De repente em Avonlea

capitulo 48

-MATTEU!

Anne gritou indo desesperada em direção ao senhor que estava caído no chão.

Droga, ja estou cansada de pessoas se machucando nesta historia.

Após ter voltado para minha adorada Green Gables, me surpreendi ao ver qur havia se passado apenas 2 horas, parecia efeito Terra do Nunca, 2 dias na terra, 2 horas na historia.

Mas okay, eu desci para ir comer um delicioso ensopado de carne que Marilla fez e depois passei a tarde no campo com Anne, foi muito bom .

No outro dia, o sol raiou me acordando, porem eu estava em um humor tao bom, que mesmo sendo acordada teoricamente a força, eu estava bem.

Depois do cafe da manha tomado, ajudei Marilla a arrumar a casa junto a Anne, Matteu foi ao centro comprar coisas que sua irmã falou que havia acabado.

De tarde Rachel apareceu e entao fizemos um chá agradável, com muitas risadas e ate historias antigas de sua vida e de Marilla.

Quando Matteu chegou, ele estava meio estranho, nao falou muito, nao que ja nao fosse normal, mas parecia diferente.

Foi realmente um dia calmo e bom, a noite o vento estava batendo trazendo uma brisa gostosa.

Eu, Marilla e Anne ficamos sentadas na varanda da casa com a luz do lampiao iluminando o lugar, Anne convenceu Marilla a escutar uma de duas historias, entao apenas fiquei vendo a Magica acontecer.

Na manha seguinte tudo se seguiu normal, como ja havia me rosolvido com Ruby, me sentei ao seu lado e nosso grupinho todo ficou conversando, ate Josie Pye entrou um pouco na conversa.

Como previsto, Guilbert nao veio e Billy ficou me encarando de relance .

Nao entendia muito bem o que aconteceu mas ta ne .

Como era segunda e o Natal estava próximo, os ensaios para cantata começaram, era até que divertido, menos a musica, ela me dava sono.

No final do dia, Diana falou que precisava pegar algo na casa dela e convidou eu e Anne para irmos juntas, neguei pois tinha o trabalho para ir, mas falei para a ruiva ir, que eu avisava Marilla, ela discordou de início mas logo foi.

As estradas aqui em Avonlea sao todas calmas, tranquilas, isso é bom.

Estava andando olhando para o chão quando me assustei ao ouvir alguém gritar:

-Merlya!-Olhei para tras com as sobrancelhas unidas, mas ué.

-Billy?-Ele ao meu lado parou respirando um pouco.-Aconteceu algo?

-Nao, eu só queria falar com você.

-Sobre?

-Sobre ontem, fiquei feliz que tudo ficou claro sobre seu respeito.

-Ah eu também fiquei feliz, falando nisso, obrigada por ter me defendido.

-Não foi nada, era meu dever.

-Não, não era, você podia ter ficado mudo, todos podiam ter ficado.-fAlei olhando para minha bota.

-Mas nao ficaram, pelo simples fato que te conhecem.-Concordei com a cabeça.-Então...

-Então...

-Eu queria te perguntar, se por acaso ja já te dei provas o suficiente para tentarmos ser amigos.

-Bem.-Falo com cara de pensativa só para brincar.-Levando em conta que não vi mais você importunado Anne.

-Eu realmente parei com isto.

-Talvez poderíamos sim tentar ser amigos.-Falo e me assusto.

-Issooo. -Ele literalmente me pegou pela cintura e me girou, quando eu voltei para o chão, estava estetica e assustada de mais para fazer qual quer coisa.

-An, é...-Comecei a balbuciar, o que acabou de acontecer?

-Olha, eu juro que vou ser uma pessoa diferente, agora se me der licença senhorita, tenho que ir pra casa.

-Eu... Eu... também tenho que ir.

Ele pega minha mao livre e beija ela sorrindo, vejo seus olhos verdes brilharem e caraca, eu nunca tinha visto esse sorriso em seu rosto.

Ele sumiu de minha visão e eu fiquei parada por 5 minutos até começar a raciocinar novamente .
....................................................

Já era Quinta-feira , a escola estava doida com decorações, Billy faltou quase todos os dias por conta de coisas famílias, mas quando foi, era super educado e ate brincalhão.

Mas foi quando o ensaio para a cantata de natal começou, que as coisas começaram a acontecer.

Eu estava junto a Anne fazendo flocos de neve, que me surpreendi por serem tao fáceis de produzir, sempre tentava fazer com as folhas de caderno  que sobravam e sempre dava errado.

A voz de Josie Pye sobressaiu a todas e entao então se pode ouvir:

-Eu soube que os Cuthbert estão falidos.-Anne me olhou com as sobrancelhas unidas não acreditando no que ouvia.

-Isso não pode ser verdade .-Diana falou e eu suspirei, droga, agora eu não sei o que fazer.

-Terão que hipotecar a fazendo, isso não é triste.- Falou irônica.

Rapido de mais, a ruiva na minha frente se levantou, ate me assustei .

-Anne.-Disse mas ela já estava no grupo de meninas.

-Josie Pye retire o que disse.

-Por que está chateada?-Ela disse com as sobrancelhas juntas.-É a verdade, voces estão pobres.-Ela olha por três dos ombros de Anne e me vê.- Calma, voces não sabiam?

Anne com cara de perplexa e eu nervosa o suficiente para não ter planejado nada para está cena nao ocorrer.

-Você sabe se ao menos irão ficar com você?- Diz para Anne.-Sabe, Merlya paga pela hospedagem, voce é apenas mais um boca para alimentar.

Nossa agora pegou pesado.

-Anne...-Tento falar, mas a bendita da professora me corta e nos força a ir para frente.

Eu não queria ir, mas fui obrigada, de qualquer modo, logo que começamos a cantar a música que admito ter me dado nos nervos.

Anne ficou na frente, eu e Diana nos encaramos meio apreensivas, logo no início da musica Anne saiu correndo.

Eu e Diana fomos atras dela sem pestanejar, ela estava bem na frente:

-Você poderia ir mais devagar.-Diana fala .

-Eu preciso ir para casa.

-Anne, ele nao vai te deixar.-Digo Alto correndo atrás dela.-Eles te adotaram se lembra?

-Mas podem me devolver se quiserem Merlya.-Ela disse com a voz chorosa.-É verdade o que Josie Pye disse, sou apenas mais um boca para alimentarem.

-Josie Lhe é maldosa, eu sei que deve ser mentira.

-Não tinha o porque dela mentir.

-Independente do que for Anne, eles não vao te abandonar e Green Gables irá ficar bem.-Falo parando em sua frente r a segurando.-Vai ficar tudo bem.

-Green Gables tem que sobreviver.

-Vai sobreviver.

Rapidamente na estávamos na casa, entramos rapidamente e la perto ja já começamos a ouvir a conversa, entramos pela outra porta, já sabia o que eles estavam falando, mas Anne não sabia.

Quando estávamos dentro da pequena casa, esgotadas na parede escutando, algo foi ao chão, Marilla gritou, Anne gritou...

Vocês ja sabem o que aconteceu ....