Passaram-se 2 meses voando.
Todos os dias sendo as mesmas coisas, Mamãe depois de uma semana de iniciante passou do turno da noite para o dia inteiro, papai sempre tinha que sair cedo de casa também, para ir ao seu consultório de trabalho ou para algum julgamento, meus irmão estudavam no período da tarde, e eu, ficava em casa com mil duvidas em minha cabeça e com o coração partido de saudades.
Passava a maior parte do tempo tentando ocupar minha mente com outras coisas, no começo até que não era tão ruim ficar sozinha, eu podia fazer algumas coisas que meus pais suspeitariam se vissem, como por exemplo, treinar minha mira com a adaga no quintal atrás da casa, eu improvisei um saco de pancadas que achei no sótão, tinha só a capa então eu enchi de areia e ficou até que parecido com o que eu treinava lá no hotel. Ficava a tarde toda treinando tudo oque Shancai me ensinou até não aguentar mais,era uma forma de me distrair um mais também de descontar toda a raiva que tinha.
*******
Esperei até ter certeza que todos estavam dormindo.
Levantei da cama e dei mais uma conferida em meus irmãos que dormiam, já estava com uma calça jeans então não me incomodei em trocar, calcei meu tênis branco e peguei a primeira blusa moletom que achei pela frente que era preta. Sai do quarto, desci as escadas, fui até o chaveiro pendurado na cozinha e caminhei até a porta da frente tudo na pontas dos pés. Já com as chaves em mãos abri a porta e depois a fechei calmamente para que não rangesse.
Coloquei as chaves no bolso da blusa, e já depois de ter passado pela cerca pequena, comecei a correr, para ficar longe de vista da minha casa. Já estando bem longe, coloquei a toca da blusa na cabeça e caminhei em direção a farmácia de 24h que era um pouco longe. Estava um vento gelado, a rua deserta, típico do horário das 2h da manhã.
Não sabia se estar fazendo aquilo era o certo, e nem se era só coisa da minha cabeça, mas a verdade era que a incerteza estava me matando. Por mais que tenha tido sinais, eu ainda não conseguia acreditar na possibilidade, ou talvez, não queria acreditar.
E se tivesse mesmo acontecido, como iria esconder de todos?
Perdida ainda em meus pensamentos, cheguei a farmácia.
Ao abrir a porta ela faz um barulhinho baixo do sininho que tinha encima dela, apareceu em seguida uma mulher de idade, seus cabelos brancos estava presos em um coque atrás da cabeça, usava um jaleco escrito farmacêutica.
Fui até e bancada onde ela parou e me olhou abrindo um sorriso.
-Boa madrugada mocinha.- Ela diz com uma voz rouca. Eu dou um leve sorriso.- O que deseja? - Demoro um pico para responder.
-Teste de gravidez.
***
BOMBAA!!!!!!
Por essa voces não esperavam não é?
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Beijinhos!

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No meio da noite
Roman d'amour(Concluído )"Um grande amor separado por um segredo a ser mantido." Já pensou em como seria acordar sem memória alguma? Livia uma garota de 18 anos,muito corajosa e destemida, perde a memória misteriosamente, a partir de então sua vida é resum...