Retorno a Nova Orleans

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Já era de manhã quando Elijah e Pandora chegaram ao aeroporto Lakefront em Nova Orleans. Sem qualquer pressa, eles pegaram sua bagagem e esperaram a chegada do carro de Elijah em um quarto de hotel nas proximidades, onde aproveitaram muito bem seu tempo. Somente depois disso que eles seguiram para o Quartel francês.

Como era de se esperar, a cidade estava cheia de turistas e tiveram dificuldades em chegar no complexo. Quando Elijah estacionou, Hayley viu um homem se afastar pela calçada, segurando um envelope na mão. Somente quando o casal desembarcou do carro que ela direcionou o olhar a eles.

— Agora eu entendi porque me pediram para entregar isso a você. – disse Hayley entregando o envelope preto para Elijah, que o aceitou de imediato. – Parece que além de desnecessária, eu também me tornei garota de recados.

— Ah! A recepção calorosa de Nova Orleans! – exclamou Pandora, irônica. – Eu nunca esquecerei disso.

Hayley a encarou séria e conteve um rosnado. Pandora também sustentou o olhar por alguns instantes, mas ficou apenas nisso.

— Eu fico feliz que tenha se livrado da maldição, Hayley. – disse Elijah, simpático antes de passar por ela e entrando no complexo, seguido pelas híbridas.

— Isso teve seu preço, te garanto. – respondeu Hayley enquanto entravam no recinto.

Hayley ainda encarou Pandora, incomodada, antes de deixá-los no pátio e subir para encontrar a filha que esteve naquele último fim de semana com Klaus. Assim que Hayley ficou longe o suficiente, Pandora deixou escapar um rosnado incomodado enquanto se acomodava no sofá com Elijah repetindo o ato, este já servido em um copo de uísque em mãos.

— Como será que ela reagirá quando souber? – perguntou Pandora, enquanto Elijah apoiava o braço encosto e atrás dela para que a morena ficasse o mais perto possível.

— A única certeza que eu posso te dar é de que ela não ficará feliz. – respondeu Elijah antes de tomar um gole.

Pandora levou uma de suas mãos até a mão de Elijah, entrelaçando seus dedos e recebendo uma carícia discreta.

— O que você acha de termos anéis para simbolizar?

— Eu acho uma boa ideia. – respondeu Pandora, carinhosa, ronronando quando apoiou a cabeça no ombro dele.

Mas Elijah levantou o envelope para ficar visível aos dois. O casal trocou um olhar curioso e por fim abriram a correspondência.

De dentro do envelope havia um papel cartão com a ilustração gráfica de uma coruja com um endereço em uma fonte cursiva e elegante. Abaixo da impressão, em uma caligrafia impecável feita a mão, vaia uma mensagem.

— 'Espero que possa de fato comparecer, velho amigo. Tristan.' leu Pandora, em voz alta e olhou para Elijah. – Já sabem que estamos aqui, pelo que parece.

— Como seria possível isso? – perguntou ele incrédulo, deixando de lado o envelope. – Você não disse que me deixou fora do radar?

— Você sim, eu não. – respondeu Pandora, encabulada e um pouco irritada por sua ingenuidade. – Eu presumi que já que eles procuram mais por você e por eu não ter mais ninguém, que não me usariam para te localizar.

— Bem, agora que estamos aqui, eles nos encontrariam de qualquer forma. – disse Elijah, se inclinando sobre ela apenas para lhe dar um beijo longo e confortador em meio aos seus fios negros. – Talvez seja melhor te incluir no feitiço quando formos embora.

Pandora concordou, agora que ela era uma Mikaelson e estaria sempre ao lado de Elijah, o ideal agora seria que não a encontrassem também. Assim ela também evitaria que tivessem problemas até mesmo com as bruxas.

The Hybrid | Elijah MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora