso que iria dizer e todos aqui sabem disso. – Nicolas suspirou desanimado e continuou – Faz dois meses. Dois malditos meses que eu não tenho nada. Como querem que eu esteja?

— Deu para notar, está pior que mulher de TPM. – Constatou Henry com um sorriso debochado na face negra.

— Por isso que eu fico solteiro. Não tenho que dar satisfação para ninguém e ainda faço tudo na hora que quero. – Disse Lucas.

— Sem hora para chegar. – Completou Henry.

— Sem responsabilidades. – Finalizou Thomas – Por isso pretendo ficar assim por muito tempo.

Ele mal terminou de falar e os quatro puderam ouvir a voz de Micaela gritando:

— Amor, me ajuda aqui, por favor!

Enquanto Nicolas se levantava e suspirava, Benjamin aumentava o tom do choro e os rapazes riam da cara do amigo.

— Vai lá, paizão! – Disse Lucas.

Nicolas saiu da sala praticamente se arrastando enquanto repetia para si mesmo:

— Eu amo minha família. Eu amo minha família. Eu amo minha família...

No dia seguinte, Nicolas ainda teve de resolver algumas coisas, situações na empesa, declarações no parlamento e ainda estava preocupado com Natasha, era a única dos responsáveis pela incriminação dele que ainda não tinha sido presa. A diaba estava solta por aí.

Chegou em casa, pelo fim da tarde, cansado. O barulho e as preocupações haviam enchido sua cabeça. E agora que estava finalmente em casa, poderiam descansar e relaxar. Não via a hora de poder dar um beijo na sua esposa e brincar um pouco com seu filho. Mas ao entrar notou que tudo estava muito calmo, nada de voz de Micaela, nada de choro de Ben ou Gregory correndo pela casa.

Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2Onde histórias criam vida. Descubra agora