Capítulo 15

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"Olá, pessoas! Como estão?  Espero que bem. Passando rapidinho para postar mais um capítulo e avisar sobre algumas novidades! Sim, novidades! Tem dois livros novos que acabei de postar e neles abordos temas bem diferentes, então se caso quiserem dar uma olhada vou ficar muito feliz. Eles se chamam: Codinome Ártemis e Nictofobia.
Além disso, eu e a VanessaNogueira22 estamos planejando trazer mais um crossover entre meus personagens e os dela, então não estranhem se sábado que vem eu não aparecer por aqui. Será para trazer algo melhor para vocês. Bem.... Vamos deixar de enrolação e seguir com a história. Mais uma vez muito obrigada pelas leituras e votos! Beijos." 

De noite saíram para jantar e Nicolas pediu que o motorista os levasse, estava a fim de beber e não arriscaria dirigir depois, além disso ele estaria errado se o fizesse.

Estavam comendo e conversando alegremente, embora Nicolas ainda parecesse nervoso. Micaela o observava encher a taça de vinho e tomar de uma vez só.

— Nicolas, devagar!

— Me desculpe. – Respondeu ele sorrindo – Eu estava com muita vontade de tomar vinho.

— Temos uma adega em casa.

— Sim, mas esse vinho não está lá.

Micaela não engoliu a desculpa, sabia que havia algo errado, mesmo assim achou melhor não comentar. Continuou comendo a massa. E o bebê parecia estar gostando do prato também, pois não parava de se mexer.

— Senhor Lambertini! Que surpresa! – Disse Olavo atrás de Nicolas.

Micaela o viu fechar os olhos por um instante, respirar fundo e olhar para o homem com a expressão mais assustadora que já vira em seu rosto.

— Senhora Lambertini. – Continuou o homem sem dar atenção ao olhar que recebia de Nicolas. E pegando a mão de Micaela depositou um beijo e disse – É um prazer revê-la.

— O prazer é todo meu. – Respondeu ela.

Voltando o olhar para o marido, percebeu que ele segurava a garrafa de vinho tão forte que se apertasse mais um pouco ela achava que poderia quebrar, a outra mão segurava a ponta da mesa, também de forma muito raivosa. O rosto dele ainda continha a mesma expressão. Era fúria. Uma fúria quase assassina.

E Micaela não entendera o porquê daquilo.

— Como o senhor está, senhor Lambertini? – Perguntou Olavo.

— Já estive melhor. – Respondeu ele.

— Nossa! Pelo que vejo o senhor não anda tendo bons dias. Meu amigo Arturo havia me dito sobre a conversa de vocês, mas eu não quis acreditar que estivesse de tão péssimo humor.

— Que bom que conversou com seu amiguinho, Olavo. Já sabe o que penso.

— Boa noite. – Disse a esposa de Olavo que acabara de se juntar a eles.

— Boa noite. – Respondeu Micaela cumprimentando-a.

Nicolas continuava a encarar o homem que agora estava à sua frente.

— Como você está linda, senhora Lambertini. – Comentou a mulher – Quantos meses está de gestação?

— Sete meses.

— Sete? Eu pensava que já estava para nascer! O menino vai ser grande.

— Sim. Creio que sim. – Respondeu Micaela desconcertada, pois havia notado a tensão entre os dois homens. Era incrível como ainda conseguiam se encarar.

Julgado. Um passado de Nicolas Lambertini - #2Onde histórias criam vida. Descubra agora