Capítulo 31

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   Me arrepio ao sentir o vento da manhã de domingo invadir o quarto e tocar a minha pele. Abro os olhos com a visão embaçada e bocejo colocando a mão na boca. Esfrego os olhos e me viro ainda deitada passando a mão pela cama, mas Declan não está deitado comigo. Me levanto aos poucos apoiando as mãos sob a cama e desvio os olhos franzindo o cenho para o lado da janela, quando vejo a bela vista da sacada.

   Ele olha para a cidade de costas para mim completamente nu, deixando suas costas travadas de músculos a mostra e fuma seu charuto que segundos depois, volta apoiar sua mão na pilastra. Seu bumbum redondo me deixa com água na boca com vontade de apertar. Mas eu sei, que ele apertaria o meu primeiro antes mesmo de tocá-lo. 

   Um sorrisinho surge entre meus lábios e passo a língua no cantinho da boca me levantando da cama sem fazer barulho para que não note a minha presença. Olho para o relógio em cima do criado-mudo que marca 06h00 da manhã e ando para sua direção na ponta dos pés, deixando também meu corpo sem nenhuma peça de roupa assim como eu vim para o mundo.

   O chão está gélido e cada vez que me aproximo da janela, o vento balança as cortinas fazendo os meus cabelos dançarem pelo ar. Eu o abraço por trás, apoiando meu queixo em seu ombro e seu cheiro é tão bom que eu ficaria assim pelo resto do dia. Lhe dou um beijo em suas costas em seguida e acaricio seu abdômen trincado com as pontas dos dedos. 

   Declan apaga a chama do charuto e põe sob a pilastra. Num piscar de olhos, ele se vira e me pega no colo apertando meu bumbum. Seu sorriso transborda em seu rosto quando me analisa e eu retribuo o sorriso instantes depois. Declan me coloca em cima da pilastra e o charuto acaba caindo, mas ele não se importa.

   Enlaço meus braços em seu pescoço e apenas com uma das mãos, lhe faço um carinho em seu cabelo ondulado que  deixa mais sexy ainda com as madeixas loiras nas pontas. Por um momento, abaixo os olhos admirando seu sexo entremeio as pernas e meus olhos se arregalam ao vê-lo que acabou de acordar.

— A culpa é sua! Por ter me tocado. — Declan sussurra, baixinho em meu ouvido e me beija no pescoço.

— Mas eu não fiz nada... — Sorrio, balançando a cabeça.

   Declan abre um sorriso descarado no rosto e assente como se ele tivesse razão.

— Você é culpada, Diana Kyllen! Você me deixa de pau duro só de me tocar. — Diz ele, pegando a minha nuca e a levando para trás mordendo meu queixo minutos depois.

   Olho para a vista de cabeça para baixo e vejo o amanhecer mais lindo que já vi. Mas esse é o de Ferndale. Uma cidade maravilhosa. 

   Declan introduz seu pau na minha vulva a massageando levemente chegando ao meu clitóris. Isso me deixa mais excitada. Ponho as mãos em seu peito, mesmo que eu esteja presa em seus braços e ele penetra profundamente dentro de mim, fazendo meus olhos se abrirem por inteiro.

— Uuh! Declan! — Um grito sai de meus lábios chamando pelo seu nome.

— Diz pra mim que você é minha mulher! Diz, Diana? — Ele rosna, baixinho em meu ouvido.

   Fecho os olhos revirando-os segundo depois e volto a abri-los, olhando em seus olhos.

— Eu sou sua mulher, Declan. Somente sua. — Digo, totalmente séria com os olhos vidrados nos seus.

   O relógio marcava 07h00 da manhã e só Declan Harp mesmo para me fazer caminhar pelas ruas. Ele mordisca um pedaço grande do sanduíche e mastiga de um lado para o outro, olhando para seu lado direito da rua de dentro da lanchonete. Eu tomo mais um gole de suco de laranja e ponho o copo sob a mesa, quebrando o silêncio.

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