Entre O Tráfico

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Marília 💫

Coloquei as fotos na mesa e fui em direção a porta, vendo ele pegar o fuzil, colocar nas costas e pegar a chave da porta.

Ls: Eu posso ser o maior vacilão e filha da puta com você, mas ainda quero teu bem.- Falou me olhando.

Marília: Se você ao menos provasse pra si mesmo que quer alguma coisa séria comigo, juro que eu não seria tão chata com você assim.- Abri a porta.- Mas na primeira oportunidade de quando você vê um rabo de saia, esquece tudo.

Ls: E se eu não fizer mais isso? Porra, Marília. Tô o dia todo apertando a tua mente e não mereço uma chance? - Eu ri e ele abriu os braços.

Mari: Todo mundo tem uma chance de ser e fazer o que quiser.- Falei indo embora e ele segurou minha cintura.- Não falei que tinha chances comigo, gato.

Ls: Tenho nem um pouco? - Falou segurando minha cintura e eu ri.

Ele olhou pra minha boca e fez menção de beijar, arqueei a sobrancelha e ele sorriu debochado, beijando minha bochecha e me soltando.

Encarei ele por alguns segundos e dei as costas, sentindo ele puxar meu cabelo levemente.

Alguns homens ali olhavam disfarçadamente e outros nem se importavam de dar na cara que estavam olhando.

Era muito difícil o sentimento de amar e não poder confiar.

Por exemplo, se ele fez com outras, comigo pode não ser diferente.

O que ele fala pra mim, pode ter falado pra todas também.

Então, eu posso ser taxada como chata, insuportável, como for, mas só eu sei quem é o Leandro, então ninguém além de mim de o mínimo direito de abrir a boca e querer opinar.

Continuei seguindo o caminho pra casa calmamente, ate encontrar vestígios da minha mãe.

Eu sorri e ela logo desceu as escadas enrolada na toalha, sorrindo também.

Maria: Acho que estou apaixonada...- Falou rindo boba.

Marília: Eu também, mas a diferença é que você ta gostando de alguém que preste pelo menos...- Ele negou com a cabeça.

Maria: Sei que a bastante cedo, mas você quer ir jantar comigo e com o Maurício hoje?

Marília: Tem comida né, não precisa nem implorar.- Ela sorriu animada.

Maria: Você tá bem? Soube que o Leandro tá solteiro aí...- Sentou no sofá comigo.

Mari: E tá revirando minha cabeça, mãe...- Choraminguei e ela passou a mão na minha bochecha, fazendo carinho.

Ela me puxou pra perto e me abraçou, enquanto me obrigou a contar o que estava acontecendo em apenas 1 dia..

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