Legal

493 43 14
                                    

AVISO IMPORTANTE:
-Eu fiz uma mudança no capítulo anterior. Madi agora não está mais sozinha em casa e Monty está com ela. Se você quiser reler ou não tudo bem. Só pra avisar :))




CAPÍTULO VINTE E DOIS

Bufei enquanto desligava o alarme que anunciava a segunda feira. Porque alguém criou as segundas feiras? Como algum tipo de tortura? Levantei e fui ao banheiro pra fazer minha higiene matinal. Coloquei uma blusa preta e uma jardineira de shorts e desci as escadas para o quarto de Madi.

-Bom dia. – Tirei as suas cobertas. Mas não serviu pra nada pois ela as pegou novamente e se cobriu enquanto virava pro lado. – Madi tá na hora de acordar.

-Eu não quero acordar. – Resmungou.

-Nem eu, mas aqui estamos. Vem. – Levantei o seu corpo e a puxei para fora da cama.

Esperava que ela ficasse em pé, mas na verdade ela deixou o seu corpo mole e caiu em cima de mim. A segurei com meus braços.

-Deixa eu dormir.

-Olha, até o Sr. Florzinha já acordou. – Madi não era uma pessoa muito criativa quando o assunto era nomes, então nomeou o bichinho de pelúcia de senhor florzinha. Nesses poucos dias que ela teve ele, ela já criou um enorme afeto. Queria o levar para todo canto, não importa onde fosse. – Eu faço o dobro de torradas com geleia hoje se você ir se arrumar. – No mesmo momento, ela ficou em pé e começou a se arrumar. – Interesseira.

-As torradas com geleia não vão se fazer sozinhas, mãe.

-Tá bom, estou indo. – Desci o restante das escadas e fiz como prometido. Quatro torradas com geleia. Algumas vezes duvidava se ela tinha um estomago ou um buraco negro. Tô brincando, eu sei que ela tem um buraco negro. Em poucos minutos, ela veio toda animada pelas escadas com a pelúcia na mão. – Aqui estão as suas torradas, majestade.

-Obrigada, súdita. Agora vá limpar o calabouço.

-Ih, atrevida.

-Ué eu só fui com a brincadeira. – Respondeu tentando se defender enquanto botava quase uma torrada inteira na boca.

-Ei, vai com calma. Você não quer engasgar.

-Como você quer que eu vá com calma se a gente tá atrasada a 10 minutos? – Olhei para o relógio atrás de mim no balcão da cozinha.

-Porcaria. Tá pronta pra escola? – Ela abaixou a cabeça para o colo com uma cara triste. – Ei, tá tudo bem, querida? – Ela assentiu com a cabeça tentando disfarçar e pegou as suas torradas enquanto levantava e ia em direção a porta.

-Você vem, súdita?

-Sim senhora. – Catei a minha bolsa do chão e a segui até o carro.

(...)

Parei com o carro na frente da escola.

-Tenha um bom dia, pequena. – Ela botou a última torrada na boca e abriu a porta do carro.

-Você também mamãe. – Recolheu o bichinho e a mochila.

-E lembra, se reclamarem de você chegar atrasada você fala que é melhor amiga do diretor.

-Ok. – Ela sorriu e fechou a porta do carro, correndo pelo gramado para chegar no prédio. A observei desaparecer atrás dos portões e segui com o carro para o ateliê.

Eu estacionei na minha vaga e fui para dentro do lugar.

-Bom dia, Lillian.

-Bom dia, Clarke. – Normalmente pararia por um tempo para conversar com ela, mas como vi que ela estava cheia de papéis em sua frente, decidi não atrapalhar. Peguei as chaves dentro da bolsa e abri a porta da minha sala.

Missão Impossível (Bellarke)Onde histórias criam vida. Descubra agora