Foi uma das piores coisas a se presenciar.
Guilbert foi na frente correndo em direção ao pai, eu, antes mesmo de entrar na pequena casa, gritei a Jerry para ir atras de um médico.
Assim que entrei no quarto, vi uma cena que nunca em minha cabeça, era a representaçao da morte do pai de Guilbert, ele estava tremendo que nem louco, não entendia o que estava acontecendo, quando algo me vem a mente:
-Guilbert!-E é claro que ele não me escutou.-Guilbert!-Falo o virando para mim.-Seu pai tem eplepsia?
-Mas que droga.-Ele chorava que nem doido.-Como eu vou saber.-entao se volta ao pai.-PAI, PAI POR FAVOR.
-DROGA SEU IDIOTA ELE ESTA TENDO UMA CONVUNÇÃO.
-O que!?
-Vire-o de lado agora, afrouxe o colarinho .
Ele fez o que mandei, enquanto isso tento me lembrar da aula de primeiro socorros que tivemos na escola, a Lingua!
Abro a boca do homem e realmente vejo sua lingua revirada, seguro ela para fora e no mesmo instante o mesmo vomitou em tudo.
MERDA MINHA MÃO ESTAVA NESSE ¨TUDO¨.
De repente ele começou a respirar normalmente e se acalmar.
Me joguei no chão respirando fundo, alguem me responde o que eu acabei de fazer?
-A senhorita o salvou.-Falou uma senhora gordinha que eu nem ao menos sabia que estava no quarto.
-PAI!-Guilbert gritou indo abraça-lo.
-O que aconteceu?-Perguntou respirando fundo.
-Pelos céus eu preciso respirar e lavar as minhas mãos .-Digo saindo do lugar, quando vejo Jarry chegando com o médico.
Meu amigo veio em minha direção em quanto o médico entrou correndo;
-Merlya, o que ouve?
-Jarry, por favor, só pegue um balde de agua para mim.
Ele fez o que pedi e lavei minhas mãos o melhor que pude ao mesmo tempo que contava tudo para ele, que se surpreendeu e simplesmente não soube o que falar.
Eu estava virada de costas em quanto secava minhas mãos, mas assim que virei, alguem me abraçou em cheio:
-Obrigada, muito obrigada.-Ele chorava muito, muito mesmo.
Como Guilbert era mais alto do que eu, tive que ficar na ponta do pé, mas o abracei do mesmo jeito:
-Calma, ja passou, fica calmo.
-Você salvou a vida do meu pai Merlya, não á nada que eu poça fazer para retribuir.
-Claro que à.-Ele juntou as sobrancelhas.-Fique ao lado de seu pai.-Ele respirou fundo concordando e sorrindo.-Guilbert, seu pai esta ruim e voce sabe disso, tudo pode acontecer, então aproveite.-Concorda mais uma vez.-Agora eu tenho que ir, se não corro o risco de ser despedida.
-Pode deixar que eu falo com Sra Janninie, ela vai entender.
-Obrigada, se cuida.
-Obrigada voce, mesmo.
Então, só para aumentar o meu choque, ele se aproxima e beija minha cabeça, se vira e volta ao quarto.
respirei quinhantas vezes, só parei quando vi Jarry me olhando:
-Que foi?
-Nada.-Fala com um olhar malicioso.
-JARRY!
-Que foi eu não falei nada.-Fala rindo em quando saiamos em direção a carroça.-Só não é minha culpa ficar vendo esse mimimi e agir como se não tivesse visto nada.
-Ah seu menino...-Eu ia bater no moreno quando alguem me cortou.
-Senhorita.-Olho para tras e vejo o médico.-Tenho que admitir que me surpreendi e muito ao saber que foi a senhorita que salvou a vida dele.
-Eu só faço o que posso doutor.
-Estou vendo, por isto, ficaria muito feliz em te-la como minha assistente.
-Assistente?
-Sim, para seguir o ramo da medicina.
Medica!? EU.
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Gente do céu que capitulo foi esse, sério, foi o mais curto, porem o mais surpreendente.
Eu amei escrever ele.
Só que para mim o mais engraçado é que eu nunca iria imaginar que a história levaria este rumo, simplesmente amei.
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De repente em Avonlea
Fantasy#1 Século-07/08/2018 #2 Jerry-22/12/2018 #3 Green-22/12/2018 A vida de Merlya não tem sido nada fácil e seu único modo de escapar é se concentrando na linda cidade de Avonlea, habitada pela pequena Anne, personagem onde se assemelha sempre, mas impr...