Marília 💫
O tal Preto tinha ido atender um chamado dos seguranças dele, porque parecia que tava tendo treta em alguma boca.
Infelizmente, rodei meus olhos e parou no Ls, que sorria me olhando.
Mas era um sorriso tão filha da puta que não dá nem pra descrever, sabe aquela pessoa que fode com teu psicológico e com teu corpo todo, mesmo sem te tocar?
Infelizmente meu coração tem péssimo gosto sobre caráter.
Sustentei o olhar e acabei rindo, mas ele sorria de uma maneira sincera, tipo "tá sozinha, otária."
Eu conhecia os sorriso sinceros dele, pois ele já é meu crushzinho tem 4 anos e nesses tempos, ele não era casado ainda.
Então éramos bastante amigos e conversávamos demais, por exemplo, eu sempre quis ficar com ele mas achava errado pela nossa "amizade."
Já ele, diz que sempre quis ficar comigo, mas me achava fraquinha demais, o que me fazia rir e toda vez querer bater nele.
A Suelen, fiel dele não era uma flor no mundo, mas também eu acho que nenhuma mulher merece passar pela humilhação que é a traição.
Mandei dedo pra ele e ele mandou beijo, apontando com a cabeça pra mim. Eu balancei a cabeça negando, na mesma hora sabendo que ele iria vir aqui e foi isso que ele fez.
Ls: Sorrindo tu fica muito mais gata do que fazendo essas cara feia pra mim.- Puxou meu cabelo e eu fiz cara feia, vendo ele sentar no lugar que era ocupado pelo preto, anteriormente.
Mari: Longe de mim você fica mais gato também.- Falei de cara fechada.
Ls: Coe, Marília. Tô te elogiando, nem todo elogio meu é maldade.- Olhei pra ele, que nem demorou muito pra rir, me mostrando que era mentira.
Mari: Me pede desculpas, Leandro.- cruzei as pernas, vendo ele olhar diretamente para o meio delas.
Ls: Eu? Vou te pedir desculpas não. Tu é uma coisa que eu quero a mó tempão e tu sabe o poder que eu tenho...- Falou aproximando a boca do meu pescoço e a mão na minha coxa.
Fui me levantar e ele ficou na minha frente, me colocando contra o banco e a boca dele soltando o hálito quente e de bebida perto da minha.
Engoli no seco e olhei pros olhos dele, colocando a mão na barriga dele e empurrando pra ele se afastar.
Mari: Se você não respeita ela, me respeita por favor...- Pedi, tentando olhar pros olhos dele.
Ele fez menção em se aproximar mais e eu virei o rosto, fazendo ele beijar minha bochecha, dei um empurrão forte na mão dele e saí dali.
Eu poderia sentir uma atração muito forte pelo Leandro, ele podia ser o cara mais bonito daqui, pra mim, mas eu não ia aceitar esses bagulhos de amante.
Por mim e pela minha mãe principalmente, imagina que humilhação seria pra mim e como minha mãe iria ficar decepcionada?
Eu posso ser uma mulher de tudo, mas eu não pagava com a língua. Se um dia eu fosse ficar com o Leandro, iria ser com ambos solteiros, fora isso, eu quero é ficar distante dele...
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Entre O Tráfico
Ficção AdolescenteEntre o tráfico existia muitas coisas, droga, sexo, poder... mas entre o tráfico existia o nosso amor, existia eu e você.