CALLIE TORRES
E eu vou te abraçar
Como a lua nos braços do céu...
Minha mão passou por suas pernas, até alcançar seu bumbum, onde apertei escutando seu suspiro contido. Levantei um pouco a cabeça para poder olhá-la de bruços. Era um encanto ver tantas pintinhas espalhadas por sua epiderme. Meus dedos deslizavam por suas costas, arrepiando-a e deixando os pontinhos visíveis.
Beijei sua nádega direita, e fiz o mesmo com a esquerda. Ela virou o corpo rapidamente e ficou apoiada nos cotovelos, me olhando com aqueles olhos, como se fosse me devorar. Eu amava quando ela me olhava dessa forma. Colocou a língua para fora, e passou lentamente sobre os lábios rosados. Levei meus dedos até os mesmos, e ela começou a chupar, sem tirar os olhos de mim. Ela gostava disso, gostava do efeito que tinha sobre mim, da forma como me deixava de quatro por ela. Gostava dessa conexão, olhos nos olhos. O contato visual, era algo muito apreciado por ela.
Era uma tentação. Um pecado. Arizona tinha a graça de uma menina, mais a sensualidade e atitudes de uma mulher que sabia o que queria. Era a combinação perfeita, e também muito perigosa. Mortal. Ela era como uma droga, quanto mais provava, mais eu queria.
Suas pernas envolveram minha cintura, me fazendo cair por cima dela, e nossas bocas ficarem a centímetros de distância. Sua mão foi direto nos meus cabelos negros, os quais eram lindos, segundo ela. Os dedos macios, deslizaram pelos fios, me fazendo fechar os olhos e aproveitar o carinho dela.
— Já disse, que amo seus cabelos? São tão negros quanto a noite, tão brilhantes como a lua – falou baixo como se fosse um segredo. – são macios e cheirosos – levou uma mecha ao nariz e sorriu.
— Já falou várias vezes. – passei meus dedos sobre a sua testa e retirei uma mecha sobre seus olhos – O seu me lembra um nascer do sol, surgindo em uma montanha, com aquele brilho que ofusca qualquer coisa ao redor. – ela me sorriu doce e beijou meus lábios delicadamente – além de me lembrar o sol, eles me aquecem em dias de frio – falei e ela sorriu ainda mais encantada.
Levou as mãos ao meu pescoço e puxou meu rosto, fazendo nossas bocas se tocarem. Eu poderia fazer uma lista de coisas que adorava em minha namorada, mais seria impossível numerar, já que todas mereciam o primeiro lugar. Ela sabia usar a boca, a língua e os dedos maravilhosamente bem. Ah... Como ela sabia. Eram mágicos, os três juntos faziam magia literalmente.
Senti meu corpo ser lançado para o lado, e só então percebi que ela tinha invertido as posições.
— Eu gosto de ficar por cima – sussurrou no meu ouvido – tu gostas quando estou por cima? – perguntou sorrindo e mordendo o lábio inferior.
— como não sou boba nem nada, gosto de você em qualquer posição. – falei e ela riu
— Ótima resposta, ótima resposta, coração – ela sentou melhor no meu quadril e sorriu exibindo as covinhas. Coloquei minhas mãos na sua cintura e segurei seu corpo quando ela se inclinou para me beijar novamente. Suas mãos seguraram meu rosto e sua língua deslizou pela minha. Suave e, ao mesmo tempo, precisa. Meu tato subiu por suas costas, sentindo a maciez sob a pele das minhas mão, e desci até sua bunda, onde deixei um tapa.
Senti seu corpo se contrair e ela quebrar o contato, me olhar de forma pretensiosa e ao mesmo tempo divertida. Seu corpo leve flutuou para fora da cama, e lhe olhei sem entender.
— onde tu vais? – perguntei sem entender. Ela não disse nada, simplesmente desfilou pelo quarto apenas de calcinha e foi até o closet. – Ari... – chamei.
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Uma Nova de Vida - Tempero da Alma e Suas Nuances (Livro I) #CONCLUÍDA
RomanceLivro I ''E foi ali, no meio daquela confusão de gritos e correria que a vi pela primeira vez. Juro que no momento que sua silhueta curvilineá surgiu no meu campo de visão, tudo parou. Os barulhos cessaram e as pessoas ao redor ficaram em câmera len...