Ls: Não vamo regredir, Marília. Caraí, não vamo voltar pro começo. Eu sei que tem momentos que eu te estresso e tu me estressa, mas tem calma comigo assim como eu tenho com você.- Falou passando a mão na minha coxa.
Marília: Olha as coisas que você tá me fazendo passar, Leandro.- Olhei pros olhos dele.
Ls: Tem momento que tu me xinga, me bate, só falta me matar. Eu só falo um pouco mais alto com você e eu sou o fodido? Assim fica difícil.
Mari: Fica muito difícil conviver com você realmente, ainda bem que você sabe.- Ele me olhou com deboche.
Ls: Eu te amo pra caralho, sou a pessoa mais apaixonada do mundo por você. Eu te dou meu mundo pra te ver sorrindo. Você sabe que eu não escondo mais nada de você, porra, a gente tá junto na caminhada.
Mari: Que caminhada? Tô sentada e você também.- Ele riu, segurando meu rosto.
Ls: Amo você.- Beijou minha testa.
Eduarda: Muito bem.- Olhei pra ela que se afastava da gente sorrindo.
Revirei os olhos e cruzei os braços, vendo o Leandro beijar minha bochecha.
Suelen: Queria te pedir um favorzão, cara...- Nós dois olhamos pra ela, que estava com a Sara no colo.- Você pode ficar com ela hoje de noite?
Ls: Sei não, tu vai pra onde? - Me olhou e eu neguei, sorrindo debochada pra ele.
Suelen: Saí com minhas amigas, só hoje.
Mari: Falou isso final de semana passado e só foi buscar a menina na terça feira, rolê duradouro né? - Leandro olhou pra ela.
Suelen: Tô falando com você não, mona!
Mari: Tá sim, gata! Porque você tá falando em deixar ela na minha casa, se o Leandro cuidasse dela sozinha, tudo bem. Agora ele mal para em casa e eu não tenho obrigação de ficar olhando ela enquanto você acha que é festeira.
Ls: Sei não, Suelen. Se tu não for buscar ela amanhã de manhã, não vai dar bom pra tu.
Suelen: Eu prometo que vou, por favor.- Leandro me olhou.
Ls: E aí? - Neguei com a cabeça.
Mari: A filha é sua, lembre que a sua obrigação é cuidar dela, não é minha. Sou sua mulher, não sua babá particular.
Suelen: Não entendo porque você não faz questão com a Eduarda.- Respirei fundo.
Mari: Eduarda só tem a minha e ao Leandro, Eduarda é a minha filha adotada. Ela não tem mãe, então por ela eu faço esse papel. A Sara tem mãe e tem pai, então como eu já disse, se quiser deixar ela, tudo bem, mas a responsabilidade de qualquer coisa, é do Leandro.
Ls: Pode deixar ela lá..- Olhei pra ele que balançou a cabeça, então eu dei os ombros.
Suelen: Obrigada.- Falou animada.
Mari: Vai ficar com ela viu, gatinho? Vou pra casa da minha mãe hoje comemorar o aniversário de casamento dela e vou dormir lá.
Ls: Tira essa comigo não! - Falou rindo e me dando soquinho na coxa.
Mari: Eu falei, não sou babá de ninguém, vida.- Ele respirou fundo e eu sorri.- Te amo.
Ele bufou e eu segurei o rosto dele, dando um leve selinho que ele me segurou pra virar um beijo.
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Entre O Tráfico
Teen FictionEntre o tráfico existia muitas coisas, droga, sexo, poder... mas entre o tráfico existia o nosso amor, existia eu e você.