M*rda

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Bellamy Pov

1 DIA – FLASHBACK

Passei o dia inteiro pensando em Clarke. Sentia tantas saudades dela. De seu sorriso, de sua risada, de seus olhos. Aqueles lindos olhos azuis. Cada detalhe da minha Princesa me fascinava. E sua voz, é tão doce. É tão gostosa de ouvir.

Estava prestes a ligar a ela quando, ao invés disso, recebi uma ligação. Estranhei a ver o número desconhecido mas ainda assim atendi.

-Alô

-Bellamy?

-Sim, esse é o Bellamy.

-Bom. – A voz feminina fez uma pausa do outro lado da linha. – É a Abby, mãe de Clarke. – Meu coração parou de bater por um momento.

-O que aconteceu?! Clarke está bem?! – Perguntei atropelando as palavras.

-Nada aconteceu com a Clarke. – soltei todo o ar que estava prendendo.

-Então por que me ligou, Sra. Griffin?

-Porque preciso que você termine com a minha filha. – ela disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Com licença?

-Você me ouviu. Quero que termine com a minha filha.

-E por que eu te obedeceria?

-Sabe, Sr. Blake – ela disse com desgosto e prosseguiu. – A sua irmãzinha está indo para a faculdade agora. Eu sou uma médica conhecida e meu marido é um político importante. Se eu mexer uns pauzinhos posso fazer com que sua irmã nunca pise em uma faculdade. – Tenho que admitir, o relacionamento entre a mãe de Clarke e eu não era o melhor. A verdade era que nos odiávamos mas suportávamos um ao outro por Clarke. Porém nunca pensei que ela passaria tanto assim da linha.

- Você não pode estar falando sério.

-Acredito, estou falando muito sério. Você corrompe a minha filha, Bellamy. Te dou uma semana. – Não disse nada, não conseguia processar o que estava acontecendo. Isso não pode ser verdade. Como fiquei em silêncio, Abby continuou – Você tem uma escolha a fazer. Arruinar o futuro de sua irmã ou terminar com a minha filha. Espero que faça a escolha certa. – disse e desligou.

Fiquei com o telefone na orelha por uns instantes esperando com que ela ligasse de volta e falasse que era tudo uma pegadinha.

Quando não o fez, a raiva tomou conta de mim e taquei o meu telefone na parede.

-Merda! – respirei fundo algumas vezes e caminhei lentamente até o meu telefone, o pegando do chão e vendo que havia quebrado a sua tela. Sentei na minha cama e apoiei a cabeça nas minhas mãos que tinham os cotovelos posicionados sobre meus joelhos.

-Merda.

Missão Impossível (Bellarke)Onde histórias criam vida. Descubra agora