capítulo 37

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O tempo realmente voou, quando dei por mim, já era segunda, eu estava deitada na cama prestes a dormir quando escuto passos subindo a escada rapidamente, deu um pulo quando Diana apareceu chorando na porta.

Droga , eu pensei que sua irma estivesse Boa, já que havia se passado dois dias e nada da visita inesperada da morena, bem, me enganei:

-Merlya, a Minnie May esta doente.-Fala chorando indo até o quarto de Anne.

-A Anne foi com a Sr. Cuthbert, ver o premiê.

-Meus pais também foram.-Já estava colodando o meu casaco e indo em sua direção.

-Vamos irei ajuda-la .

-Precisamos de um medico.

Já no andar de baixo grito por Matteu que nos olha sem entender, explico tudo a ele que fala que irá chamar o médico mais rápido possível.

-Tia Josephine está com ela mas não entende que tosse é essa, ela está tão mal.-Fala chorando muito.

-Acalme-se Diana ela vai ficar bem.

Digo e vou ao armário de remédios, droga, qual destes é a Ipeca , vejo frascos parecidos e pego os dois.

Nisto saímos correndo em disparada a casa de Diana, Meu Deus, por favor que eu lembre de tudo que Anne fez.

Chegando la, respirando fundo, eu ainda estava aterrorizada em fazer algo errado, respirei fundo para me acalmar assim que entramos no comodo onde a menina estava:

-Onde esta o médico!?

-O Sr. Cuntbert foi chama-lo, Merlya veio ajudar.

-Você quer que uma criança ajude outra Diana!?-Pergunta sua tia nervosa e surpresa ao mesmo tempo .

-Não quero ser grossa senhora, mas melhor eu do que nada não é mesmo.-Falo sem me controlar recebendo um olhar estranho dela.

-Certo, Diana pegue a Ipeca para mim por favor.-Digo indo ate Minnie May.-Venha, sente-se.

A coloco em uma cadeira e coloco seu cabelo para trás, logo Diana volta com o frasco, o que me deixou muito aliviada.

Fui pingando de pouco em pouco em sua boca, massageando suas costas para força-la a guspir.

Coloquei ela ao lado da janela e Diana ficou ao seu lado, em quanto isso coloquei a água para esquentar, quando ela já estava pronta  eu coloquei em sua frente:

-Coloque-a sobre o vapor, para ela espelir o muco que está em sua garganta.-Diana fez exatamente o que disse.

-Ela esta muito quente.

-Janela, rápido.

-O que está fazendo!? Quer que ela morra congelada também?-Respiro me controlando.

-O ar frio é usado para tratar o crupe.

-Mas você não é médica!

-Nao sou medica mas sou a melhor opção de Minnie May.-Digo passando por ela com um pano úmido na mão, logo coloco na cabecinha da menina.

-Oras.-Fala respirando fundo.-Meu Deus salve esta criança.

-Fique Calma, olhe para a lua.-Digo a pequena que faz o que peço.- Ela não é linda?

Ela encara a bola briLange do céu em quanto tossia mais uma vez, o que a Anne fazia agora mesmo?

A cebola.

Corro para a cozinha e bisbilhoto em tudo, porém não acho a abençoada.

-Diana onde está a cebola?

-Ali no lado na dispença.

-Cebola?Mas que loucura é está agora.

-A cebola crua na sola do pé abaixa a febre.

-Que loucura isto, onde está este médico?

-Se ele chegar, vai ser depois de 1 a 2 horas.

-Como assim?

-Todos foram a Charlottetown ver o premie e não sabemos se ele foi também.- Digo me lembrando da frase de Anne.

- Eu sei,por isto sai de lá.

-Bem, então tenho que fazer o meu máximo, alem de que já vi isto ocorrendo antes...em Londres. -Trago logo de colocar o lugar.

-Londres?É o que uma menina de Londres faz aqui?

-Meus pais faleceram e eu virei órfã, onde conheci Anne, ela ceio morar com os Cuntbert e logo apos me convidou a vir também, no final estou trabalhando e pagando tudo aqui, como a hospedagem na cara dos irmãos e a escola.

-Que intrigante.

-MERLYA.-Diana gritou e era agora ou nada, Senhor por favor me ajude.

-Coloque ela em cima da mesa, deitada de barriga para baixo .-Falo empurrando as coisas para o lado.

Empurrou a pequena para baixo assim como Anne fez e começo a dar leves batidas em suas costas:

-Cuspa Minnie May, cuspa!

-Ela está escorregando.

-Tia Josephine!-Ela se assustou mas logo foi ajudar Diana.-Force Minnie May, cuspa!

Coloco um pano em sua boca ainda batendo em suas costas, quando finalmente .......ela cuspiu.

Depois de voltar a respirar normal, me sento no chao e começo a respirar fundo, okay, talvez eu esteja passando mal agora.

-Isto foi incrível.- Fala a senhora.

-Nem me fale, espero nunca mais precisar fazer de novo.

Logo apos todo o alvoroço me deito no chao mesmo e sério, pensei que nunca iria conseguir dormir no chão, mas hoje consegui, meu corpo estava pesado.

Quando dormi, fiquei aliviada por ter salvo a vida da pequena, me esquecendo totalmente que daqui dois dias, outra pessoa iria falecer.

De repente em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora