The Hybrid | Elijah Mikaelson

A Consagração das Bruxas

Pandora caminhava pelas ruas de Nova Orleans de modo a encontrar a casa de Josephine. Estava perdida, obviamente, pois apenas após ficar sozinha que percebeu saber o caminho de volta. Contudo, ela não voltaria para o galpão para pedir ajuda, não depois do que fez.

Foi então que um carro preto extremamente caro se aproximou dela rapidamente. Com medo de ser sequestrada pela terceira vez no mesmo dia, Pandora continuou a andar. O carro estacionou no meio fio e de lá saiu Elijah que rapidamente chegou à frente dela com sua velocidade de vampiro.

— O que deseja, senhor Mikaelson? – perguntou Pandora, seca.

— Sei que hoje foi um dia muito cheio de emoções, o meu único desejo é de me desculpar pelos problemas que minha família lhe forçou a se envolver involuntariamente. – disse Elijah, com a mesma voz melodiosa de sempre.

Se fosse em outro momento, ela teria ficado arrepiada, mas Pandora ainda estava confusa e aflita pelo que aconteceu. Era muito para processar. Pandora suspirou e cruzou os braços em frente ao seu corpo, desviando o olhar para não encarar os olhos de Elijah.

— Bom... não foi você que me sequestrou e tentou me matar para roubar o poder que eu nem sabia ter. – disse Pandora, sem jeito e Elijah lhe deu um breve sorriso.

— Verdade mais que absoluta. – disse ele. – Se quiser, posso lhe dar uma carona para a casa da Madame LaRue, já que deixou bem claro que não voltará ao apartamento.

Pandora ficou mais encabulada pelo comentário, ela não sabia se isso queria dizer que ele reconhecia a decisão dela ou se era um pedido silencioso para que Pandora continuasse morando com ele. Era confuso. Então ela decidiu que manteria sua decisão e moraria com Josephine.

Pandora aceita a carona, já que não sabia como voltar, mas diferente da última vez que entrou no carro de Elijah, ela foi guiada para o banco do passageiro, o de trás, o que significava que ele não estava sozinho.

Assim que entrou no carro, Pandora viu uma cabeleira loira, esta olhou para trás e revelou ser Freya. A loira estava séria, ambas se encararam pelo tempo em que Elijah levou para dar a volta no carro e se acomodar no banco da frente. Foi então que Freya deu um sorriso para Pandora.

— Eu espero que minha presença não crie nenhuma discórdia. – disse Freya, ainda sorrindo.

— Não falando comigo torna isso mais fácil. – respondeu Pandora, desviando o olhar para fora do carro.

Freya apenas afirmou com a cabeça, e, encabulada, sentou corretamente no banco. O trajeto para a casa de Josephine LaRue foi feito em um silêncio coercivo, tenso e incômodo. Pandora começava a se perguntar se devia ter recusado a oferta de Elijah e ter encontrado por conta própria o caminho, mas não tiveram que ficar ali por muito tempo. Logo eles chegaram à frente da mansão da senhora LaRue.

Elijah nem bem estacionou o carro e Pandora já estava saindo dele. Ela estava aliviada por finalmente estar fora do carro e pôde respirar mais aliviada sem aquela tensão estranha. Juntos, entraram na mansão, e assim que Josephine viu Pandora, foi ao seu encontro a prendendo e um forte abraço, com os olhos cheios de lágrimas.

— Oh, minha querida, você está bem! – disse Josephine.

— Estou sim e eu sinto muito ter te preocupado. – disse Pandora, ao retribuir o abraço.

Josephine soltou a neta e lhe deu um sorriso antes de voltar sua atenção para os Mikaelson um pouco mais afastados, dando-as privacidade.

— Senhor Mikaelson, eu creio que devo agradecê-lo por trazer a minha neta de volta. – disse Josephine, se aproximando de Elijah, o saudando com dois beijos, um em cada bochecha. – E essa jovem quem seria?