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eu te amo demais, melhor marido do mundo 🖤🖤
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Observei ele pegar um pedaço de queijo da bandeja e sorri, beijando a cabeça dele.
Mari: Vai querer ir no médico quando? - Falei passando o polegar no ombro dele.- Achei um perfeito e tem horário pra hoje.
Ls: Não vou em caralho nenhum...- Falou grosso.
Mari: Tá bom, problema seu então! - sai da página do Google.- Não vou ficar insistindo, ouviu? Tô tentando, fazendo tudo pra te ajudar, mas não vou ficar o tempo todo falando o que você precisa fazer.
Ls: Vai tomar no cu, rapariga do caralho.- Falou em tom de brincadeira e eu revirei os olhos.- Pode ser hoje.
Mari: Tá bom. Lembre que eu sempre vou te apoiar nas tuas decisões, porém ainda sim vou querer o melhor pra tu quando eu ver que a tua decisão não é uma das melhores.
Ele balançou a cabeça, não dando importância e eu bati na orelha dele.
Marquei o médico para as três da tarde e beijei a cabeça dele.
Eduarda iria da casa da minha mãe pra escola e depois menor iria trazer ela aqui.
Eu iria ter que faltar o curso e eu já tava pensando que iria ter que largar, pois eu não sabia até quando isso iria durar.
Ls: Como nós faz pra descer pra sala? - Olhei pra ele sem saber como responder.
Mari: Vamo tentar? - Me levantei da cama.- Vem cá, faz força pra sentar.
Ls: Esquece, Marília. Eu fico aqui no quarto, relaxa...- Eu dei um tapa no braço dele.- Ô caralho de mulher abusada do inferno.
Mari: Vem logo, porra.- Puxei ele com força e ele riu.- Eu quero você tentando, de verdade. Por mim, tenta mesmo, sério! Mas se você não conseguir, fala, tá bom?
Ls: Tu vai se machucar, Marília. Deixa isso quieto, parceiro.- Ignorei a fala dele.
Mari: Sabe contar? Então conta comigo ein..- Ele me olhou com tédio.
Segurei ele pelas costas e fizemos força, ele ficou em pé na minha frente.
Fiz força, assim como eu vi que ele estava fazendo pra nenhum de nós cair.
Mari: Consegue? - Ele não me respondeu, apenas me olhou.- Amor, você consegue?
Ls: Me solta, Marília...- Falou seco e eu olhei pra ele.
Mari: Eu nunca vou te soltar, ein...- Fiz careta, olhando pros olhos dele.- Tenta, mas não tenha medo de dizer pra mim que não tá dando.
Ls: Eu não consigo, porra.- Gritou, empurrando minhas mãos e caindo na cama.- Era isso que tu queria escutar? Então, caralho.
Olhei pra ele apreensiva e me calei, ajeitando ele na cama. Ele enfiou a mão no rosto, esfregando e eu ajeitei minha roupa.
Mari: Irei fazer o almoço, se precisar e quiser, é só gritar ou ligar...- Falei jogando o celular dele em cima dos peitos dele.
Ele não me olhou, não respondeu ou acenou com a cabeça. Saí do quarto e fui direto pra cozinha, colocando uma música e tentando me acalmar.
