Entre O Tráfico

01

Marília Almeida, 19 anos.

Leandro Silva, 31 anos.
vulgo: Ls.

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Marília 💫

Hoje era um dia como todos os outros, eu observava ele subir o morro de moto, com a fiel na garupa.

Ele sempre arrumava um jeito de desviar o olhar, ou até de lançar sorrisinho bem discreto.

As vezes eu queria estar ali, no lugar da fiel.

Mas eu nunca aceitei a condição de amante de ninguém, principalmente dele mesmo que eu não ia aceitar.

Achava o Leandro muito lindo, é o dono do morro e muito legal, o problema é que ele é casado, então o que tem de bonito, tem de filho da puta.

Na verdade eu sempre batia muito o pé com as meninas aqui do morro, porque pra mim, não adianta nada tu ser amante do cara se no final, não é tu que vai escutar o "te amo" dele.

Amantes não passam de marmitinhas de homens escrotos, generalizando sim, pois não são só bandidos que traí mulher.

Confesso que eu já tive milhares de chances de sentar pra ele, ou até mesmo um beijinho, mas nunca fiz.

Apenas transei com ele duas vezes, quando ele estava separado da mulher, eu fui porque achava que eles tinham terminado mesmo, até porque quem tava espalhando que tinha terminado foi ela.

E cara, as fiéis só pensam na grana e status e até aceitam ser cornas pra isso, então pra uma mulher chegar e falar que acabou, o bagulho tem que ser de verdade.

Mas depois de um mês, eles voltaram e aí, claro que eu me afastei e voltei pro meu lugar de solteira e sozinha.

Eu moro com minha mãe, se eu sou bandida ela é dez vezes mais. Vive com homem do lado, toda hora trocando, alguns bandidos, outros empresários, geral se amarra na coroa!

Não passamos por dificuldades, graças a Deus, vivemos bem e ainda conseguimos fazer alguns luxos nossos.

Maria: Filha, eu tô saindo e não sei se eu volto hoje, tá bom? - Tirei os olhos da televisão.

Marília: Tá certo, cuidado! - Ela sorriu.- Te amo!

Maria: Cuidado você, mulher. Não vai sair hoje não?

Marília: Já já arrasto pro baile, nega.- Ela beijou minha cabeça.

Maria: Te amo, juízo e camisinha.- Revirei os olhos, sorrindo e ela abriu a porta.

Continuei assistindo aquele desenho, chamado turma da Mônica e nem deu muito pra a porta da minha casa ser aberta e invadida pelas minhas amigas.

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• Essa história não é continuação de nada.

• Todos os capítulos terão metas de +100 comentários, para eu poder soltar o próximo.

• Opiniões que não vai ajudar/ acrescentar em nada, não são bem vindas! Agora, opiniões que ajude o livro a evoluir, sempre vão ser bem vidas.

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espero que vocês gostem de +1 livro.