Capítulo 39

118 19 88
                                    

"Olá, pessoas! Como vão? Vim trazer o desfecho dessa situação do Nicolas. Vou dividir em dois capítulos, pois vai ficar muito grande. Será que ele vai conseguir se safar dessa? Espero que gostem. Boa leitura!"

O telefone da casa de Nicolas tocou e Susana não esperou nenhum empregado atender, pegou o objeto e apertou o botão verde, enquanto observava a nora cuidar do neto com o auxílio de Thomas.

— Susana falando. – Disse, ela escutou por alguns segundos e depois continuou – Não, ele não está aqui.... Pensei que ele ainda estivesse no parlamento.

Ao ouvir essa frase Micaela ficou mais atenta a conversa da sogra ao telefone e começou a encará-la tentando obter alguma informação.

— Não, ele não ligou também.... Micaela está aqui.... Tentou ligar no celular dele?... Estranho! Nicolas não costuma deixar o celular desligado.... Tem certeza que ele não avisou ninguém?... Oh, meu Deus!

— Susana, o que aconteceu?

Ela fez um sinal para que Micaela esperasse e continuou ao telefone:

— Tudo bem, vamos esperar por informações.... Sim, se ele chegar eu aviso.... Obrigada.

Ela desligou o telefone e passou a mão pela têmpora enquanto tremia um pouco.

— Susana.... – Cobrou Micaela novamente.

— Eles ligaram perguntando sobre Nicolas. Ninguém o acha em lugar algum, o carro ainda está estacionado em frente ao parlamento, o motorista não recebeu nenhuma ordem e ele não atende o celular.

— O que deve ter acontecido?

— Não sei, ele sumiu! Estou muito preocupada.

— Eu vou para lá, quem sabe eu possa ajudar. – Disse Thomas já saindo, porém ele deu meia volta e completou – Tem alguma peça de roupa do Nicolas que vocês possam me emprestar.

— O que vai fazer? – Inquiriu Micaela.

— Se ele estiver por perto o Husky pode farejar.

— Vou pegar a roupa dele.

Micaela saiu correndo e voltou poucos minutos depois com um paletó nas mãos e entregou para Thomas.

— Ótimo. – Disse ele, então assoviou chamando o cachorro – Vem, garoto.

— Nos dê notícias, por favor! – Pediu Susana.

— Darei.

Ele saiu da casa, entrou no carro e engatou a primeira saindo em disparada em direção ao parlamento.


Nicolas sentia a cabeça latejar, a nuca doía imensamente, ele estava desorientado e a camisa estava molhada de algo. Tentou se mexer, mas percebeu que alguma coisa o segurava e ele estava sentado, parecia que uma corda passava por seu tórax o prendando, as mãos estavam amarradas para trás e aquela posição era desconfortável. Tentou abrir os olhos, mas alguma coisa o impediu, à medida que recuperava a consciência notava o quanto estava encrencado, estava amarrado, vendado e sem noção alguma do lugar.

Levantou a cabeça e se mexeu tentando se soltar, mas nada resolveu. Se debateu novamente, mas só conseguiu fazer a cadeira se arrastar.

— Vai algum lugar, meu amor? – Perguntou uma voz feminina atrás dele.

Aquela voz! Aquela maldita voz. Aquela mulher não o deixaria em paz.

— Natasha! – Ele tentou olhar ao redor e até mesmo por baixo da venda, mas ainda assim não enxergou nada – O-o que você fez? Onde estou?

Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2Onde histórias criam vida. Descubra agora