Capítulo 52

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Carlos narrando.

Parada estava intensa, os cara vieram com sangue nos olhos, mas os pitbull do homem ta na pista porra, nós faz voltar de ré, tenta.

Vinícius: Essa mata ta estranha pra caralho - falou olhando.

Eu: O morro ta em pé de guerra tu quer o que Vinicius? - olhei pra cara dele.

Vinícius: Vai tomar no cú Carlos.

Eu: Se liga rapa, ta maluco ? - apontei a arma pra ele.

Vinicius: Qual foi Cl, brinca com essa porra não mano, ta doidão?

Carlos: Peida não filho da puta kkkk - ri batendo nele.

Vinícius: Não sabe brincar nem entra na roda meu irmão.

Dedé: Caralho vocês dois parece duas marica nessa porra, fala pra caralho - falou no rádio.

Eu: Se liga no teu posto ai dé.

Vinicius: Vai apertar mente de vagabundo não meu irmão, nós passa o cerol.

Dedé: vai comédia - riu

Estava tudo sossegado, ta até estranho, sentei na pedra que tinha ali.

Vinicius: E mano?

Eu: Fala bom

Vinicius: Estava lembrando de nós dois anos atrás aqui mesmo, nós brincando de dar pinote nos cana kkkkkkkkk

Eu: Caralho aquele dia o caveirão ia passar em cima de nós mané

Vinicius: Minha mãe nesse dia quase matou meu pai.

Ele levantou.

Vinicius: Filha da puta, se tu mata meus filho eu te executar seu desgraçado - falou imitando a dona priscila.

Eu: Caralho kkkkkkkkkkkkk nós só fazia merda

Vinicius: Nós era feliz meu mano, anos de irmandade fala tu

Eu: Mas é mesmo, era um acobertando o outro zé

Vinicius: Mas era mesmo

Do nada começou os fogos, só escutamos os rajadão, dois menor que estava com a gente desceu largando o dedo.

Vinícius: Mano o movimento da mata ta bom não, eu vou olhar

Eu: Qual foi Vn, bota a cara não, nós vai trocar no miolo bora bora - gritei.

Vinicius: Bora, bora.

Nós fomos descendo pelos cantos do muro, os tiros não parava, vi um cana vim de costas pra nós, larguei o dedo ele já caiu morto.

Vinícius: bora cair pela laje viado, nós já vai sair na doze

Eu: Bora.

A gente foi cortando pelos becos, largava o dedo em quem nós via pela frente, sempre troquei do lado do meu mano e agora não sendo diferente

Não é por nada não, mas em relação a tiro, eu tenho uma artilharia de aço, nada passa batido pela minha mão. Entramos no beco da f, quando nós ia sair na doze batemos de de frente com os cana, nós atirava de um lado e eles do outro, vi Vinicius cair na minha frente, a bala foi no peito ele ofegante no chão.

Vinicius: Vai Carlos, sai daqui mano.

Eu: Não menor vou te deixar não, nós é irmão, bora - tentei pegar ele, ele segurou meu braço.

Vinicius: Vai rodar nós dois porra, vai caralho, deu pra mim

Eu: Qual foi mano - segurei o braço dele.

Vinicius: Fala pra Eduarda que eu amo ela, cuida do mei filho por mim menor

Ele começou a tossir sangue, olhei pra frente os cana brotando

Vinicius: Sai viado, vaza - falou pegando a pistola e atirando

Levantei e pulei o muro, fui abaixado, meu sangue fervia, eu vou perder meu irmão porra, limpei meu rosto, sai na doze atirava sem pena, vi o caveirão subindo, peguei a granada puxei o pino com a boca e joguei em baixo, só escutei o barulho que fez e os ferro voando.

(...)

Os cana recuou, tropa do homem estava na pista porra, largando o dedo sem pena, fizemos a ronda na favela, pouco dos nossos tinha caído, aqueles pé preto sumiram com o corpo do Vinícius, nós vai caçar, difícil vai ser contar pra família.

[...]

peço a ajuda e colaboração de vocês, o livro está chegando ao fim.
se puderem dizer de quem vocês querem a narração agora eu vou agradecer, beijo meninas.

Andressa- o preço dessa escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora