The Hybrid | Elijah Mikaelson

O Infame Jantar (Parte 1)

O Dia de Ações de Graças é uma data em que as pessoas se reúnem e manifestam sua gratidão à Deus pelas bênçãos ganhas durante o último ano. Um momento para se expressar carinho por amigos e familiares. Logo sendo considerado o feriado mais importante para todos os americanos, mais que o Natal e o Ano Novo. A cidade de Nova Orleans, sendo extremamente festeira, comemorava aquele dia com desfiles, maratonas beneficentes e com algumas ruas fechadas para shows. Algo já esperado no seu dia a dia, mas que ganhava ainda mais força no feriado devido ao aumento de turistas.

Pandora media as suas razões para dar graças naquele ano. Havia muita coisa que não podia agradecer, mas outras que ela precisava agradecer. Por exemplo, ela não agradeceria por perder sua avó da forma cruel como a perdeu, mas agradeceria por viver em sua companhia enquanto pôde. Pandora era grata por conhecer Elijah, por tê-lo ao seu lado como marido, por ter se livrado do cárcere privado que tinha com George, apesar de não agradecer por tê-lo matado, ela preferia que o tio apenas a tivesse expulsado de casa, teria sido muito menos doloroso, especialmente para ele.

Após deixar Klaus na cozinha com os pratos feitos para o jantar, Pandora voltou para o quarto para se arrumar. Seguindo o comentário de Klaus, não era por que seria uma falsa festividade que não poderia estar bem arrumada. Por isso deixou a decoração nas mãos capazes do híbrido.

Uma grande mesa de jantar retangular e de madeira escura foi posta no pátio, não muito distante da entrada do complexo e também não próxima demais do chafariz reformado após ser danificada pela 'discussão' entre Klaus e Elijah. Candelabros com velas foram colocados em pontos estratégicos no ambiente, flores vermelhas e suas folhagens decoravam as balaustradas da galeria e os corrimões das escadas. Uma bancada foi montada não muito distante da mesa de jantar com muita bebida e ao seu lado havia alguns humanos uniformizados que Klaus havia compelido para os servirem naquela noite. Pandora não aprovou, não queria envolver inocentes naquela situação perigosa, mas revelou por estar começando a se dar bem com o cunhado e, porque Klaus garantiu que os liberaria depois do jantar sem se lembrar de nada.

Pandora subiu para seu quarto e de Elijah e encontrou o marido de pé e escolhendo qual de seus ternos usar. Ela não via muita diferença neles, já que todos eram pretos e verbalizou isso ao vampiro. Elijah riu e explicou que a diferença estava no corte, sendo um mais justo que o outro. Pandora ainda não via muita diferença, mas tentou ajudar o marido na escolha.

Mesmo Nova Orleans ficando em um dos estados mais quentes do país, o clima prometia ser frio por isso ela escolheu um vestido de cor vinho, com mangas longas. Ele ia até alguns poucos centímetros acima do joelho e se marcando nos pontos certos. Enquanto Pandora ajeitava o cabelo em frente ao espelho comprido, ela pôde notar o marido a observando sem nenhuma discrição enquanto fazia no de sua gravata.

— Você está linda. – elogiou ele, se aproximando da esposa, já com a gravata presa no pescoço.

— Você também. – respondeu Pandora, encabulada com o olhar lascivo que recebia.

Ela sorriu quando o marido a abraçou pela cintura, colando seu corpo ao de Pandora. As mãos de Elijah desceram da cintura para o quadril dela, a mantendo perto. Pandora se deixa apoiar no marido, suspirando e ronronando diante das carícias que sentia. Elijah distribuía beijos sobre os ombros cobertos de dela, a híbrida chega até a inclinar a cabeça para o lado, dando mais acesso ao seu pescoço, onde ele beijou e mordiscou.

— Se não fosse pelos acontecimentos de hoje, eu te jogaria naquela cama e lhe arrancaria o vestido. – disse Elijah, num sussurro, persistindo com os beijos, fazendo a esposa suspirar e se arrepiar.

— Se não fosse pelos acontecimentos de hoje, você nem teria levantado da cama, querido. – brincou Pandora, fazendo Elijah dar um breve riso maroto enquanto subia os beijos para o maxilar dela.