ARIZONA ROBBINS
Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca estão fechados
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempreDois Meses Depois
(...)
Sentada na beira da piscina com os pés na água, e nossa filha em seus braços, tomando banho de sol. Ver seus olhos brilhantes, era tão magnífico para mim.
— Meu Deus! Ela é tão pequena – olhei para minha mulher que tinha um sorriso largo direcionado a nossa filha – tenho medo de machucá-la – senti o temor em sua voz.
— Você não vai machucá-la. Somos mães de primeira viagem, mas vamos nos sair bem.
Falei olhando em seus olhos. Ela me sorriu e beijou meus lábios.
— Obrigada – ela sussurrou no meu ouvida
— Pelo quê? – perguntei com os olhos marejados vendo ela ninar nossa filha nos braços
— Por ter me dado essa relíquia – ela passou o dedo sobre os cabelos loiros de Ella e sorriu pra mim – De tudo na minha vida, esse é o melhor presente. O mais importante. Vocês são mais importantes de tudo para mim.
Não consegui segurar minhas lágrimas diante de suas palavras.
— Não chora! – ela passou a mão no meu rosto para limpar as lágrimas que caiam
— Desculpe, já se passou um mês, mais ainda tô sensível por causa da gravidez.
— Eu sei. Mais essas lágrimas são de felicidade, né?
— Sim, muito felicidade. – sorrio vendo ela beijar a bochecha corada de Ella.
Carina passou a mão na água e lavou o dedo molhado até a ponta do nariz de nossa filha. A bebê mexeu um pouco o rostinho e sorrimos.
— Vamos entrar? – falei levantando – tá ficando quente pra ela.
A morena levantou-se e girou rapidamente o corpo, ficando de costas para o sol.
— Sabe... Eu tava pensando, que tal compramos uma casa com jardim bem grande para Ella brincar? – a morena perguntou-me ao entrarmos na casa.
— Isso é ótimo, mais espaço pra nossa filha correr – falei ao abrir a cortina da janela
— Uma casa com varanda e muitas plantas – ela sentou no sofá e me olhou sorrindo. Carina sabia que eu adorava plantas.
— Sim. É perfeito – peguei meu celular no bolso e tirei uma foto das duas.
(...)
— Ella dormiu? – perguntei vendo minha mulher entrar em nossa quarto
— Sim. Era a chupeta que tinha caído. – rimos e ela colocou a babá eletrônica ao lado da cama
Carina se deitou ao meu lado, e eu me aconcheguei mais ao seu corpo quente.
— mesmo sendo planejado, eu ainda não acredito que tenho uma filha. – ela falou passando a mão nas minhas costas – será que ela vai se parecer comigo?
— Fisicamente ou na personalidade? – perguntei dando um beijo em seu pescoço e vendo sua pele arrepiar
— na personalidade, porque fisicamente é impossível – rimos e ela me deu um beijo na testa
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Uma Nova de Vida - Tempero da Alma e Suas Nuances (Livro I) #CONCLUÍDA
RomantizmLivro I ''E foi ali, no meio daquela confusão de gritos e correria que a vi pela primeira vez. Juro que no momento que sua silhueta curvilineá surgiu no meu campo de visão, tudo parou. Os barulhos cessaram e as pessoas ao redor ficaram em câmera len...