🍒 Efeito Borboleta | Caos

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ARIZONA ROBBINS

Tem uma tempestade se formando
E estou preso no meio disso tudo

(...)

Abri meus olhos vagarosamente dando de cara com Ella, olhando para mim e sorrindo como se tivesse acabado de aprontar. Seus olhos azulados me olhavam curiosa e, ao mesmo tempo travessa, como se estivesse esperando alguma reação minha.

— O que você aprontou, em? – perguntei com a voz rouca, de quem acabara de acordar

io? Niente mamma – negou com a cabeça e colocou a mãozinha na boca para segurar a risada.

Meus olhos foram atraídos para suas pernas, mais precisamente para o que tinha de baixo delas. Ella escondia uma das minhas paletas de maquiagem. Ah Não!

No Ella – me levantei, e peguei o paleta

— Me desculpe mom, eu queria pintar a senhora – disse minha filha com aqueles olhinhos pedindo perdão. Fui até o espelho, e meus lábios estavam com um batom mal passado, além de sombra nos olhos.

— Eu já disse para não brincar com maquiagem, Ella. Isso não é para você. – guardei a paleta na gaveta do meu guarda-roupa

— Mais no passei em mim, mom – falou como se aquilo fosse uma justificativa para poder brincar com minhas maquiagens

— Isso não importa, meu bem. – peguei um lenço umedecido e limpei meu rosto – isso pode lhe causar irritação, sua pele é muito sensível para esse tipo de coisa – expliquei

Mom, posso ir pra casa da tia April brincar com a Harriet? – perguntou minha filha alisando os pelos de Abigail

— Hoje não pode, meu amor! – terminei de tirar o batom e dei uma olhada no relógio de pulso – vamos almoçar com a tia Callie, lembra? – falei e ela me olhou confusa

Sí.. Sí – falou animada após lembrar.

— agora vamos tomar banho. – falei e ela saiu correndo na direção do banheiro que tinha no meu quarto.

Sorri e lhe segui, mais antes escutei meu celular tocar sobre a cama. Peguei o aparelho, e era um número desconhecido, estranhei, porém, atendi.

Ciao?

Alô? Quem fala é a mãe da Ella? – perguntou uma voz feminina do outro lado da linha.

— Quem quer falar com ela? – respondi com outra pergunta, não gostava de confirmar meu nome para pessoas estranhas

Oh! Me desculpe! Eu sou Ângela, avó de Laura. Ontem a professora Amélia me deu seu telefone e disse para minha filha lhe ligar, como ela não está presente, eu mesma liguei – se explicou a mulher.

— Ah! – exclamei com a mão na boca, envergonhada pela minha indelicadeza – Sí! Sí. Me desculpe, não me recordava. , sou eu, Arizona. Mãe da Ella. Prazer Sra. Ângela – falei educadamente tentando me redimir da garfe cometida por mim.

Tudo bem, isso acontece. O prazer é todo meu Arizona. – a mulher fez uma pausa esperando eu dar início ao assunto.

— Bem, como você já sabe, minha filha e sua neta são amigas, e Ella queria muito que Laura pudesse passar qualquer dia desses aqui em casa brincando com ela. Sei que não nos conhecemos pessoalmente, mais será uma forma de nos aproximar, assim como minha filha e sua neta. – falei alegre, eu queria muito que ela aceitasse.

Uma Nova de Vida - Tempero da Alma e Suas Nuances (Livro I) #CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora