"Olá, pessoas! Como vão? Vim trazer o desfecho dessa situação do Nicolas. Vou dividir em dois capítulos, pois vai ficar muito grande. Será que ele vai conseguir se safar dessa? Espero que gostem. Boa leitura!"
O telefone da casa de Nicolas tocou e Susana não esperou nenhum empregado atender, pegou o objeto e apertou o botão verde, enquanto observava a nora cuidar do neto com o auxílio de Thomas.
— Susana falando. – Disse, ela escutou por alguns segundos e depois continuou – Não, ele não está aqui.... Pensei que ele ainda estivesse no parlamento.
Ao ouvir essa frase Micaela ficou mais atenta a conversa da sogra ao telefone e começou a encará-la tentando obter alguma informação.
— Não, ele não ligou também.... Micaela está aqui.... Tentou ligar no celular dele?... Estranho! Nicolas não costuma deixar o celular desligado.... Tem certeza que ele não avisou ninguém?... Oh, meu Deus!
— Susana, o que aconteceu?
Ela fez um sinal para que Micaela esperasse e continuou ao telefone:
— Tudo bem, vamos esperar por informações.... Sim, se ele chegar eu aviso.... Obrigada.
Ela desligou o telefone e passou a mão pela têmpora enquanto tremia um pouco.
— Susana.... – Cobrou Micaela novamente.
— Eles ligaram perguntando sobre Nicolas. Ninguém o acha em lugar algum, o carro ainda está estacionado em frente ao parlamento, o motorista não recebeu nenhuma ordem e ele não atende o celular.
— O que deve ter acontecido?
— Não sei, ele sumiu! Estou muito preocupada.
— Eu vou para lá, quem sabe eu possa ajudar. – Disse Thomas já saindo, porém ele deu meia volta e completou – Tem alguma peça de roupa do Nicolas que vocês possam me emprestar.
— O que vai fazer? – Inquiriu Micaela.
— Se ele estiver por perto o Husky pode farejar.
— Vou pegar a roupa dele.
Micaela saiu correndo e voltou poucos minutos depois com um paletó nas mãos e entregou para Thomas.
— Ótimo. – Disse ele, então assoviou chamando o cachorro – Vem, garoto.
— Nos dê notícias, por favor! – Pediu Susana.
— Darei.
Ele saiu da casa, entrou no carro e engatou a primeira saindo em disparada em direção ao parlamento.
Nicolas sentia a cabeça latejar, a nuca doía imensamente, ele estava desorientado e a camisa estava molhada de algo. Tentou se mexer, mas percebeu que alguma coisa o segurava e ele estava sentado, parecia que uma corda passava por seu tórax o prendando, as mãos estavam amarradas para trás e aquela posição era desconfortável. Tentou abrir os olhos, mas alguma coisa o impediu, à medida que recuperava a consciência notava o quanto estava encrencado, estava amarrado, vendado e sem noção alguma do lugar.
Levantou a cabeça e se mexeu tentando se soltar, mas nada resolveu. Se debateu novamente, mas só conseguiu fazer a cadeira se arrastar.
— Vai algum lugar, meu amor? – Perguntou uma voz feminina atrás dele.
Aquela voz! Aquela maldita voz. Aquela mulher não o deixaria em paz.
— Natasha! – Ele tentou olhar ao redor e até mesmo por baixo da venda, mas ainda assim não enxergou nada – O-o que você fez? Onde estou?
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Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2
RomanceQuase quatro anos depois dos acontecimentos que mudaram sua vida, Nicolas Lambertini está mais realizado do que poderia desejar. Ele se esforça para ser um bom rei, empresário e um ótimo filho, irmão, marido e pai. Com o filho quase chegando ele mal...