Ela abaixa a cabeça com as boxexas vermelhas.
Logo mudou de aula e Ruby voltou para seu lugar e Diana veio até mim sorrindo perguntando se dera tudo certo:
-Mais do que certo, Ruby é muito fofa.
-Concordo, fico feliz de terem se dado bem.É assim o tempo passou e finalmente o intervalo chegou, admito, eu estava com fome.
Demoro um tempo para pegar as coisas e guarda las, quando termino Diana me pega pela mão e diz que irá me mostrar o resto das coisas, assim vimos a sala da educação infantil e a dispensa.
Quando voltamos Diana falou para eu ir pegar minha bebida e ela me esperaria lá dentro junto com as meninas, logo saí da pequena casinha e fui para o lago pegar o meu leite:
-Vejo que se deu bem com as meninas.-Guilbert fala atrás de mim me assustando, tendo assim um tombo de bunda no chão, logo ele começa a rir.
-Isso não é engraçado, droga sujei o meu vestido novo.
-Me desculpa, deixe-me ajudá-la. - Ele me estende a mão e logo aceito levantando.
-Bem, veio aqui apenas para assustar meninas indefesas ou...
-Ah sim, vim lhe dar as boas vindas pela escola de avonlea, acho que ninguém fez isto.
-Nao. -Digo rindo. -E acho que ninguém faz também. -Digo e por um momento olho para o lado e vejo as meninas me olhando pela janela atentas, a não, tinha me esquecido destas pragas.
-É...Acho que é verdade. -Fala e ri também. -Mas...
-Espera só um pouquinho. - Me viro e me abaixo tampando a visão dele, tinha tido uma ideia e realmente espero que ela de certo.
Peguei minha vasilha de leite e assim começo a empurrar ela mais contra a lama, imprenssando ela de um modo que seja ruim para tirar.
Quando vejo estar bom me levanto:
-O pote da Ruby não quer soltar, irei chamar ela. -Sem mais nem menos sai correndo para dentro da pequena casinha, até ser parada por Josie Pye:
-Sabia que vocês órfãs são todas iguais, mesquinhas e insignificantes.
-O que você disse? -Pergunto nao acreditando no que ela disse.
-Isso mesmo que você ouviu.
-Olha se você me der licença, tenho uma coisa melhor pra fazer, não tenho tempo de ficar ouvindo as merdas que saem de sua boca.
Passo por ela é vou até Ruby, onde estava chorando de leve:
-Ruby, preciso da sua ajuda. -Digo tirando as coisas que estavam em sua mão.
Logo saí a puxando rápido, assim antes de virar a parei de frente para mim:
-Ruby seu pote de leite está preso na lama, você precisa de ajuda para tirar.
-O que, como assim?
- "Seu pote". -Digo entre aspas. -Está preso, você precisa de ajuda. -Digo apontando sorrateiramente para Guilbert. -Para tira-lo..
-Ah!!-Então finalmente entende.
Nós aproximamos de Guilbert e então tomei iniciativa:
-Guilbert, a Ruby precisa de sua ajuda. - Ele me olha depois olha pra ela.
-Me pote...
-Como?
-O pote de leite dela está preso, tem como você pegar pra ela?
-Claro, qual é?
-Qual é? -Ela sussurra pra mim.
-O que está endicado na lama.
-O que está enfin..
-Enficado. -Sussurro.
-Enficado na lama.
-Este?
-Esse mesmo. -Agora eu respondo, ele se abaixa e tenta puxar, logo ele consegue e estava cheio de lama, ele da uma lavada na água e a entrega, Ruby fica travada no lugar, talvez assustada com a aproximação.
-Obrigada Guilbert, você nos ajudou muito.
Saímos de la e Ruby ainda estava parada mas agora sorrindo:
-Ele me ajudou.-Me desculpe, mas você é bem fácil de persuadido em Ruby, Senhor.
-Sim, era você, por isso ele ajudou. -Então em um ato involuntário ela me abraça, agradecendo muito.
-Nao foi nada. -Falo rindo.
Então vou andando para dentro, me sentindo a menina mais inteligente do mundo, um ato, poderá me livrar o resto do ano.
Ruby falava animada com as meninas, Diana veio pulando até mim:
-É verdade que você fez isto a Ruby?
-Sim, mas o que tem de mais, só a ajudei.
-Se você soubesse como isto é especial para ela, mas ainda estou na dúvida, como conheceu Guilbert?
- Ele veio me cumprimentar hoje, eu apenas respondi, na aula anterior em que me juntei a Ruby, ela me contou melhor sobre sua paixonite por ele.
-Agora entendo tudo, você não sabe o meu alívio por ver que isto não será um problema como foi com Anne.
-Como assim? -Me Fasso de desentendida e então ela me conta toda a história. -Me desculpa Diana, mas na minha opinião isto foi ridículo, conversar com um rapaz não significa que eu goste dele.
-É que não sei como era na sua época Merlya, mas aqui, conversar com meninos É um tanto diferente.
-A burocracia do século XIX É realmente idiota. -Digo nervosa por finalmente viver o drama em que as mulheres desta época vivenciam.
-Burocracia? Ah, outra dúvida, ja que nenhuma das meninas entendeu, o que é merdas? -Por um momento encarei Diana e me segurei para não rir.
-Nao É nada, esqueça o que eu disse.
Assim nos aproximamos, as meninas falavam animadas sobre minha ousadia, Josie Pye ficou com a cara fechada todos os momentos e usando tentava me afetar eu apenas sorria pra ela com uma expressão cinica, o que ela disse de certo modo me fez pensar.
Se ser orfã, me faz ser parecida a Anne, então eu gosto de ser vista assim.
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De repente em Avonlea
Fantasía#1 Século-07/08/2018 #2 Jerry-22/12/2018 #3 Green-22/12/2018 A vida de Merlya não tem sido nada fácil e seu único modo de escapar é se concentrando na linda cidade de Avonlea, habitada pela pequena Anne, personagem onde se assemelha sempre, mas impr...