capítulo 19

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Ela abaixa a cabeça com as boxexas vermelhas.

Logo mudou de aula e Ruby voltou para seu lugar e Diana veio até mim sorrindo perguntando se dera tudo certo:

-Mais do que certo, Ruby é muito fofa.
-Concordo, fico feliz de terem se dado bem.

É assim o tempo passou e finalmente o intervalo chegou, admito, eu estava com fome.

Demoro um tempo para pegar as coisas e guarda las, quando termino Diana me pega pela mão e diz que irá me mostrar o resto das coisas, assim vimos a sala da educação infantil e a dispensa.

Quando voltamos Diana falou para eu ir pegar minha bebida e ela me esperaria lá dentro junto com as meninas, logo saí da pequena casinha e fui para o lago pegar o meu leite:

-Vejo que se deu bem com as meninas.-Guilbert fala atrás de mim me assustando, tendo assim um tombo de bunda no chão, logo ele começa a rir.

-Isso não é engraçado, droga sujei o meu vestido novo.

-Me desculpa, deixe-me ajudá-la. - Ele me estende a mão e logo aceito levantando.

-Bem, veio aqui apenas para assustar meninas indefesas ou...

-Ah sim, vim lhe dar as boas vindas pela escola de avonlea, acho que ninguém fez isto.

-Nao. -Digo rindo. -E acho que ninguém faz também. -Digo e por um momento olho para o lado e vejo as meninas me olhando pela janela atentas, a não, tinha me esquecido destas pragas.

-É...Acho que é verdade. -Fala e ri também. -Mas...

-Espera só um pouquinho. - Me viro e me abaixo tampando a visão dele, tinha tido uma ideia e realmente espero que ela de certo.

Peguei minha vasilha de leite e assim começo a empurrar ela mais contra a lama, imprenssando ela de um modo que seja ruim para tirar.

Quando vejo estar bom me levanto:

-O pote da Ruby não quer soltar, irei chamar ela. -Sem mais nem menos sai correndo para dentro da pequena casinha, até ser parada por Josie Pye:

-Sabia que vocês órfãs são todas iguais, mesquinhas e insignificantes.

-O que você disse? -Pergunto nao acreditando no que ela disse.

-Isso mesmo que você ouviu.

-Olha se você me der licença, tenho uma coisa melhor pra fazer, não tenho tempo de  ficar ouvindo as merdas que saem de sua boca.

Passo por ela é vou até Ruby, onde estava chorando de leve:

-Ruby, preciso da sua ajuda. -Digo tirando as coisas que estavam em sua mão.

Logo saí a puxando rápido, assim antes de virar a parei de frente para mim:

-Ruby seu pote de leite está preso na lama, você precisa de ajuda para tirar.

-O que, como assim?

- "Seu pote". -Digo entre aspas. -Está preso, você precisa de ajuda. -Digo apontando sorrateiramente para Guilbert. -Para tira-lo..

-Ah!!-Então finalmente entende.

Nós aproximamos de Guilbert e então tomei iniciativa:

-Guilbert, a Ruby precisa de sua ajuda. - Ele me olha depois olha pra ela.

-Me pote...

-Como?

-O pote de leite dela está preso, tem como você pegar pra ela?

-Claro, qual é?

-Qual é? -Ela sussurra pra mim.

-O que está endicado na lama.

-O que está enfin..

-Enficado. -Sussurro.

-Enficado na lama.

-Este?

-Esse mesmo. -Agora eu respondo, ele se abaixa e tenta puxar, logo ele consegue e estava cheio de lama, ele da uma lavada na água e a entrega, Ruby fica travada no lugar, talvez assustada com a aproximação.

-Obrigada Guilbert, você nos ajudou muito.

Saímos de la e Ruby ainda estava parada mas agora sorrindo:

-Ele me ajudou.-Me desculpe, mas você é bem fácil de persuadido em Ruby, Senhor.

-Sim, era você, por isso ele ajudou. -Então em um ato involuntário ela me abraça, agradecendo muito.

-Nao foi nada. -Falo rindo.

Então vou andando para dentro, me sentindo a menina mais inteligente do mundo, um ato, poderá me livrar o resto do ano.

Ruby falava animada com as meninas, Diana veio pulando até mim:

-É verdade que você fez isto a Ruby?

-Sim, mas o que tem de mais, só a ajudei.

-Se você soubesse como isto é especial para ela, mas ainda estou na dúvida, como conheceu Guilbert?

- Ele veio me cumprimentar hoje, eu apenas respondi, na aula anterior em que me juntei a Ruby, ela me contou melhor sobre sua paixonite por ele.

-Agora entendo tudo, você não sabe o meu alívio por ver que isto não será um problema como foi com Anne.

-Como assim? -Me Fasso de desentendida e então ela me conta toda a história. -Me desculpa Diana, mas na minha opinião isto foi ridículo, conversar com um rapaz não significa que eu goste dele.

-É que não sei como era na sua época Merlya, mas aqui, conversar com meninos É um tanto diferente.

-A burocracia do século XIX É realmente idiota. -Digo nervosa por finalmente viver o drama em que as mulheres desta época vivenciam.

-Burocracia? Ah, outra dúvida, ja que nenhuma das meninas entendeu, o que é merdas? -Por um momento encarei Diana e me segurei para não rir.

-Nao É nada, esqueça o que eu disse.

Assim nos aproximamos, as meninas falavam animadas sobre minha ousadia, Josie Pye ficou com a cara fechada todos os momentos e usando tentava me afetar eu apenas sorria pra ela com uma expressão cinica, o que ela disse de certo modo me fez pensar.

Se ser orfã, me faz ser parecida a Anne, então eu gosto de ser vista assim.

De repente em AvonleaOnde histórias criam vida. Descubra agora