Capítulo 25

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Ayla Jones

-Estou sabendo que temos duas mulheres fodas aqui. - Dylan fala rindo secando o cabelo em pé na porta. Ele está com uma bermuda de pano e pelo jeito sem cueca. A visão é maravilhosa. Adoro quando ele fica assim.

- Matei um cara hoje. - Falo olhando preocupada com a reação dele.

-Eu sei. Foda -se. Eu te conheço Ruiva. Você fez o que eu faria. - ele fala, penduro a toalha e senta no chão nas minhas pernas.

Ela sorri. Parece estou um pouco mais tranquila. Fico sentada na cama e ele alisando minha perna de costas pra mim.

-Espero que isso não aconteça de novo. Mas tome cuidado. Porque você estava em desvantagem. Não quero chegar aqui e ter que te enterrar. - Ele fala preocupado.

-Eu sei. Vou tomar cuidado.- Falo pensando.

Nós dois estamos nessa a um ano. Não sei o que somos. E isso não me incomodava até hoje. Não preciso de um rótulo. Mas seria legal ter.

- Dylan.. o que somos... Aqui ? - Falo olhando pra ele que está de costas sentado no chão.

- Sobreviventes do fim do mundo, moradores de um Bunker. - Ele fala de costas pra mim e no final da uma risada.

Ele não está levando a sério a conversa. Está debochando de mim outra vez. Sendo o babaca de sempre. Pensei em mandar ele se Fuder, mas é isso que ele quer. Não vou dar esse gostinho a ele. Levanto da cama irritada. E saio andando.

- Vai aonde Ruiva? O que foi? - Ele fala rindo e levantando rápido.

- O que foi? - Repito no tom dele debochando e saio do quarto.

- Me diz o que está acontecendo Ruiva. - Ele para, abre os braços e fala rindo.

Meu sangue ferve. É mais forte que eu.

- Vai se Fuder Dylan. - Falo puta e ele começa a rir. Gargalhar na verdade.

- Vem aqui. Deixa eu falar com você. - Ele vem na minha direção.

- Vou socar sua cara se você chegar perto - Falo preparando um soco.

- Você fica tão gostosa quando está irritada. Da pra sentir seu sangue rogando fogo daqui. - Ele ri. Se aproxima e me abraça e eu tento sair, então ele começa a falar. - Você é o melhor presente que eu poderia ganhar do fim do mundo. Não tenho como agradecer por você ter invadido meu Bunker naquele dia e por ter ficado mesmo contra a minha vontade. Eu Amo esse seu jeito esquentado, quando o seu sangue ferve e quando você manda eu me Fuder. Amo quando você me desfia e quando tenta ser forte comigo. Amo cada sarda sua e esse cabelo mesmo quando ele está pegando fogo. - Ele me afasta olha nos meus olhos, ajoelha - Não sei o que somos aqui. Mas sei de uma coisa... Eu amo você Ruiva. Fica comigo.... Namora comigo.

Fico olhando ele sem reação. Eu não sei o que fazer em uma situação como essa. Nunca pensei que poderia passar por isso. Quando percebo meus olhos estão cheios de lágrimas que eu não consigo controlar.

- Você acredita que ele disse que não iria ajoelhar - Alex fala para Amber de deboche e ela começa a rir - Mostra o colar pra ela gênio. Ficou tão nervoso que esqueceu.

Dylan fica nervoso e envergonho. Levanta de uma vez só. Fico vermelha na hora e limpo minhas lágrimas correndo. Percebemos que estamos no corredor. Dylan tira um caixa do bolso todo desajeitado. Com um colar e um anel.

- Safado. Pegou o anel e eu nem vi. - Alex começa a rir.

Dylan fica esperando uma resposta como se já não fosse óbvio demais.

- Diz que aceita Ayla. Ele está morrendo de nervoso. - Alex fala rindo.

- É claro que sim babaca.- todos começam a rir. Dylan me dá um beijo e me abraça aliviado.

Eu seguro meu cabelo do topo da cabeça, Dylan coloca o cordão. Uma pequena pedra vermelha redonda. Ele disse que combina comigo. Segurou minha mão e colocou o anel com a mesma pedra do colar, combinando. Eu estava muito feliz. Mesmo ele sendo um idiota. Eu estava muito feliz.

-Grace agora a Ayla é oficialmente sua tia - Alex fala alto.

Grace vence pula no meu colo e me abraça com força. Passamos a noite conversando na sala e rindo de Dylan.

- Eu não ia ajoelhar - Dylan tenta se explicar - Sei lá o que me deu na hora.

- Isso é amor meu irmão. -Alex fica rindo.

- Não fala merda. - Dylan fala tentando disfarçar. E me olha.

- É amor sim. Você disse que ama as sardas dela. - Amber fala debochando. - E são lindas mesmo.
- Chega desse papo... E como você sabe das sardas dela? - Dylan fala irritado.

- Eu dei banho nela. - Amber fala rindo.

- Como assim Ayla? - Dylan me olha sério.

- Eu estava carente. Sabe como é. - Falo entrando no jogo de Amber.

- Que porra é essa Alex? - Dylan fala olhando para o irmão puto.

-Esta caindo na pilha das duas. - Alex fala se acabando de rir.

- Ou não. Fica esperto Dylan. - Amber fala e pisca pra mim.

- Estou de olho em você Amber. - Ele fala irritado. Levanta - Ayla tenho uma coisa pra te mostrar lá no quarto. - Ele fala e sai da cozinha.

- Mais um presente. Está melhor que eu. - Amber fala rindo e olhando para Alex.

- Sei lá. Espero que seja algo de comer. Estou com vontade de comer um doce. - Falo rindo e vou para o quarto.

Vou andando olhando para o meu anel. Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Depois de tanta tristeza. Abro a porta do quarto e Dylan está sentado na cama.

- Fecha a porta - Eu fecho e fico olhando tudo em volta procurando meu presente.

Me aproximo dele. Dylan me puxa pela mão pra eu ficar de frente para ele. Dylan começa a beijar minha barriga. Tira meu casaco e me faz sentar no colo dele. Então começa a me beijar intensamente me fazendo perder o ar. Coloco minhas mãos por cima do ombro dele. Ele passa a mão no meu short. Para e me olha.

- Sem calcinha ? - Eu confirmo com a cabeça e ele morde meu lábio inferior.

Ele volta a me beijar apertando minha bunda com força. Sinto a ereção dele. Ele tira minha blusa e joga longe. Começa a beijar meus seios. E da alguma mordidas de leve. Solto um gemido de leve. Ele me pega no colo, deita na cama. Vai até o armário e volta com um lenço. Prende minhas mãos por cima da cabeça e amarra na cabeceira da cama com força.

Ele tira meu short e começa a beijar minha coxa dando umas mordidas de leve. Abre minhas pernas e começa a brincar com a língua. Sinto meu corpo pegar fogo. Queria segurar ele mas não podia. Solto um gemido baixo. Ele começa a fazer com mais vontade e eu não consigo me controlar. Dou um gemido mais alto. E escuro alguém bater na porta. Ele continua o que estava fazendo. Eu tento fechar as pernas. Porque tenho certeza que ele não trancou a porta.

Os olhos de AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora