O Duplo Gosto De Um Girassol

Capítulo Quinze

Es delicioso verte llegar
Ver los efectos que causas túCon tu sonrisa angelical llenas la habitación de luz
Solo en ti encuentro satisfacció
Hay tanto por descubrir aúnEs todo una dulce confusión
Y tu piel es la plenitud

Shakira – Amarillo. 

Uma brisa gostosa com o forte cheiro amadeirado do perfume do Tomas passa pelo rosto de Estella, no exato momento em que ele abre a porta da suíte em que está instalado. Os dois entram, ela rapidamente senta na poltrona de couro marrom cruzando as pernas, tentando conter os malditos hormônios.

Tomas sorrir devassamente pegando duas taças e colocando vinho, em seguida, senta no tapete aos pés de Estella e entrega uma taça a ela.

— Para saber se é um bom vinho, mechemos o vinho bem nas paredes da taça — Tomas gira a taça metodicamente observando a bebida rubra. — Observamos a cor, em seguida, o aroma — Levanta a taça e inala o cheiro do vinho. — Por fim, degustamos. — Toma um gole. — É... parece muito bom.

— Quem te ensinou a ser... — Ela fica em silencio por alguns minutos procurando a palavra certa. — Experiente em vinhos?

— Demorou muito. — Toma mais um gole a fitando com um olhar sedutor.

— Eu estava pensando qual era a melhor palavra para descreve-lo.

— Eu estava falando em me procurar para conversar.

Estella semicerra os olhos com a ousadia dele em dizer isso, como se fosse o centro das atenções. Metido! Poderia ter feito o mesmo, ela já está se arrependendo em ter ido ao hotel. 

— Você também poderia ter me procurado. — Levanta a sobrancelha com arrogância degustando o primeiro gole do vinho.

— Achei que você precisava de um tempo. — Se apressa em responder. — Então, decidi esperar, mas já estava ficando louco. E olha que eu sou bem paciente. E quando eu estava decidido a procurar sua casa para te encontrar, você estava na recepção.

O peito dela sobe em um intenso suspiro.

— Dois dias é muito tempo para quem é um ansioso.

— Eu que o diga. Já estava enlouquecendo sem escutar sua voz... sem te ver ou te tocar... — Tomas toca o rosto dela, completamente admirado com seus belíssimos traços. — Sem o calor do ar que sai da sua boca.

Ela fecha os olhos entregando-se ao toque dele e murmura:

— Somos dois orgulhosos.

Os dois começam a rir calorosamente com as testas encostadas.

— Sim. — Ele admite. — Somos.

As risadas vão sessando no momento em que seus olhos se encontram, uma sensação boa floresce no peito de Estella a cada vez que respira, por mais que o ar esteja ficando cada vez mais pesada a cada centímetro que seus lábios se aproximam dos dele, até selarem em um intenso beijo.

As mãos dela vai desesperadamente ao rosto pálido de Tomas, o suave gosto de vinho predomina em suas bocas. Ele se põe em pé em um milésimo de segundo a tomando em seus braços e voltando a beija-la, a deitando com o máximo de cuidado na cama como se fosse uma boneca de porcelana.

Com os lábios ainda tocando os dela, ele pede ofegante:

— Me prometa que nunca mais passará tanto tempo sem falar comigo. Por favor!