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Pandora achava o cúmulo da arrogância Klaus usar seus dons para impelir todos os policiais da cidade para acharem Aurora. Ele era a merda do híbrido original, conhecia a vampira há eras, devia se pôr a caçá-la ao invés de ficar sentado em seu trono aguardando que um vassalo compelido levasse a ruiva até ele. O que Klaus esperava? Que Aurora simplesmente fosse submissa ao ser afrontada por simples humanos? Pandora duvidava que isso sucederia e por causa disso se pôs em ação.

Se a magia que era sua maior congregada desde que descobriu seus dons não estava ajudando, então usaria o dom que pouco usou... seu lado lupino.

Pandora procurou Elijah de modo a avisá-lo que sairia em sua caçada por Aurora de Martel e o achou no estúdio de Klaus, apartando uma discussão entre o irmão e a Freya. A híbrida revirou os olhos enquanto se beirava e suspirou ao se meter ao lado de Elijah.

— O que houve? – perguntou Pandora ao marido, vendo Freya e Klaus emburrados enquanto iam cada um para um lado diferente do cômodo como duas crianças malcriadas colocadas de castigo.

— Freya está frustrada por não conseguir encontrar Aurora, Niklaus está irritado porque ela e a polícia não têm sucesso nas buscas. – respondeu Elijah, claramente esgotado.

— Precisa de um resgate? – indagou ela, com humor na voz, vendo o moreno sorrir grato.

— Infelizmente não tenho um vestido de seda para essa ocasião, mas creio que minha gravata sirva por enquanto. – zombou Elijah, Pandora riu e segurou-lhe a mão mais próxima.

— Está tudo bem, princeso! Prefiro você de terno do que de vestido. – respondeu a morena, entre risos.

— Ah! Tenha dó! Vão para o quarto! Que nojo! – reclamou Klaus, sentado num canto e encarando os dois com asco.

— Cuide do seu complexo de superioridade, Niklaus, que cuido do meu relacionamento. – retrucou Elijah, sério outra vez. O híbrido rosnou para eles, voltando a desviar o olhar, enfadado.

— Não se preocupe, lobinho! Procurarei por sua ex-namorada desmiolada. – acrescentou Pandora, ganhando a atenção de Klaus e Freya. – Enquanto você banca o rei, eu vou à caça.

Elijah apenas olhou entre os irmãos e a esposa antes de sair com ela. O vampiro recolheu o celular antes de enfim sair do complexo com Pandora. Ambos seguiram a pé pelas ruas e desde então a híbrida pôs-se a farejar por aquele cheiro de lavanda e sangue que ficou marcado em sua memória desde o jantar de Ações de Graças.

Em todo o caminho, eles estiveram e locais que provavelmente a ruiva esteve recentemente. O caminho levava para fora da cidade em direção ao pântano, a conclusão lógica era de que Aurora se escondeu lá.

Pandora estava tão concentrada nas buscas que pouco deu atenção aos demais cheiros ao seu redor, por isso não viu quando LeBlanc se aproximou, impiedosa, só por estarem passando por um território majoritariamente bruxo. Ela os atacou, sem nem pensar duas vezes. Usou um feitiço de propulsão para lançar a híbrida longe e em Elijah o mesmo feitiço de sufocamento por sangue que usou em Pandora no cemitério.

O vampiro nem sequer teve tempo de reagir e logo começou a se engasgar com o próprio sangue que lhe subiu pela garganta o fez vomitar e tossir. Pandora logo reagiu, usando sua magia, e um feitiço aprendido com Freya, para fazer a bruxa adormecer.

LeBlanc, assim que foi atingida, revirou os olhos antes de cair adormecida no chão. Elijah ofegava enquanto limpava o próprio sangue da boca com o lenço que carregava sempre no bolso de seu paletó enquanto Pandora observava Angélica adormecida.

— Isso já está indo longe demais. – disse Elijah, já de fôlego recuperado e olhando para sua agressora adormecida.

— Não temos tempo para lidar com as bruxas agora. – disse Pandora, aborrecida e olhando para Elijah. – No entanto, se Angélica for encontrada assim, sem explicação do que houve, teremos mais um alfinete nos pés.

The Hybrid | Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora