Entre O Tráfico

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Menor 💸

(foto dele na midia)

Quando vi a Marília chegando com o outro, tive a certeza que o bagulho tava bem de verdade.

Apesar da gente não ter o mesmo sangue, o bagulho é cuidado com ela.

Gosto demais da Maria, mas a filha da puta é mó cu doce comigo as vezes, mas já tô me acostumando a comer o cu dela.

Poucas vezes ela ficava de carinho ou demonstrando os bagulhos pro meu lado, eu sou o mais legalzin da relação.

Por isso eu falo, homem só sofre na mão de mulher.

Ls: E aí, menor.- Falou batendo na minha mão.

Menor: Fala, corno.- Chutei a perna dele e a Marília sentou do meu lado.

Marília: Mãe tá trabalhando? - Deitou a cabeça no meu ombro.

Menor: Foi comprar os bagulhos aí, de comida.- Puxei o cabelo dela.

Ls: Aí, Mari.- Ela olhou com ele pra deboche e ele riu.- Tu deveria fazer uma surpresa pra mim né?

Mari: A surpresa vai ser você ir pra sua casa agora, palhaço.- Falou, era igualzinha a mão.

Ls: Eu vou porque tu vai ligar com saudades, eu tô na tua cola já...- Falou e ela estendeu a mão pra ele.

Mari: Tá bom, vamo ver quem consegue ficar mais tempo sem falar?

Menor: Tenta não, Leandro.- Falei rindo e ele negou com a cabeça, abraçando ela a força.

Ls: E eu sou maluco? - Beijou os cabelos dela.

Ela levantou a cabeça e ele só deu um selinho nele, joguei a almofada nele que saiu rindo e ela deitou do meu lado novamente.

Menor: Por que tu não faz um bagulho pra ele?

Mari: Maurício? - Falou como se fosse algo muito errado.- Me ajuda pra eu te ajudar né.

Menor: Uê, parceira. Custa nada não agradar o outro, menor. Tu não gosta quando ele te agrada? Então, porra. Tu tem que parar de se achar a princesa do gelo, igual tua mãe se acha a rainha.

Ela me deu um tapa no braço e eu devolvi, sem força, vendo ela revirar os olhos e bufar.

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