Ls: Tu tá bem? - Falou com a voz rouca.
Mari: Você tá? - Falei me sentando na cama, na frente dele e limpei meu rosto.
Ls: Um pouco...- Sorri fraco, limpando o rosto dele.
Mari: Vamos tomar banho? - Falei olhando a hora.
Ls: Cadê a Eduarda?
Mari: Deixei ela na minha mãe, quando eu cheguei ela já tava dormindo e eu achei melhor deixar ela logo lá...- Ele confirmou com a cabeça.- Mas e o banho?
Ls: Não dá, Marília...- Negou com a cabeça.
Mari: Claro que dá sim, Maurício deixou uma cadeira de rodas ali.- Ele ia falar, mas eu não deixei.- Amor, eu entendo que está sendo difícil demais pra você, é foda ter que aceitar isso. Mas eu tô aqui por você, tentando te ajudar do meu jeito. Colabora comigo, por favor!
Ls: É foda pra mim, Marília. Eu não quero, eu odeio depender de qualquer bagulho.
Mari: Estou cuidando de você, como você cuidaria de mim. Somos quase casados e essa é minha obrigação...- Dei um selinho nele.- Me ajuda?
Ls: Vai logo...- Bufou e eu fiz uma careta, dando outro selinho nele.
Levantei da cama e fui até o corredor, peguei a cadeira e montei, coloquei do lado da cama e olhei pra ele, respirando fundo.
Mari: Isso não vai ser pra sempre, eu te prometo. Daqui há alguns dias você não vai nem lembrar que teve essa fase, vai tá sambando comigo nos bailes...- Falei amarrando meu cabelo.- Vem cá.
Ls: Vai foder tua coluna, Marília...- Olhei feio pra ele.
Mari: Marília pra cá, Marília pra lá. Me chama de amor, porra.- Briguei com ele e conseguir tirar um sorriso daquele rostinho perfeito.- Sou apaixonada por você.
Ls: Eu te amo...- Sorri fraco, segurando ele.
No três, fizemos forças juntos e eu conseguir colocar ele na cadeira. Sentir uma puta dor infeliz nas minhas costas e me sentei, vendo ele me olhar.
Mari: Se eu fizer um boquete, você deixa essa carinha de sofrido de lado? - Revirei os olhos e ele sorriu, confirmando com a cabeça.- Tá bom.
Ls: Se minha rola ainda funcionar também.- Falou em tom de deboche.
Mari: Amo você de qualquer jeito...- Brinquei e ele riu novamente.
Me ajoelhei na frente dele, tirando a bermuda dele e comecei a punhetar seu membro, vendo ele me olhar, passando a mão no meu cabelo.
Chupei ele até ele gozar na minha boca o que aliviou mais a tensão dele.
Tirei minha roupa, assim como a dele e fomos seguindo pro banheiro. Podia molhar a cadeira então foi tudo mais fácil.
Até cheguei a tentar sexo com ele, mas ele negou e eu sabia que deveria ser foda pra ele não ter o poder.
Deixei isso de lado e fiquei distraindo ele, com outros assuntos que talvez pudessem tirar um sorriso dele.
Quando eu desliguei o chuveiro, após ambos banhados, sentir uma vontade imensa de colocar tudo que eu comi pra fora.
Vomitei no vaso, vendo ele me olhar preocupado e eu me levantei, indo escovar os dentes.
Ls: Qual foi? - Falou passando a mão no rosto.
Mari: Não sei.- Olhei pra ele e me olhei no espelho.
neguei com a cabeça e voltei a escovar meus dentes, ele escovou sozinho e eu ajudei ele a voltar pra cama e a se vestir.
Minha coluna já doía um pouco pelo meu espírito de velha, coloquei ele sentado na cama e pedi pra ele passar um gel que era bom pra aliviar dores.
Ele fez o que conseguia, me deixando totalmente confortável.
Ajeitei ele do meu lado e apaguei a luz, depois de ter dado água pra ele. Deitei do lado dele e fiquei fazendo carinho no seu cabelo, até sentir que ele estava dormindo, porque eu sabia que ele não ia dormir se eu deixasse ele sozinho e fosse dormir primeiro.
▪▪▪
+100

VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre O Tráfico
Teen FictionEntre o tráfico existia muitas coisas, droga, sexo, poder... mas entre o tráfico existia o nosso amor, existia eu e você.