LAUREN BOSWELL
Você não faz ideia de que é minha obsessão?
Sonhei com você quase todas as noites essa semana(...)
Desci as escadas da mansão e encontrei o homem de cabelos negros sentado no sofá lendo um jornal
— Ainda aí papai – falei
— oh querida, estou só lendo isso. Preciso me informar das coisas. A reunião... – olhou o relógio de ouro no pulso – é só daqui a suas horas, tenho bastante tempo – voltou os olhos para o jornal.
— E mamãe? – fui até a geladeira, peguei uma jarra de suco e um copo
— Ela foi pegar Lau na escola – disse sem tirar os olhos do jornal
— e o Franklin? – perguntei pelo motorista – É ele que tem que pegar minha filha, e não mamãe. Não quero que ela se incomode com isso. – despejei o líquido de cor avermelhada no copo
— Franklin teve um problema na família, e não pode vir.
— Deveria ter me chamado – falei após tomar um gole do suco e colocar a jarra de volta a geladeira.
— Sua mãe se prontificou a pegar a neta, e não queria lhe acordar. Onde andou ontem a noite? – perguntou-me, só então tirou os olhos verdes do jornal.
— Fui a uma boate! – falei e papai me olhou com cara de interrogação – eu não peguei ninguém senhor Rodolfo, se é isso que está se passando nessa sua cabeça
— Eu não pensei nisso – negou com a cabeça – estou pensando em outra coisa
— no que, posso saber papai – caminhei até ele com o copo de suco na mão e sentei ao seu lado.
— você saiu muito cedo ontem a noite, pensa que não percebi? – falou com uma sobrancelha erguida – conheço suas saídas, e sei que aquele horário não é o de costume, então... Onde você foi mais cedo, Lauren? – dobrou o jornal e me olhou esperando uma resposta.
Sorri ao me lembrar da mulher que tinha os olhos mais lindos que já tinha visto. Eu não conseguia tirá-la da minha mente, desde o momento que minhas orbes caíram sobre ela.
— Fui ao Torres-Figueira – falei
— Como? Como você pode ir jantar lá? – perguntou o homem com a voz controlada, cruzou os braços e me fitou a espera de uma explicação.
— Calma Senhor Rodolfo. Se lembra da famosa Chef de cozinha que estão falando – toquei seu antebraço.
— Hum.. Chef Ari... Ari... Alguma coisa – falou e eu revirei os olhos, papai não se ligava nesses detalhes, quem tomava conta disse era eu. – o que tem? – abriu o terno para ficar mais a vontade.
— Arizona Robbins, papai – falei o nome da loira – Pois bem... Eu fui lá para ver de perto a mulher, e nossa pai, ela cozinha divinamente bem – falei – além da beleza, eu quase fiquei sem ar – passei a mão perna.
— hum... O que está se passando nessa sua cabeça minha filha – franziu o cenho.
— Tava pesando em trazê-la para o nosso restaurante – falei sorrindo
— Isso é uma ótima ideia, mais sinto que não é só isso – papai me conhecia tão bem
— Não é só isso! – falei – não sei exatamente, mais fiquei bastante interessada na Chef, assim que bate meus olhos nela, pensei: quero ela para mim
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Uma Nova de Vida - Tempero da Alma e Suas Nuances (Livro I) #CONCLUÍDA
RomanceLivro I ''E foi ali, no meio daquela confusão de gritos e correria que a vi pela primeira vez. Juro que no momento que sua silhueta curvilineá surgiu no meu campo de visão, tudo parou. Os barulhos cessaram e as pessoas ao redor ficaram em câmera len...