Entre tapas e beijos... E outras coisinhas

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JOHN P.O.V.

Paul se afsta bruscamente de mim e surpreendentemente, me deu um tapa estalado em meu rosto. Soltei ele e coloquei a mão em minha bochecha, que ardia bastante.

- Eu disse que não iria facilitar nada para você! - Paul diz e passa as costas da mão sobre sua boca, como se a limpasse.

Que filho da mãe, está querendo dizer que agora está com nojo? Ah, me engana que eu gosto!

- Essa doeu! - Reclamo e olho para ele com raiva.

Ele me pareceu inseguro e também um pouco arrependido do que fez.

- E-eu te avisei. - Ele gagueja.

Hum, então ele está nervosinho? Bom saber disso, posso me aproveitar dessa brecha que ele está dando.

- Vou ter que puni-lo por esse seu comportamento rebelde, Paulie. - Digo com um sorriso malicioso e me aproximo dele.

- Se afaste de mim, John. Ou eu terei que te dar outro tapa... - Paul diz tentando parecer ameaçador, mas na verdade, me faz querer rir.

- Eu adoraria... - Digo e mordo meu lábio inferior, me aproximando contra sua vontade e ponho minhas mãos em sua cintura.

Aproximei lentamente o meu rosto do seu e roço meus lábios em sua bochecha, o sentindo se arrepiar.

- Estou esperando, ainda vai me bater? - Eu pergunto em tom de provocação.

- Jo-John, p-pare já com isso... - Ele fala com a voz trêmula e eu sorrio contra a sua pele, e em seguida, passo meus lábios levemente nos dele.

- Admita, escocês, você não consegue resistir à mim. - Insisto e percebo que ele olhava fixamente para minha boca.

- Mas é c-claro que eu consigo. Eu... Eu vou pra minha casa agora mesmo.

Ao falar isso, de repente, ele se afastou dr mim, deixando minhas mãos no ar e indo rapidamente até a janela. Ok, agora esse cara já está me deixando puto.

Corro até ele, o virando de frente para mim, o empurrando contra a janela e prenssando seu corpo nela. Ele até tentou se soltar, mas eu o segurei com força pelos pulsos, o impedindo. Levantei seus braços na altura de sua cabeça, os encostando na parede, aproximando meu rosto do seu e sem pensar duas vezes, ataco seus lábios. Ele sem hesitar, abriu um pouco mais sua boca e eu adentrei ela com minha língua. Seus braços foram se acalmando aos poucos e amolecendo, até que eu soltei seus pulsos e coloquei uma das minhas mãos em sua cintura, a pressionando, e a outra foi para sua nuca, o puxando mais para mim. Quando o ar faltou, nós separamos nossas bocas e então desci até seu queixo, onde depositei um beijo, depois fazendo um caminho de beijos até seu pescoço. Enquanto eu "trabalhava" naquela área, pressionei mais meu corpo no dele e pude sentir um volume encostando em mim. Disfarcei enquanto beijava e chupava seu pescoço, e olhei para baixo, vendo a ereção de Paul. Sorri e propositalmente, movimentei meu quadril, fazendo ele gemer em meu ouvido.

- Jo-Johnny...

Meu corpo estremece por inteiro ao ouvir ele gemer meu nome.

- Geme de novo. - Eu ordeno.

- E-eu não estou gemendo. - Ele fala se fazendo de desentendido.

- Então você vai.

Rapidamente, tirei seu casaco, o descendo por seus braços e o largando no chão. Depois, levantei sua camisa, que parou na altura de seu pescoço.

- Levanta os braços, Macca. - Peço.

- Quê?

- LEVANTA OS BRAÇOS AGORA PORRA! - Digo autoritário e ele se assusta, fazendo o que eu mandei.

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