Entre O Tráfico

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Marília 💫

Eu estava bem amorzinho com o amor da minha vida, que por uns segundos parecia estar puto e por outros, estava super feliz.

Ls: Mas e essa cara aí? - Falou tirando os olhos da televisão.

Mari: Tô cansada...- Falei me aconchegando nos braços dele.

Ele me apertou e beijou minha bochecha, deitando na cama e me abraçando por trás.

Era estranho porque não estávamos em nosso quarto, estamos no quarto de hóspedes que é na parte de baixo da casa, porque ficava muito ruim subir e descer cadeira de rodas e só vamos voltar pro quarto quando ele tiver 100% bom. O que nem vai demorar muito.

Fiquei olhando pro nada, enquanto ele me fazia carinho e assistia o filme ali.

Mari: Acho que vou dormir...- Falei me ajeitando mais ainda nos braços dele.

Ls: O que tu tem mermo ein? Tá toda xoxa aí e nem tá me largando, logo tu que reclama quando eu fico perto demais por muito tempo.

Mari: Essa fase já passou, vamo respeitar..- Falei rindo.

Ls: Tu tá ligado que tu é a mulher perfeita pá mim, né não? - Neguei com a cabeça pra ele.

Mari: Sabia que eu te amo pra caralho? - Falei sorrindo.

Ls: Eu também...- Ele beijou minha nuca e alguns segundos, escutamos a porta sendo aberta com força e uma gritaria.

A gente se assustou e eu levantei, ajudei ele a levantar que nem foi preciso muito, mas eu quis.

Saímos do quarto que já era na sala e olhamos pra minha mãe e pro menor que pareciam estar brigando.

Maria: Filha, desculpa ter chegado assim sem avisar. Porém eu posso ficar aqui? - Falou, me olhando.

Menor: Tá aí, Marília. Se ela não puder ficar aqui, fala que eu arrumo um barraco pra ela..- Olhou pro Leandro.

Mari: O que que tá acontecendo gente? - Cruzei os braços e deixei o Leandro sentado no sofá.

Menor: A Maria estava grávida e abortou, sem falar nada.- Olhei pra minha mãe.

Maria: O corpo é meu...- Falou cheia de marra.

Menor: Mas não custava nada falar alguma coisa pra mim, já que eu era o pai...- Falou em um tom de decepção.- Tô indo, Marília.

Mari: Ei, vem cá...- Vai indo atrás dele que já tava perto do carro dele e me joguei nos braços dele.- Você vai ser vovô.

Menor: Tu tá grávida, caraí? - Falou animado, mudando toda a cara de decepção.

Não tô dizendo que esses homens são todos bipolares.

Mari: É né, tou. Quero você acompanhando de perto tudo, passo a passo...- Ele sorriu animado, passando a mão na minha barriga.- Tá tá, para com isso.

Menor: Te amo muitão, carai.. - Falou me levantando do chão e eu bati nele rindo.

Mari: Se precisar conversar eu tô aqui, te amo! - Falei beijando o rosto dele.

Ele beijou minha testa e sorriu pra mim, entrando no carro. Mandei beijinhos pra ele, vendo ele fazer uma careta e andar com o carro

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