The Hybrid | Elijah Mikaelson

Próximo estágio

Este capítulo contém cenas de tortura, se você é sensível a este conteúdo, sugiro que aguarde o próximo capítulo.

(...)

— PANDORA! – o grito de Klaus chegou em meio a um quase rígido, fazendo Elijah e Pandora olharem em simultâneo, para a entrada do calabouço.

Elijah olhou para a esposa, sua expressão demorava sua curiosidade enquanto a híbrida apenas dava um sorriso maroto, mantendo-se sentada no banco.

— Vou acalmá-lo antes que chegue aqui. – disse Elijah, após dar um último nó na corda que prendia Aurora.

— Não se esqueça do spray d'água. – zombou Pandora, enquanto tirava sua jaqueta para ficar mais confortável. Elijah nada disse, apenas conteve o riso e foi de encontro com seu irmão.

Ela sequer estava preocupada com Klaus naquele momento. Pandora tentou alertá-lo com a piscadela, não era culpa dela que ele ficava cego pelo ódio. E pensar que ele era temido por muitos, por isso é facilmente provocado.

Elijah voltou minutos depois na companhia do irmão, este um pouco mais calmo, ainda que um rosnado baixo saísse do fundo de sua garganta.

— Alertei você com sinais, mas você se convenceu facilmente de que eu os estava traindo... – alegou Pandora, assim que seu olhar cruzou com o de Klaus.

— Como eu poderia ter certeza? Você não vem sendo você mesma há dias. – retrucou ele, ainda inconformado.

— O fato de estar triste e desejar vingança não quer dizer que estraguei tudo e colocar perder a única família que me restou. – rebateu Pandora, olhando de Klaus e Elijah.

Klaus tinha um sorriso provocativo no rosto, já não parecia mais tão irritado com o acontecido, e Elijah apenas assistia à interação deles. Para o vampiro era até cômico ver como os híbridos agiam um com o outro. Pandora se voltou para o cunhado com um sorriso maroto no rosto antes de puxar uma mecha de seu cabelo para de trás da orelha.

— Mas você pode entender o ataque como uma retaliação ao que fez comigo meses atrás. – apontou ela e Klaus riu brevemente em desdém e puro sarcasmo.

— Quanto rancor... – provocou Klaus.

— Você é o que menos pode julgá-la por isso. – disse Elijah, chamando a atenção deles para si. – Caso contrário não teria perseguido Katerina por quinhentos anos.

— Isso não foi rancor, foi tática. – defendeu-se Klaus, apontando o dedo para o irmão.

— Continue se enganando assim. – disse Elijah ao irmão e depois olhou para a esposa. – Quais suas intenções agora?

Pandora olhou para os irmãos ainda adormecidos, pensativa e se levantou do banco em que estava para se aproximar dos De Martel.

— Quero fazê-los padecer. – respondeu Pandora, sua voz um pouco rouca devido ao rosnado que ela tentava conter.

Aurora acordou no exato momento em que Pandora saiu de seu campo de visão, indo para trás da vampira em direção a um archote preso na parede. Tristan acordou poucos instantes depois, olhando para todos, confuso e atordoado.

— Ah, acordaram bem a tempo do show. – gracejou Klaus, sorrindo maroto para eles.

— Começaremos com as festividades? – perguntou Pandora, atraindo a atenção para si.

A híbrida segurou as pontas dos cabelos de Aurora com sua mão livre e sem pensar duas vezes, ateou fogo nos fios rubros. As chamas se espalharam rapidamente e chegaram à cabeça da vampira que gritava pelas queimaduras que sentia. Em seguida, Pandora colocou a ponta flamejante da estação de madeira sob a coxa do vampiro, o queimando ali. Tristan soltou ruídos semelhante a gritos enquanto se debatia para tentar se salvar e tentar amparar a irmã. Obviamente sem qualquer nível de sucesso.