The Hybrid | Elijah Mikaelson

Resgate

Pandora não tinha certeza se o que estava fazendo era o certo, agindo outra vez sem avisar Elijah de seus atos parecia errado, mas Stefan não parecia ser tão ruim assim. Freya também o estudou após Pandora interromper seu encontro para voltarem para casa.

O Salvatore não era uma grande ameaça, apesar de descobrirem que ele também era um vampiro e da linhagem de Klaus. Ele respondia todas as perguntas delas com o máximo de sinceridade, sem entrar em muitos detalhes, claro. Ela talvez estivesse fazendo tudo aquilo por culpa do que fez aos De Martel, por isso se impelia a realizar uma boa ação.

Outro motivo também poderia ser a quantidade de energia que emanava da marca mágica em Stefan. Pandora não tinha certeza, mas suspeitava que seria o suficiente para ressuscitar Kol. Seriam dois coelhos com uma cajadada só. Ou talvez mais coelhos.

— A mansão dos Mikaelson em Mystic Falls já era grande, mas nada comparada com essa. – comentou Stefan, impressionado e olhando ao seu redor enquanto caminhava lentamente pelo pátio.

Pandora e Freya o seguiam no mesmo ritmo, ambas o analisando em silêncio.

— Quero dizer, eu moro em uma mansão também, mas isso aqui é outro nível. – elogiou Stefan, sorrindo simpático para elas.

— Imagino que seja. – comentou Pandora, indicando o sofá para que ele se sentasse.

Stefan se sentou em uma poltrona e as Mikaelson se sentaram no sofá mesmo.

— Bom, como eu disse enquanto vínhamos para cá, é possível te ajudar com essa marca. – informou Pandora, séria. – Mas precisamos que nos explique o que virá atraída dela.

— Bom, muitos problemas levam a outros, principalmente quando protegemos nossa família. – comentou Stefan para começar sua explicação. – Uma caçadora de vampiros chamada Rayna Cruz chegou à cidade em que moro atraída por uma pedra mágica, a Pedra da Fênix. Em resumo, ela estava tentando atacar meu irmão para o aprisionar, mas eu me pus em seu caminho para protegê-lo.

— E por causa disso ela te perseguirá. – constatou Freya, e ele concordou.

— Eternamente, até que eu me canse de fugir e me entregue ou receba uma ajudinha. – acrescentou Stefan, antes de abaixar o olhar para o próprio colo, onde suas mãos repousavam. – E acreditem, ela pode. Rayna não morre, pois eu já tentei todas as formas de matá-la. Ela sempre ressuscita e volta a me perseguir.

— E o que faz aqui em Nova Orleans? Veio se esconder? – perguntou Pandora, desconfiada.

— Buscar ajuda. – respondeu Stefan, voltando a olhar Pandora nos olhos. – Procurei por Klaus, mas ao invés de me ajudar, ele me mandou ir embora.

— Ah, você era o velho amigo que Marcel falou. – comentou Freya, ao se lembrar da mensagem que Klaus recebeu quando enfrentaram Lucian juntos.

Enquanto Freya e Stefan conversavam sobre o passado dele com Klaus, Pandora pensava nos prós e contras de se envolver nesta situação. Pros, se absorvessem a energia da marca, teriam o suficiente para ressuscitar Kol, possivelmente para trazer Scott de volta também. Contras, talvez isso colocasse Kol na mira de Rayna, o que certamente não era o que ela queria.

— Sabe que esse favor não sairá de graça, não é? – perguntou Pandora às Stefan.

— Sei sim, com os Mikaelson nada é de graça. – respondeu Stefan, resignado. – Mas eu não me importo, desde que eu me veja livre de Rayna e possa voltar para minha noiva, eu faço o que quiserem.

— Que bom, pois será muito útil. – comentou Freya, com um sorriso maroto no rosto. – Contudo, se convertermos a energia da marca para trazer o Kol de volta, creio que o ideal seja que Davina esteja aqui quando ele chegar.