Capítulo Dois

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Assim que o sinal tocou anunciando as férias, a sala foi inundada pelos gritos animados e pelas folhas de papeis voando no ar. Não demorou muito para que os corredores da escola estivessem lotados de alunos tentando sair da escola apressadamente como se ficassem lá por só mais um segundo, explodiriam. Eu, Monty, Raven e Octavia estávamos presos no mar de alunos até que Raven decide pegar a minha mão e indicar com a cabeça para que eu pegasse a de Octavia e para que a mesma pegasse a de Monty. Rapidamente, Raven nos guiou para fora dos portões de nossa escola.

Encontramos Bellamy, Harper e Jasper um pouco a frente e caminhamos lado a lado, como se estivéssemos em um filme adolescente, até eles. Sei que não havia tanto tempo assim desde que havia visto Bell, mas já sentia tantas saudades dele. Sim, é meio cliché, mas quando não estou com ele sinto como se não estivesse completa, como se uma parte de mim não estivesse ali. E o jeito que esse menino me faz sentir, não havia igual. Eu me sentia única, especial. Honestamente, não lembro de como era a minha vida antes dele. Quando pensava em vida, a primeira palavra que me vinha em mente era Bellamy. E não posso negar; Bellamy é a minha vida.

Dei um selinho em sua bochecha e envolvi meus braços ao redor de sua cintura. Quando ele me viu, um sorriso lindo se instalou em seu rosto. Ah... como eu amava aquele sorriso e suas covinhas perfeitas. Bellamy passou o seu braço esquerdo pra minha cintura enquanto nós voltávamos a prestar atenção na conversa dos nossos amigos.

-Vocês vão na festa do Murphy hoje, né? – perguntou Raven.
Eu não era uma pessoa que curtia muito festas, ou bebidas. Mas desde que conheci todos eles, comecei a ir em muito mais festas. Como um coro, todos nós respondemos que sim. Alguns minutos de conversa furada se passaram até que eu ouvi uma buzina vindo detrás de mim. Fiquei aliviada a ver o carro cinza de Kane.

-Kane chegou, eu vou nessa galera. Vejo vocês na festa do Murphy – me virei para Bellamy e colei nossos lábios. O sentimento de estar tão perto dele assim era indescritível. Aquele beijo teria durado horas se não fosse por outra buzina vinda do carro de Kane. Separei nossos lábios e corri até Marcus e rapidamente chegamos em casa. Amava o fato de não morar longe de minha escola, facilitava muito quando eu acordava atrasada, o que acontecia frequentemente. E com frequentemente eu quero dizer sempre.

(...)

Meu ouvido já havia se acostumado com o alto som da festa de Murphy. Porém meus olhos não podiam se acostumar com a casa do mesmo. Casa não, mansão. Era um lugar enorme de 3 andares. A sala era maior que minha casa inteira. Não que minha casa seja pequena, é de um tamanho normal. Mas a casa de Murphy era surreal. Parecia ter saído direto de um filme de gente rica.

Estávamos todos ocupando os dois sofás de um cômodo de casa de Murphy. Não sei dizer se aquilo era a sala, talvez a chamassem de "sala de estar, a sexta" de tantas salas que haviam lá.

-Eu não estava tão bêbado assim! – Jasper argumentou contra a afirmação de Raven.

-Jasper, você subiu no teto do meu carro, gritou "Para o alto e avante" e pulou. – assim que Raven terminou de falar todos nós começamos a rir exageradamente, até Jasper estava rindo.

-Ah! Agora eu sei o que era aquele hematoma na minha barriga. – o comentário de Jasper só fez com que ríssemos ainda mais.

Não demorou muito até que o grupo estivesse fragmentado pela casa. Jasper estava em algum lugar fazendo uma loucura. Harper e Monty estavam se pegando. Raven, como sempre, estava se matando de dançar no meio da multidão. E Octavia havia saído junto de seu namorado, Lincoln. Bellamy não tinha gostado muito dessa ideia principalmente pelo fato de não ir com a cara de Lincoln. Ele era um ótimo irmão e Octavia era mais do que sortuda por ter ele, mas algumas vezes Bell era protetor demais. Se você nunca deixar o pássaro fora de sua gaiola, como ele aprenderá a voar?

-Finalmente a sós. – disse enquanto sentava no colo de Bellamy com uma perna em cada lado. Em resposta, ele sorriu e botou suas duas mãos nas minhas coxas.

-Finalmente. – ele repetiu enquanto aproximava lentamente o seu rosto do meu. Nossos lábios se encontraram e deram inicio a um longo beijo. Que saudades que eu estava de beijar essa boca. Bellamy desceu os beijos dos meus lábios até o meu pescoço e com uma das mãos, entrou debaixo da minha saia. Quando ele estava perto demais, falei:

-Bellamy! Estamos em público! Aqui não. – quase imediatamente Bellamy se levanta e me puxa pela mão através da multidão até a escada da casa de Murphy que levava ao segundo andar, o dos quartos. Subimos apressadamente as escadas e entramos na primeira porta que vimos.

Assim que Bell trancou a porta, nossos lábios se colaram como se fossem imãs. Suas mãos grandes envolveram a minha cintura e me impulsionaram pra cima. Entendi o recado e envolvi a cintura de Bellamy com minhas pernas enquanto o mesmo andava até a cama que tinha no meio do cômodo que tínhamos decidido entrar. Quando não havia mais espaço para Bellamy andar, ele me jogou na cama enquanto tirava a sua camisa e voltava para me beijar. Os lábios de Bellamy intercalavam entre o meu pescoço e os meus lábios. Tirei rapidamente minha camisa enquanto bellamy desabotoava sua calça jeans. Antes que pudesse tirar meu sutiã, Bell já havia feito isso por mim e já estava com sua boca colada na minha. Dessa vez, ele foi descendo com os seus beijos até a vala entre meus seios e foi descendo até passar pela minha barriga e chegar na minha saia. Bellamy sabia o jeito certo de me deixar louca de vontade. Ele desceu minha saia e minha calcinha lentamente até o fim das minhas pernas e subiu novamente, depositando pequenos beijos e mordidas na parte de dentro de minha coxa, fazendo com que eu soltasse um gemido baixo. Finalmente, ele chegou a parte que tanto pulsava por ele nesse momento e começou com sua boca a...

Missão Impossível (Bellarke)Onde histórias criam vida. Descubra agora