Ls: Amanhã vou pegar a Eduarda, tu vai ficar com a gente? - Falou passando a mão na minha bunda.
Marília: Hm, vou sim. Mas eu preciso ir entregar uns currículos antes.
Ls: A gente ver isso depois...- Balancei a cabeça, bocejando.
fechei os olhos e fiquei sentindo ele passando a mão na minha bunda com uma respiração acelerada pós transa.
Ls: Marília?
Mari: Oi? - Murmurei, de olhos fechados.
Ls: Me fala uma parada que se eu fizesse, tu nunca mais olharam pra minha cara.- Eu abrir os olhos, entrelaçando nossas mãos que estavam perto.
Mari: Têm várias coisas, amor. Traição, você esconder coisas, querer gritar, bater, essas coisas.
Ls: E se eu nunca fizer esses bagulhos, se quem vacilar comigo for tu, o que acontece?
Mari: Bom, eu já bato em você, já grito com você então tá suave.- Brinquei.- Assim como eu, você tem todo direito do mundo de não me perdoar.
Ls: Eu sou trouxão, eu te amo pra caralho pra não perdoar um erro teu.
Mari: Não, amor. Se liga, você mesmo falou que em momentos a gente vai errar, assim como você não é, eu não sou perfeita. Mas você pensa em fazer alguma dessas coisas comigo?
Ls: Não.
Mari: Eu não penso em fazer com você também e meio que isso é amor, tá ligado?
Ls: Não.- Murmurou e eu ri, olhando pra ele.
Mari: Eu acho que o amor não é suficiente pra um relacionamento, sabe? Mas tipo, o respeito, carinho, a vontade de ser amigo do outro, tudo isso se faz de amor.
Ls: Para de falar que eu já tô viajando e tô entendendo porra nenhuma.- eu ri, batendo na cabeça dele.
Ele beijou meu pescoço e passou a mão nos meus seios, me fazendo afastar o cabelo.
Mari: E a Suelen? - Perguntei, fazendo ele parar os movimentos e eu ri.
Ls: Tá na dela, tá pelo morro aí e eu não posso ir pras consultas no bagulho, mas eu tô acompanhando aí.
Mari: Tá mesmo? - Me sentei na cama, fazendo ele olhar pros meus peitos e passar a mano no rosto.
Ls: Tô trabalhando também aí fico quase sem tempo.- Falou brincando com o bico do meu peito e eu dei um tapa na mão dele, revirando os olhos.
Mari: Tem certeza, Leandro? - Me cobri com o lençol.
Ls: Eu mal vejo ela também, pô. Não tem muita coisa pra eu fazer nesse tempo, a barriga não fala comigo nem esses bagulhos, vou quando dá ver como tá.
Mari: A barriga não fala, mas o teu filho lá dentro te escuta.
Ls: Tu vai me dar o meu menino...- Olhei pra ele, sem graça.- Não agora, pô. Mas as duas só me deram menina, a Suelen tá grávida de uma menina também, quando tu ficar grávida vai ser menino.
Mari: E você vai amar os três, independe de sexo igual, porque você não vai vacilar com nenhum dos seus filhos.- Falei em tom de ameaça, mas dei um sorriso amigável no final.
Ele balançou a cabeça, confirmando e eu sorri, subindo em cima dele e beijei o príncipe sapo.
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Entre O Tráfico
Teen FictionEntre o tráfico existia muitas coisas, droga, sexo, poder... mas entre o tráfico existia o nosso amor, existia eu e você.