Capítulo 11

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Viviane narrando.

Acordei com uma dor de cabeça horrível só de calcinha e sutiã, caçei meu celular em cima da cama. Peguei, várias chamadas perdidas do Matheus, entrei no wpp abri a conversa da Andressa.

Deda mana. 👭

Deda: amiga ?
Deda: ta viva ?
Deda: mais tarde eu apareço ai
Deda: encontrei com seu irmão ontem
Deda: 😤.
Eu: claro que eu estou viva.
Eu: pq não estaria ???
Eu: ahahaha, estava louca pra esse reencontro.
Eu: kkkkkkkk, brota mais tarde.
Eu: to cheia de coisa pra fazer.

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Botei celular no carregador e lavantei, vesti um short. Fui no banheiro fiz minhas higienes, desci atrás do remédio e comida, to cheia de fome. cheiro de cachaça que não sai do meu nariz.

Coloquei música na tv, vou pro sereno. Fritei carré, fiz um arroz rapidinho, esquentei feijão, copão de coca.

Comi foi muito. Botei as coisas na pia, mudei a música coloquei podcast, começei a agitar as coisas de casa.

(...)

Peguei minha carteira, chave da moto, celular e desci. Sai trancando tudo, subi na moto liguei e fui em direção a loja, estacionei e entrei.

Eu: Boa tarde.

Xx: Boa tarde dona Viviane.

Eu: Já falei pra parar de falar " dona " euhen.

Ele riu.

Eu: Mandaram o almoço de vocês ?

Xx: Mandou sim, tudo certo.

Eu: E a obra ?

Xx: É isso ai don.. desculpa kkk. Viviane, estamos só terminando de colocar os pisos.

Eu: Tabom, mais tarde eu venho aqui.

Dei mais uma olhada sai da loja, fui pagar o almoço deles. Subi na moto e parti pra casa da tia Priscila. Parei na calçada, o portão estava meio aberto, entrei pedindo licença. Tinha uma vela acessa atrás da porta, chamei ela.

Eu: Tiaaaaaa.

Priscila: Oi amor, vem aqui to no terraço.

Só escutei os grito dela e subi. Tava ela, tia Isabel. Pano de cabeça, guia, toda de branco.

Eu: Ta saindo tia ?

Priscila, Não amor, acabei de chegar agora. Estava conversando com sua tia.

Eu: Ta sumidona em amada, nunca mais brotou a xota pra tomar aquele gelo.

Isabel: Kkkkk, já to sabendo que você é fraquinha pra isso.

Ela me abraçou, me arrepiei inteira.

Eu: Sei de nada kkkkkkk

Priscila: Saiu carregada daqui ontem, Andressa que levou ela.

Isabel: Falando naquela safada, eu nem vi ela chegar. Me chamou pra ir no pagode ontem, falou que ia fazer xixi e sumiu com Dedé, tio dela, irmão e o pai ficaram doidinho atrás dela a noite toda.

Priscila: Iih, esse assunto já rendeu aqui em casa kkkkkkk

Eu: Deda tem jeito não. To na merda gente, mas vou beber assim mesmo.

Priscila: Manda mensagem pra Andressa, vou tomar um banho, tirar essa roupa.

Isabel: Também, fala pra ela que já chegamos em casa. Manda ela vim.

Elas desceram, mandei mensagem pra Deda

Andressa narrando.

Sai do estúdio, postei uma foto da tatuagem. Gente deu vontade, peguei o dinheiro e fui fazer, ai.

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Vi mensagem da Viviane, desci o morro chamando o uber. Passei pela praça do vilaje, olhei pra esquina maior blocão dos cara vindo de moto, Dedé foi diminuindo, parou na minha frente. Olhei pra cara dele.

Eu: Da licença ?

Ele ficou me olhando, soltou sorrisinho. Faz isso não Andrew, porra.

Dedé: Qual foi ? ta indo aonde ?

Eu: Não devo satisfação pra você querido.

Dedé: Iiih caralho, ta abusadona em. já te falei que te deixo careca, igual o bozo

Eu: Kkkkkkkkk ta pra nascer baby ou já morreu. Vinícius ta por aqui ainda ?

Dedé: Ta pô, os cria vai lançar aquela churrascada de lei. Só carne de qualidade, tem loira, morena, ruiva só escolher.

Eu: Vai, pinto vai cair em.

Dedé: Ih qual foi deda, ta até de marola. - Me olhou sério -

Eu: Kkkkkkkkk, calma amado. Deixa eu ir, fala pro seu Vinícius que ele tem mulher grávida em casa, ta no tempo de ficar de bobeira com homem barbado sem ter o que fazer não.

Dedé: To falando, vacilona.

Ele puxou meu cabelo.

Eu: Solta Andrew.

Dei tapão nele.

Dedé: Ai filha da puta.

Eu: Isso dói cara, tchau.

Sai andando, escutei ele gritar.

Dedé: Cade meu beijo amor ?

Fingi que nem ouvir, continuei descendo. O uber chegou, entrei e ele deu partida.

Andressa- o preço dessa escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora