Capítulo 3

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Acordei com sol batendo no meu rosto olhei o relógio era 08:15, castigo. Plena folga.
Levantei arrumei o quarto fui pro banheiro tomei um banho, vesti uma jeans branca e cropped rosa claro, fiz um coque no cabelo e desci. Fui na cozinha e como imaginado vou ter que ir na padaria. Peguei o dinheiro e chave, sai tranquei a porta e o portão e fui descendo.

Vi meu tio subindo de moto com maior carão, passou por mim e buzinou falei com ele. Entrei na padaria comprei as coisas e voltei, entrei em casa Cleberson sentado no sofá de cara fechada todo arranhado.

Eu: bom dia amado.

Cleberson: bom dia. - disse sério.

Olhei pra cara dele e fui pra cozinha, passei café arrumei as coisas na mesa, peguei um pouco de cada coloquei no prato e fui pra sala.

Eu: que bicho te mordeu ? - falei comendo - por algum acaso esse bichinho se chama Nathália ?

Cleberson: Come teu pão quietinha ai Andressa, quero me estressar contigo não.

Eu: parece até que brigou com o gato, todo arranhado KKKKKKKKK.

ele me olhou serinho, eu não conseguia parar de rir.

Cleberson: vai se fuder, filha da puta

Eu: ooooh, minha mãe ai rapa ta maluco ? Kkkkkkkk

Cleberson: namoral, to afim de estresse não.

ele subiu boladão, fiquei rindo sozinha. Cada coisa, vou te contar.

Fui pra cozinha coloquei o prato na pia, vou deixar as coisas do café na mesa daqui a pouco ele desce atacando tudo. Vou aproveitar essa folguinha, dar faxina na casa e caçar uma boa pra hoje.

Subi entrei no quarto troquei a roupa e desci novamente, fui pra área de serviço peguei os produtos de limpeza, vassoura balde e pano, voltei liguei o rádio nas alturas conectei o bluetooth e coloquei vou pro sereno, me amarro namoral.

...

Eu: eu te amei com toda força do amor fui muito além do meu querer te dediquei a minha vida, eu busquei a felicidade pra nós dois mas ficou tudo pra depois, chegou ao fim não tem saída. - cantarolei terminando de lavar a parte onde a cachorra fica.

Ela não pode ver água que fica toda serelepe querendo brincar, é uma rotivale enorme gorda abessa.

Eu: vem sisinha, tomar banho porquinha.

Ela veio correndo pulou em cima de mim, quase cai no chão. Molhei ela peguei o shampoo e dei aquele banho esperto, sequei ela direitinho bichinha ficou cheirosinha. Entrei, Cleberson no sofá mexendo no celular.

Eu: Cleberson já que você está fazendo absolutamente nada, vai lá no mercado pra mim.

Cleberson: comprar o que fedida ?

Eu: vai pro caralho garoto euhen - dei dedo - trás, creme de leite, carne moída, bacon, queijo e presunto e a coca não esquece.

Cleberson: jae, minha mãe já veio em casa ?

Eu: ainda não.

Cleberson: e meu pai ?

Eu: não, só vi ele hoje cedo na hora que fui na padaria com cara de poucos amigos.

Ele me olhou estranho.

Eu: que merda você arrumou, Cleberson ?

Cleberson: depois te falo, vou logo quero evitar estresse.

Ele saiu não falou mais nada eu que não vou me intrometer nisso, depois sobra pra mim.

Terminei de arrumar a casa, tomei banho e fiquei esperando Cleberson que estava demorando. bateram no portão fui abrir, era a Nathália namorada dele sei lá.

Nathália: Deda, Cleberson ta ai ?

Eu: ta não amor, ele tinha ido no mercado pra mim e até agora nada.

Ela estava aflita, olhava pros lado.

Nathália: fala pra ele, pra depois passar lá em casa.

Eu: tabom, pode deixar.

Nathália: tchau.

Olhei bem, ela é toda magrinha não tinha barriga nenhuma, olhei o ovo se formando e ela tentava esconder. Tem caroço nesse angu, fechei o portão e entrei, fui adiantando o arroz e temperando o feijão, escutei barulho no portão e uma gritaria do caralho.

Isabel: CADE AQUELE FILHO DA PUTA - gritou batendo a porta - EU VOU QUEBRAR A CARA DELE, AQUELE VIADO CORNOOOOO.

Andressa- o preço dessa escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora