Capítulo 39

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Foi uma das piores coisas a se presenciar.

Guilbert foi na frente correndo em direção ao pai, eu, antes mesmo de entrar na pequena casa, gritei a Jerry para ir atras de um médico.

Assim que entrei no quarto, vi uma cena que nunca em minha cabeça, era a representaçao da morte do pai de Guilbert, ele estava tremendo que nem louco, não entendia o que estava acontecendo, quando algo me vem a mente:

-Guilbert!-E é claro que ele não me escutou.-Guilbert!-Falo o virando para mim.-Seu pai tem eplepsia?

-Mas que droga.-Ele chorava que nem doido.-Como eu vou saber.-entao se volta ao pai.-PAI, PAI POR FAVOR.

-DROGA SEU IDIOTA ELE ESTA TENDO UMA CONVUNÇÃO.

-O que!?

-Vire-o de lado agora, afrouxe o colarinho .

Ele fez o que mandei, enquanto isso tento me lembrar da aula de primeiro socorros que tivemos na escola, a Lingua!

Abro a boca do homem e realmente vejo sua lingua revirada, seguro ela para fora e no mesmo instante o mesmo vomitou em tudo.

MERDA MINHA MÃO ESTAVA NESSE ¨TUDO¨.

De repente ele começou a respirar normalmente e se acalmar.

Me joguei no chão respirando fundo, alguem me responde o que eu acabei de fazer?

-A senhorita o salvou.-Falou uma senhora gordinha que eu nem ao menos sabia que estava no quarto.

-PAI!-Guilbert gritou indo abraça-lo.

-O que aconteceu?-Perguntou respirando fundo.

-Pelos céus eu preciso respirar e lavar as minhas mãos .-Digo saindo do lugar, quando vejo Jarry chegando com o médico.

Meu amigo veio em minha direção em quanto o médico entrou correndo;

-Merlya, o que ouve?

-Jarry, por favor, só pegue um balde de agua para mim.

Ele fez o que pedi e lavei minhas mãos o melhor que pude ao mesmo tempo que contava tudo para ele, que se surpreendeu e simplesmente não soube o que falar.

Eu estava virada de costas em quanto secava minhas mãos, mas assim que virei, alguem me abraçou em cheio:

-Obrigada, muito obrigada.-Ele chorava muito, muito mesmo.

Como Guilbert era mais alto do que eu, tive que ficar na ponta do pé, mas o abracei do mesmo jeito:

-Calma, ja passou, fica calmo.

-Você salvou a vida do meu pai Merlya, não á nada que eu poça fazer para retribuir.

-Claro que à.-Ele juntou as sobrancelhas.-Fique ao lado de seu pai.-Ele respirou fundo concordando e sorrindo.-Guilbert, seu pai esta ruim e voce sabe disso, tudo pode acontecer, então aproveite.-Concorda mais uma vez.-Agora eu tenho que ir, se não corro o risco de ser despedida.

-Pode deixar que eu falo com Sra Janninie, ela vai entender.

-Obrigada, se cuida.

-Obrigada voce, mesmo.

Então, só para aumentar o meu choque, ele se aproxima e beija minha cabeça, se vira e volta ao quarto.

respirei quinhantas vezes, só parei quando vi Jarry me olhando:

-Que foi?

-Nada.-Fala com um olhar malicioso.

-JARRY!

-Que foi eu não falei nada.-Fala rindo em quando saiamos em direção a carroça.-Só não é minha culpa ficar vendo esse mimimi e agir como se não tivesse visto nada.

-Ah seu menino...-Eu ia bater no moreno quando alguem me cortou.

-Senhorita.-Olho para tras e vejo o médico.-Tenho que admitir que me surpreendi e muito ao saber que foi a senhorita que salvou a vida dele.

-Eu só faço o que posso doutor.

-Estou vendo, por isto, ficaria muito feliz em te-la como minha assistente.

-Assistente?

-Sim, para seguir o ramo da medicina.

Medica!? EU.

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Gente do céu que capitulo foi esse, sério, foi o mais curto, porem o mais surpreendente.

Eu amei escrever ele.

Só que para mim o mais engraçado é que eu nunca iria imaginar que a história levaria este rumo, simplesmente amei. 

De repente em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora