CALLIE TORRES
Chame de magia
Chame de verdade
Eu chamo de magia
Quando estou com você(...)
Era sempre diferente acordar ao lado de Arizona. A todo momento tinha algo novo para descobrir, e isso me encantava. Sempre que dormíamos juntas, eu era a primeira a acordar. Talvez além da minha mente, meu corpo também queria admirá-la. Meus teimosos olhos, queriam abrir e observá-la até acordar e sorrir para mim. O mesmo sorriso que invadia meus pensamentos durante a noite.
Ela tinha um jeito fofo de dormir, com o corpo de lado quase de bruços e com a cabeça sobre o travesseiro branco. Uma perna estirada, e a outra dobrada sobre a mesma. As mãos juntinhas sob o lado direito do rosto, como uma criança que faz uma oração ao "pé" da cama antes dormir.
Sua respiração era tão tranquila, tão serena, que conseguia me acalmar até quando tinha coisas me perturbando. Como a visita de Penelope ao meu restaurante. Suspirei piscando os olhos, não deixaria isso atrapalhar meu namoro com a mulher ao meu lado, por isso não comentei nada. Não queria preocupa-la.
Meus dedos afastaram seus fios loiros me dando uma visão melhor do seu pescoço. A parte inferior do seu corpo era coberto por um lençol branco que se perdia em meio sua pele alva, e uma blusa de seda na cor rosê, que a deixava ainda mais delicada em contraste com sua epiderme e pintinhas espalhadas pelas costas descobertas onde a peça não cobria.
Minha mão inquieta para tocá-la, desceu por suas costas e adentrou sua blusa até tocar seu seio escutando ela gemer manhosa. Minha sanidade ia para espaço quando ela gemia de forma tão gostosa. Os biquinhos já duros, era o estopim para todo meu corpo entrar em brasa.
Sorri quando ela arrastou um pouco mais o corpo, ficando mais perto de mim, sentindo o calor de sua pele e seu cheiro de rosas invadir meu nariz.
Meu tato desceu por seu abdômen, seguindo até suas coxas e indo para seu bumbum, foi inevitável não apertar. Puxei o lençol observando algumas marcas vermelhas e sorri com os vestígios feitos por mim.
Eu tentava, eu juro que tentava. Mais era impossível não marca-la. Aos poucos o corpo se moveu de frente para mim, e seu braço deslizou por minha cintura apertando levemente. Respirei fundo tentando acalmar o fogo que se apoderava de mim, e olhei para o seu rosto. Seus olhos fechados, e um sorriso que eu diria, até provocante estampado em seus lábios finos e rosados. Ter uma visão dessas logo pela manhã, fazia minha libido que já era alta perto dessa mulher, conseguir ultrapassar até o Burj Khalifa.
Com seu corpo colado no meu, e seu rosto em meu pescoço, minha respiração ficou mais pesada e difícil de controlar.
— há quanto tempo está aí, me observando, hum? – sussurrou com a voz rouca. Senti cada átomo do meu corpo de arrepiar com sua voz.
— um bom tempo, mais não o suficiente. Julgo que uma vida inteira ainda é pouco para admirar sua beleza – os olhos azuis acenderam como dois faróis em meio a uma estrada escura.
Se hoje o Farol de Alexandria existisse, como existia no século III a.C, exibindo todo seu esplendor e representando uma das sete maravilhas do mundo antigo, nem mesmo ele chegaria aos pés desses dois faróis azuis com um brilho tão surreal.
Suas orbis expressivas me olhavam com certa curiosidade e malícia. Mordeu o lábio inferior de forma lenta e como uma acrobata subiu em mim rapidamente setando no meu quadril. Prendeu minhas mãos contra o colchão e entrelaçou nossos dedos ficando bem próxima do meu rosto.
Meus olhos intercalavam entre sua boca aberta propositadamente, onde ela passava a ponta da língua chamando minha atenção, e os mamilos durinhos sob a camisa que deixavam bem evidente e entregavam sua excitação. E eu não estava diferente.
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Uma Nova de Vida - Tempero da Alma e Suas Nuances (Livro I) #CONCLUÍDA
RomanceLivro I ''E foi ali, no meio daquela confusão de gritos e correria que a vi pela primeira vez. Juro que no momento que sua silhueta curvilineá surgiu no meu campo de visão, tudo parou. Os barulhos cessaram e as pessoas ao redor ficaram em câmera len...