Capítulo 9

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Entrei em casa peguei celular mandei mensagem pras meninas avisando que já tinha chego. Salvei o número do Dedé e respondi ele.

Eu: amanhã a gente se fala, cheguei em casa agora.
Dedé: brota, pagode ta rolando.
Foto: coisas leves.
Dedé: Teu pai e seu irmão ta marcando daqui.
Eu: ai, cansada da cara de vocês.
Eu: feios.
Eu: 😂
Dedé: se fuder Andressa. 😒

Fechei o wpp rindo, fui pro quarto da minha tia. Pulei na cama.

Isabel: Ai que susto garota. - Me olhou.

Eu: Calma a xota bebê, ta devendo ? Kkkkk

Isabel: Vou é te bater, ridícula.

Eu: Bora pagodin ?

Isabel: Ai jura filha ?

Eu: Poxa tia, minha folga. - Juntei as mãos fazendo beicinho.

Isabel: Faz mais isso não. Ta parecendo até aquele cachorro destruído que fica ali na esquina kkkkkkkk

Eu: Aaaa imunda - Levantei.

Isabel: To brincando filha kkkkkkkk. Vai logo se arrumar antes que eu desista

Eu: Ta.

Sai do quarto dela fui pro meu entrei no banho tomei um banho, sai me enrolando na toalha. Escolhi minha roupa, passei meus creme, me vesti, passei perfume, calcei minha Melissa branca. Fui pro quarto da minha tia.

Eu: Tia, me empresta seu cordão ai ?

Isabel: Qual cordão ?

Eu: Que você mandou fazer, com meu nome e o seu.

Isabel: Ta pega ali, cuidado com meu cordão em Andressa. Se destruir eu te arrebento.

Eu: Ai ta

Peguei o cordão, coloquei. Ela terminou de se arrumar, pegamos o dinheiro saímos trancamos as coisas e fomos andando mesmo, tão rapidinho.

...

Pagode estava gostosinho, já estava no brilho. Eu e minha tia estava na mesa separada dos meninos, mandei descer mais dois balde de brahma tudo na conta do meu tio.

Tia: Filha, eai como foi lá ? com a sua mãe.

Eu: Ai tia foi bom, vi meus amigos novamente.  Chorei juntinho com a minha mãe, ela me pediu perdão por tudo. Depois ficamos bebendo lá no portão, conheci o tal do sargento, gente boa abessa.

Tia: Eu sei filha, conheço ele. Conheci ele em uma dessas reuniões ai, fui atrás do traste do seu tio e eles estavam juntos.

Eu: Kkkkkkk, você sempre arrumando problema né.

Tia: Seu tio não presta não garota, eu que sei

Eu: Kkkkkkkkkkkkk

Tia: E o outro lá ? encontrou com ele ?

Eu: Vi ele quando eu cheguei, passei a tarde lá e ele não apareceu. Fui levar a doida da Viviane que estava bêbada em casa, quando eu voltei a moto bateu no filho dele fui socorrer o menino e ele já chegou na ignorância, nem liguei tia sai saindo. Quero evitar problemas, eu não tive oportunidade de conversar com ele sabe ? Eu sai corrida daquele morro com medo e arrependida, hoje eu só quero paz, viver minha vida sossegada.

Tia: Ai pessoas vazias são assim mesmo, eu sei que você errou e errou feio. Mas isso já tem tempo, isso ai vive sua vidinha longe de problemas. Que é o melhor que você faz.

Eu: E é isso mesmo que eu vou fazer.

Ficamos batendo maior papo tomando nossa cerveja, o bar cada vez mais ia enchendo, povo saia do bueiro não é possível kkkk.

Eu: Tia vem dançar comigo.

Levantamos fomos pro meio do bar, começamos a sambar no miudinho, não tem jeito chamamos atenção mesmo. O pessoal olhando, as mona de cara de cara feia kkkkkkkkkkk. Morde as costa habib.

Tia: Vem filha agarradinha, do jeito que eu te ensinei.

Eu: kkkkkkkk.

Pé na areia, caipirinha, água de coco, uma cervejinha.. 🎶

Começamos a dançar agarradinhas, dando aquela reboladinha no ritmo da música, no talento. a música acabou, geral olhando a gente batendo palmas kkkkk meu tio de cara fechada, Dedé me olhando.

Eu: Tia vou no banheiro, rapidinho.

Tia: Tabom filha.

Sair do bar a fila do banheiro enorme, duvido que vou esperar aqui. Fui pro beco tudo escuro, fiz meu xixi no talento pra não molhar o pé, ai o gongo menina. Levantei o short, quando eu ia sair dei de cara com o Dedé.

Eu: Ai que susto garoto, porra. - Coloquei a mão no peito.

Dedé: Ta devendo ? Kkkkkkk

Eu: Não, mas você surgiu do nada euhen. Fala o que você queria comigo ?

Ele me encostou na parede, passou a mão na minha nuca, enfiou os dedos no meus cabelos. Beijei ele.

Porra que beijo minhas consagradas, se eu soubesse já tinha feito antes.

Paramos por falta de ar.

Dedé: Aaaa, Andressa.

Sorri.

Passei o braço no pescoço dele, dei um selinho.

Eu: Vamos voltar pra lá.

Dedé: Vamos ali rapidinho pô.

Eu: Não Andrew, vamos voltar pra lá.

Ele me olhou, chegou mais perto, passou a língua no meu pescoço e mordeu. Me arrepiei inteira.

Eu: P- para de graça, vamos voltar.. Aah - Gemi baixo.

Dedé: Bora ali rapidinho, deixa pra se arrepender depois.

Ele falou, mordeu minha orelha e puxou, ai que ódio cara.

Eu: Para, não faz isso cara.

Dedé: Bora.

Andressa- o preço dessa escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora