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Ls: Tem certeza que tá bem? - Olhei pra ele, balançando com a cabeça.

Mari: Se eu não conseguir, eu falo...-Ele negou com a cabeça e eu fiz força.

Coloquei ele em pé na minha frente e ele negou, fazendo uma cara de dor pra mim.

Mari: Respira fundo...- Falei fazendo força.- E aí?

Ls: Não dá, agora não...- Falou colocando a mão na cama.- Jaé?

Mari: Consegue levantar a perna? - Falei colocando ele com cuidado, sentado na cama.

Ele negou com a cabeça e eu me ajoelhei, tocando na perna dele. Ele não teve reação e eu levantei a perna dele, com cuidado.

Ls: Doeu...- Falou baixo e eu olhei pra ele.- Faz isso com a outra, caralho...

Mari: É sério, amor? - Sorri boba e ele balançou a cabeça.

levantei a outra perna e ele fez uma cara de dor, porém sorriu.

Ls: Conseguir sentir, caralho. Porra, eu conseguir sentir, Marília...

Mari: Quer tentar levantar de novo? - Falei me levantando.

Ls: Não tá fodendo tua coluna? - Neguei com a cabeça.

Sentir meu estômago embrulhar e coloquei a mão na boca, sai dali e fui correndo pro banheiro do corredor. Vomitei novamente e e lavei a boca.

Respirei fundo e voltei pro quarto com uma cara de cínica.

Ls: Que isso? - Cruzou os braços.

Mari: Comi muito no almoço...- Falei passando a mão na boca.

Ls: Tu nem comeu no almoço direito...- Fiz cara de deboche pra ele.- Tu tá grávida?

Mari: Tô? - Perguntei pra ele, sentando no colo dele.

Ls: Fala tu, Marília.- Falou levantando a sobrancelha.

Mari: Amor, sei não.- Ele semicerrou os olhos.- Tô dizendo, cara.

Ls: Vai fazer os bagulho dos exame né, neguinha? - Neguei com a cabeça e respirei fundo.

Mari: Vou, caraí...- Falei sem importância.- Mas você vai querer tentar?

Ls: Só um pouco...- Falou sem demonstrar animação.

Sorri animada e beijei ele, me levantando do seu colo. Coloquei ele em pé na minha frente ele me olhou, dei um passo pra trás, segurando ele e ele olhou pra baixo, fechando os olhos com força.

Mari: E aí? - Falei e em segundos, sentir ele fraquejando a perna.

Não conseguir segurar e a gente caiu no chão, ele me olhou rindo pra caralho e eu olhei sem entender.

Ls: Eu... acho que tô conseguindo, irmão...- Falou rindo atoa e eu sorri, beijando ele.

Mari: Eu sei que a gente vai conseguir, juntos...- Falei com um sorriso bobo nos lábios também.

Ele ficou rindo atoa e eu sorri também, cada vez que nos olhávamos, sorriam mais.

Chegou a hora da Eduarda vim pra casa e ela chegou correndo, se jogando no colo do pai, que sorriu com a filha.

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Entre O Tráfico Onde histórias criam vida. Descubra agora