Capítulo 18.

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06:00 da manhã.

Estava um caco, mas a maquiagem intacta, a festa rolando ainda, o pessoal foi embora pela madrugada, só ficou os mais chegados mesmo.

Duda: Cunhada vou embora.

Eu: Ué, fica ai gata.

Duda: Não, vou embora.

Ela olhou pra trás, olhei juntinho. Vinícius de cara fechada, Bruna dançando próximo a ele.

Eu: Vem eu te levo lá, vai descer sozinha não.

Peguei na mão dela e fui saindo, falei com o Dedé e fomos. Ela calada.

Eu: O que foi meu amor ?

Ela com os olhos vermelho, prendendo o choro.

Duda: Eu não aguento mais cunhada, depois a gente conversa, volta pra festa vai curti.

Eu: Você vai ficar bem sozinha ?

Duda: Vou sim, fica tranquila.

Eu: Qualquer coisa me manda mensagem.

Dei um beijo nela, ela entrou. Meu coração partido, não merece isso não.

Fui pro beco, abaixei o short e calcinha fiz meu xixi plenissima. Me vesti, quando eu estava saindo, escutei ronco de moto e logo parando na minha frente, olhei era o Carlos.

Eu: Você pode me dar licença ?

Ele ficou me encarando, tentei passar ele segurou meu braço.

Eu: Me larga Carlos, deixa eu passar

Carlos: Qual foi deda, vamos conversar.

Eu: Andressa, o meu nome é Andressa. E eu não tenho nada pra conversar com você, desde o momento que você decidiu não me perdoar.

Carlos: Tenta me entender Andressa.

Eu: Não, me larga, eu vou gritar.

Carlos: Vai gritar pra que ? Até parece que alguém vai se meter. Sobe na moto anda

Eu: Vai se fuder, me solta AGORA.

Carlos: Tu fala direito, to gritando contigo não.

Ele segurou meu cabelo, me beijou. Veio as lembranças, do nosso primeiro beijo, quando a gente se conheceu. Mas isso é passado e não vale a pena.

Empurrei ele.

Eu: Eu tenho nojo da sua cara Carlos, me deixa em paz.

Sai andando.

Escutei ele falar.

Carlos: Tu ainda vai ser minha garota, anota ai. Tu nunca deixou de ser minha.

Voltei pro salão, pensativa. Fui pro mesão, sentei, Dedé fez carinho na minha mão.

Dedé: Qual foi preta ?

Eu: Nada.

Dedé: Tem certeza ?

Ele me encarou.

Eu: Depois conversamos, aqui não é lugar e nem momento.

Dedé: Suave.

Ele levantou foi pro lado dos meninos, fiquei observando ele. Pensamento a mil, que ódio.

...

Terminamos de limpar o salão, saimos. O pessoal já tinha ralado, era 10:00 da manhã já, sol rachando o coco.

Vi Vinícius passar com uma loira na garupa da moto.

Eu: O SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO.

Ele olhou pra trás, buzinou e acelerou.

Viviane: É quem eu estou pensando ?

Eu: Eu espero que não seja, por que se for. Hoje eu rodo a baiana meu amor.

Viviane: Vai pra casa descansar Andressa, mais tarde tem.

Eu: Tabom, Dedé ta lá na entrada me esperando.

Viviane: Vai, vai dar essa buceta já kkkkkkkkk

Eu: Só nervo duro no buraco escuro.

Ela riu, seguiu o caminho dela e eu desci. Karine com subindo com o Rafael no colo. Mandei um beijinho pra ele, ficou todo contente querendo vim comigo, ela falou alguma coisa que o bichinho ficou quieto na hora.

Neguei com a cabeça, entrei no carro, Dedé me olhou, mas nem falou nada. Deu partida, foi o caminho todo calado.

(...)

Ele parou em frente a casa da minha tia.

Eu: Vai durmir aqui não ?

Dedé: Vou meter o pé, daqui a pouco vou trabalhar pô.

Eu: Ah tranquilo, depois a gente conversa

Dedé: Suave.

Peguei meu salto, bolsa. Dei um selinho nele e sai do carro.

[...]

Peço mil desculpas pelo sumiço e o capítulo pequeno. Mas por favor não desistem de mim.

Muitas águas vão rolar ainda

Andressa- o preço dessa escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora