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Menor: Tua coroa é muito caôzeira.- Falou puto e eu ri.

Marília: Só nós duas sabemos o que ela já passou, então por mais que ela acredite nem que seja um pouco em você, vai ser muito complicado...- Ele negou, se levantando.

Me levantei também e joguei meu cabelo, fazendo um coque e ajeitando meu vestido, enquanto Leandro me seguia, até a parte de fora calado, mas logo abriu o bico.

Ls: Tu confia em mim? - Falou encostado na moto dele e eu encostei do lado.

Mari: Não muito.- Olhei pros lados e estava sem muita movimentação, só gente saindo e chegando no restaurante.

Ls: Lembra que eu te falei que não ia vacilar? É minha palavra de homem aquilo contigo, tá ligada? - Falou olhando pra mim e eu continuei olhando pra frente.

Mari: Espero que isso seja verdade.

Ls: Te garanto que é. Eu tô ligado que o errado da história sou eu e quem tem meter o pé atrás sou eu mermo, mas uma hora teu desinteresse vai cansar pá caraí.- Olhei pra ele.

Mari: Gosto do seu lado sincero.- Falei isso, vendo ele respirar fundo e balançar a cabeça, tirando o olho de mim.

Sorri fraco e observei minha mãe saindo com o Menor mais atrás, ele já estava sorrindo levemente e ela fazendo cara de paisagem.

Maria: Vamos, gatinhos? - Falou parando do nosso lado, enquanto o Menor foi na frente ligar o carro.

Ls se afastou e eu me afastei da moto também, ele ligou e eu olhei pra minha mãe que me esperava.

Marília: Eu vou com ele, tá bom? - Ela balançou a cabeça, indo pro carro.

Ele me olhou e eu subi na moto, sentindo todo meu vestido subir e eu pagar calcinha ali mesmo pra quem passasse.

Ls: Puta merda, esse vestido te deixar gostosa te deixa nua também.- Resmungou, tirando a blusa.- Melhor tu ir de carro, tá mó friozão pra eu ir sem blusa cara.

Mari: Uh, tá bom...- Falei rindo e novamente pagando calcinha pra descer da moto, ele respirou fundo e eu ajeitei meu vestido, vendo o carro do menor do nosso lado.

Menor: Coloca ali, pô...- Me jogou a blusa dele.- tá de boa.

Mari: Valeu, padrasto...- Brinquei, vendo minha mãe revirar os olhos e novamente subi na moto, colocando a blusa no meio da minha perna.

Agarrei o Leandro que ligou a moto e deu partida com tudo, saindo em disparada e nem vi o carro do menor mais.

Logo chegamos no morro e Leandro fez questão de passar pela praça buzinando e chamando atenção de muita gente, o que me fez revirar os olhos.

Ele parou na porta da minha casa e me ajudou a descer, ajeitando meu vestido.

Mari: Obrigada, gatinho...- Coloquei a blusa no ombro e desci meu vestido.

Ls: Se quiser usar umas roupas mais longas assim... tá ligada? não muito longa, mas tipo, que cubra dos pés a cabeça...- Brincou.

Mari: Dá próxima vez que for opinar sobre a minha roupa é melhor enfiar a língua em um canto...tá ligado? Tipo no cu.- Rebati.

Ls: Tá bom, fica de boa aí.- Ligou a moto novamente.- fé pá tu.

Olhei pros lados e me aproximei dele, segurando ele pelo pescoço. Encarei ele de pertinho e sorrir, vendo ele desligar a moto e segurar minha cintura, me beijando como dava.

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