Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2

Capítulo 27

"Olá, meus amores, como estão? 

Passando rapidinho para deixar este capítulo curtinho para vocês, podem esperar porque fortes emoções vêm por aí. E por favor não me matem hahahahaha. Outra coisa importante é que estabeleci algumas datas de nascimento para os personagens, e hoje, em especial, seria o aniversário do Nick. Exato, dia 27 de Julho é aniversário do meu neném!Enfim, apenas uma curiosidade para vocês! Espero que gostem e boa leitura."

Chegou em casa pela tarde e só queria descansar, ficar em silêncio em um ambiente de paz. Se sentou no sofá de couro da biblioteca e passou o resto da tarde lendo, ou melhor, tentando ler. Sua mente divagava por outros caminhos.

Depois do jantar Micaela se recolheu cedo para tentar dormir e descansar um pouco, mas não importava o que fizesse o sono nunca chegava. Ouviu uma batida na porta e logo Gregory colocou a cabeça para dentro e perguntou:

— Eu te acordei?

— Não, Gregory. Na verdade, eu nem mesmo estava conseguindo dormir. – Respondeu Micaela se sentando na cama e acendendo o abajur.

O menino adentrou de vez o quarto e fechou a porta, logo em seguida se dirigiu em direção a cama e estendeu para Micaela a caneca que segurava.

— Eu trouxe leite quente para você, sei que toma toda noite antes de dormir, mas hoje não tomou.

— Ah, você é um amor, Greg. Obrigada!

— Disponha.

Enquanto ela tomava o leite, Gregory apenas a observava calado.

— Por que não se senta aqui do meu lado, Greg?

O menino se alegrou pelo convite de Micaela e logo empoleirou ao lado dela na cama, se acomodando de baixo das cobertas. Em todos aqueles anos convivendo com ela, Gregory a tomara por irmã mais velha, era ela quem o ajudava quando Nicolas não podia, e quase sempre era quem o ouvia, além de sua mãe.

— Por que você não está na cama, mocinho? Amanhã ainda tem aula.

— Eu também não consigo dormir.... Quando o Nick volta?

— Eu não sei, Greg. Queria que fosse logo também.

— Eu sinto falta dele. E sei que você também sente.

— Sinto.... E muito. Mas tenho certeza que tudo vai se resolver e logo ele estará de volta. Mas agora trate de ir para a cama, você tem que dormir.

— Eu não vou te deixar sozinha! Prometi que ia cuidar de você e do neném.

Micaela riu da fala do menino, Gregory era incrível de um jeito único e era impressionante que mesmo com tão pouca idade se preocupava com todos. Pensando bem não era ruim ter a companhia dele ali, e o menino realmente precisava dormir, sendo assim ela logo o deixou se acomodar mais. Quando ele dormisse, ela poderia pedir para Thomas levá-lo de volta para sua cama.

— Muito bem. Então tenta dormir, já é tarde e não é hora de criança estar acordada.

— Não sou criança! Já sou um homem.

— Com certeza é, Greg!

Poucos minutos depois o menino já dormia profundamente e Susana bateu na porta do quarto a procura do filho.

— Gregory, está aí? – Perguntou.

— Está sim, Susana. Ele veio me trazer um copo de leite e acabou deitando-se aqui.

— Esse menino é terrível. – Riu Susana.

— Não o culpe, ele só quis me ajudar.

Pegando delicadamente o filho no colo, Susana agradeceu Micaela e depois se retirou, a deixando no total silêncio novamente. O leite quente realmente surtiu efeito como sempre fazia, Micaela ficou um pouco mais relaxada e logo o sono veio.