Nicolas já estava com a roupa para dormir quando ouviu uma batida na porta, ao abrir se deparou com Christophe que parecia estar inquieto.
— Está tudo bem? – Perguntou Nicolas.
— Será que aquela bebida do seu amigo ainda está disponível?
— Creio que sim. Vou ligar para o Lucas, com certeza ele irá gostar da ideia. Só me deixe trocar de roupa primeiro.
— Tudo bem. Te espero lá embaixo.
Alguns minutos depois, Nicolas desceu e encontrando Chris sentado no sofá a sua espera, disse:
— Vamos?
— O Lucas aceitou?
— O que acha? Aquele lá estava apenas esperando nós mudarmos de ideia.
— E a Micaela não vai achar ruim de você sair?
— Não. Ela até apoiou, além disso, faz muito tempo que não saio mesmo.
— Tudo bem. Você dirige?
— Chris, por que faz tantas perguntas?
Christophe riu e respondeu:
— Desculpe. Só queria saber se não seria incômodo.
— Jamais! O Inácio está vindo aí. Lucas o convidou também e como ele não bebe ficou sendo o motorista da vez.
— Já vou avisando que não vou beber muito. Até porque eu não sou de beber, hoje será uma exceção.
— E posso saber por que abriu essa exceção? Parece um pouco.... Nervoso.
— Não é nada. Só quero me divertir um pouco.
— Sei.... – Respondeu Nicolas desconfiado – E Eliza?
— O que tem ela?
— Está de acordo com você sair assim?
— Não perguntei a ela.
— Chris....
— Nick, não pergunte nada.
— Tudo bem. Como queira.
Poucos minutos depois Inácio estacionava o carro na frente da casa de Lucas que já estava na porta para receber os rapazes.
— Sejam bem-vindos ao confessionário! – Disse ele.
— Confessionário? – Perguntou Chris confuso.
— Ele só está querendo te assustar. – Respondeu Nicolas debochado.
— Não estou querendo assustar ninguém, Nick. Depois da noite de hoje eu vou ficar sabendo os segredos mais sujos de vocês.
— Duvido muito. Não vou beber tanto assim. – Disse Chris.
— Isso é o que veremos, rapaz. Podem ficar tranquilos, seus pecados estarão bem guardados com o padre Lucas aqui.
— Se você fosse realmente um padre, Lucas, todas as suas ovelhas seriam desviadas. – Respondeu Nicolas entrando na brincadeira.
Eles entraram em uma sala enorme, onde uma mesa de centro estava posicionada sobre o carpete vermelho e várias garrafas de bebidas descansavam sobre ela. Ao redor da mesa, quatro poltronas cor de creme e aparentemente muito confortáveis, estavam bem-dispostas esperando pelos homens que iam se sentar nelas.
Os quatro se acomodaram e logo Lucas serviu quatro copos com tequila.
— Eu não vou beber. – Disse Inácio – Hoje eu sou o motorista.
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Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2
RomanceQuase quatro anos depois dos acontecimentos que mudaram sua vida, Nicolas Lambertini está mais realizado do que poderia desejar. Ele se esforça para ser um bom rei, empresário e um ótimo filho, irmão, marido e pai. Com o filho quase chegando ele mal...