Capítulo 29

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Acreditem quando digo que não consigo nem ao menos me lembro de quando dormi, estava tão cansada de tudo que havia feito no dia anterior, que nem sei.

Acordei antes das duas, não sei porque mas fiquei sem sono, fui então até minha janela e la fiquei respirando o ar puro, em Londres em pleno século XXI, tentar respirar ar puro era uma dádiva, já que a poluiçao era tanta .

O sol logo começou a se por mostrando a bela manhã de domingo, os pássaros voavam e outros animais cantavam, por um momento pensei estar em um filme infantil ou até na branca de neve e isso certagente me deu náuseas, vida no campo é bom, mas história de princesinha é de mais.

Sai de lá revirando os olhos e desço as escadas, ouvi a batiçao de panelas no andar de baixo e soube que Marilla estava acordada.

Assim que a desejei bom dia comecei a preparar algo que ela Queria, no fim, ovos, torradas, bolo, chá e café estavam disposto sobre a mesa e todos ja haviam se juntado ao seu redor.

Comemos conversando sobre o que fazer hoje, Marilla falou para não demorarmos muito e que ela iria junta Matteu na casa de Ruby.

Concordamos e fomos ate o nosso quarto, ainda era por volta das 7 da manhã, cedo de mais, então em quanto as duas ficaram desenhando, eu fui planejar o meu próximo vestido.

Vendo como é a moda aqui, não posso fazer algo escandaloso, então como fazer ?

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AUTORA:

Aqui Vai, mais uma interação dos leitores com a história.
Simplesmente não sei como fazer o próximo vestido, então gostaria da ajuda de voces...
Como seria o próximo vestido perfeito para Merlya?
Me falem e no final eu tento juntar tudo...

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Juntei todas as ideias e deixei anotado, seria diferente, mas acho que iria ficar bom.

Nem senti o tempo passar, no fim ja estávamos nos ajeitando para ir ao encontro de Diana.

Assim que chegamos em sua casa, a mesma ja estava pronta com folhas em sua mão e um tipo de caneta com tinteiro para utilizarmos, pego as canetas para ajuda-la em quanto Ruby pego o tinteiro, então seguimos viagem, Anne foi na frente pois era a única que sabia o local, fiquei bastante intrigada de como ela havia achado este lugar:

-Anne como você achou esta casinha?

-Eu estava andando sem direção, na verdade eu acho que estava fugindo de algo, quando de repente encontrei esta obra de arte.

-Que emocionante Anne, eu passei o dia todo esperando por isto.-Fala Diana animada ao lado da amiga.

-Eu realmente nao entendi muito.-Admite Ruby a meu lado e eu sorri.

-Acho que Anne ira explicar melhor la, tenha calma.

Quando finalmente chegamos, meu coração disparou e é um baque de lembranças cobriram meus pensamentos. Mamãe havia convencido papai a fazer a pequena casinhas no quintal, eu a amavá, brincava a todo instante la...

Suspirei e antes de adentrar, Anne coloca uma coroa de planta em nossa cabeça, nem sei em que momento ela fez isto.Logo entro junto com as meninas, o lugar era maior do que aparentava, sentamos em pequeno troncos que tinham ao redor de um tronco maior:

-Isso é incrível, deveríamos arruma-la mais.-Sugiro.

-Concordo, trazer tecido para as janelas, mesinha e outras coisas.

-O ruim é que aqui é bem aberto, qual quer um pode entrar.

-Realmente, se achacemos algo para trancar a porta....

-Podemos ver.

-Certo, mas agora o principal.-Anne começa.-A reunião inalgural do clube de história de Avonlea está iniciada.

-Oh Anne, isto é tão...-Diana para de falar sem saber ao certo o que dizer.

-Deliciosamente secreto e muito emocionante?

-Você sabe usar as palavras.

-Mal sei o que você esta dizendo.-Ruby fala e nós rimos.

-Obrigada.-Fala Anne sorrindo.-Bem antes de começarmos a cultivar a imaginação, cada uma deve ter um non de plume.

-Viu?Aconteceu de novo.-Nao posso negar, esse nome é estranho mesmo.

-O non de plume é um pseudônimo para manter o anonimato, escreverei com o nome artístico Rosamond Montmorence.

Junto as sobrancelhas arregalando os olhos, mas que caramba de nome é esse?

-Uou que nome complicado.- Solto sem me aguentar, caramba, isso ao menos poderia ser considerado um nome?

-Sim, é emocionante . -Fala Diana animada .

-Uma vez por semanaleremos nossas historias e conversaremos sobre elas .-Anne explica e vejo que Euby entendeu melhor as coisas.

Elas concordam e cada uma pega  folha e uma caneta, tenho tantas ideias em mente, mas qual seria melhor para escrever?Meus pensamentos são interrompidos por Ruby:

-Nao consigo pensar .

-tenho várias ideias se quiser inspiraçao.-Anne começa levando a atenção de todas para si.-Que tal um conto romântico, divino e tragico?

Elas sorriem e juntas molham a caneta no tinteiro, eu so fico olhando mesmo, gosto de pensar antes de sair rabiscando tudo .

Ficamos em silêncio cada uma com suas histórias É eu concentrada em achar a melhor .

Quando finalmente minhas ideias ganharam sentido eu comecei, eu amo escrever, desde pequena então não foi difícil.

Quando terminei o primeiro parágrafo suspirei e fui ate o seu início para le-lo, meu pseudônimo como Anne pedirá, era Alice Fratery, tinha 15 anos e simplesmente era a rainha de um reino magico:

Foi em uma noite nublada de novembro que tudo começou a se formar, eu era apenas uma menina órfã que se viu obrigada a seguir as normas em que me foram obrigadas.No orfanato em que devo chamar de lar, mora mais de 200 garotas, todas de idades distintas que foram ou abandonada pelos pais, ou que não possuem nem um sinal do que lhe ocorreu e eu entro nesta lista...

Eu estava voltando da escola quando observei o orfanato de longe, sua pintura ja gasta e seu triste ar medonho me intristecia, mas algo estava diferente, havia um carro estranho na sua frente.

Foi quando eu entrei que me assustei ao receber um pulo animado de minha amiga com notícias graciosamente lindas, uma de nós  seria adotada....

É...acho que ficou bom.

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AUTORA:

Gente mais uma coisa, voce s por acaso gostaria de acompanhar esta história em que a Merlya está escrevendo ou eu posso simplesmente pular ela?

De repente em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora