Não tão desconhecido assim

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[...]

Acordei sentindo um frio diferente pelo meu corpo logo notando que estava só com minha calça, minha cabeça por um momento rodou e eu olhei para o teto tentando focalizar minha visão.

Olhei ao redor e percebi que não estava no meu quarto, não mesmo.

Ouvi um barulho de panela e um cheiro de comida se fez presente, me levantei assustado tropeçando nas roupas pelo chão. Meu Deus eu dormi com alguém que eu nem me lembro o nome!

Peguei minha camisa que estava jogada no chão junto com meus sapatos e desci as escadas correndo, o corredor era enorme então logo me vi perdido, minha cabeça doía e eu estava jurando que poderia vomitar naquele carpete branquinho e macio.

— Ah, você acordou. — O barman da noite passada falou saindo de um porta que eu deduzi ser a cozinha. — O que está fazendo todo assustado? — Riu simpático e eu engoli em seco, Minji sempre me disse que pessoas gentis demais sempre são as piores. — Venha comer.

Logo ele sumiu porta adentro novamente, coloquei minha camisa e o segui entrando na cozinha. Era grande e iluminada, o que me fez fechar os olhos por alguns instantes.

— Então... V-você pode me explicar o que aconteceu ontem? — Perguntei me sentando num banquinho alto, apoiando minhas mãos - que suavam frio, na bancada.

— Bom, ontem nós ficamos. — Disse simples e dando um sorriso enquanto colocava dois pratos na bancada.

— Eu transei com você?!

— Não! — Riu alto, o que me deu vontade de estapeá-lo. — Chegamos aqui em casa e você começou a passar mal, vomitou no meu sofá e depois desmaiou nele.

Se há uma pessoa mais azarada e ridícula que eu, por favor faça-se presente. Eu sou muito azarado, nem o conheço e já passei vergonha.

— Limpei você e o joguei na minha cama, tipo, literalmente. — Me entregou um comprimido, provavelmente para dor de cabeça. Dei de ombros o tomando com o suco que estava no meu copo. — Se você quiser te levo para casa.

— Eu não queria incomodar mais, porém vou ter que aceitar já que não faço ideia de onde estou.

•∆•

A manhã inteira Baekhyun - que me relembrou seu nome - se mostrou uma pessoa gentil, ao contrário de certos ogros que eu namorava.

Ok, Youngjae era doce e gentil comigo mas certas horas ele parecia mais um animal, várias vezes fechava a cara e falava alto comigo. Mas eu ainda sinto falta dele.

— É aqui. — Apontei para a minha casa temporária vulgo casa dos Choi.

Baekhyun me entregou seu celular e pediu para que eu salvasse meu número, estava claro que eu estava desconfortável com ele me cantando toda hora mas ele parecia uma boa pessoa.

— Tchau, me liga.

— Ligo sim, e obrigado por tudo. — Sorri mais abertamente que eu pude e corri para dentro da casa.

• Narrador on •

Jaebum entrou afobado demais na casa para controlar a força com que fechou a porta, assustando os irmãos que estavam no sofá assistindo um programa qualquer que se passa às 14:00 - hora que o Im tinha voltado.

— Oh, Jae. — Jinyoung se pronunciou, Youngjae que estava ao seu lado olhou para o Im parado na porta como se quisesse falar algo mas era orgulhoso demais. — Você está bem?

— Estou ótimo! — Sorriu subindo as escadas.

A sala ficou em silêncio, os dois já imaginando o por que de Jaebum estar tão animadinho depois de uma noitada.

Youngjae suspirou deitando a cabeça no colo do irmão que logo se pôs a fazer carinhos sutis em seus fios. Que o Choi mais novo havia errado era fato, mas ainda era ruim ver o irmão triste.

Jinyoung entendia que tinha de juntar os dois novamente, e obrigaria Yugyeom a ajudá-lo, claro que o recompensará.



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Ai , mamãe tá dando duro postando dez capítulos pra vocês 🤧♥️ por favor, favoritem os capítulos e compartilhem, já estamos em reta final irra

Xoxo, Lulu

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⏰ Última atualização: Jul 20, 2019 ⏰

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