Não acredito que você fez isso

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                    PAUL P.O.V.

Minhas pernas estavam tão trêmulas que achei que iria cair daquela parede enquanto eu descia. Meu corpo chegava a queimar de tanto prazer...

Já em meu quarto, meu refúgio, eu me sento na cama, abraçando os meus joelhos e fico daquela forma por alguns instantes, pensando, tentando entender o que estava se passando comigo. E pensar que há dias atrás nós estávamos querendo nos matar um ao outro. Tudo bem que eu ainda tenho vontade de matá-lo mas... Só de recordar o que acabou de acontecer, já sinto meu membro se manifestar.

- Ah não, pode ficar bem quietinho aí! - ordeno mas parece que ele agora ganhou vontade própria.

Um pênis rebelde? Eu mereço mesmo!

- Merda! Pensa eu algo broxante, McCartney... Já sei! Um unicórnio voando através de um gigantesco arco-íris, acompanhado por uma trupe de pôneis malditos, iguais os daquele comecial de carro insuportável! Isso é bem broxante, huh? - falo baixinho tentando me auto convencer, contudo parece não surtir efeito algum em meu membro já que só de alguma cena do John me masturbando vir a minha mente, já começo a ficar duro, sentindo como se sua mão quente estivesse ali novamente.

Ah droga, eu não acredito que vou ter que fazer isso! Respiro fundo tentando resistir. Me deito na cama, tentando mudar o foco dos meus pensamentos mas minha mente parece que fez um pacto com meu pênis... Tentei por mais algum tempo, mas não tive outra saída. Arranquei meu cinto, o deixando jogado no chão e desabotoei minha calça, adentrando minha cueca com a mão, me fazendo morder o lábio inferior com força ao encostar em meu membro rígido. O seguro firmemente e logo comecei a me masturbar. O pior é que mesmo contra minha vontade, minha mente imaginava que aquela era a mão do Lennon praticando o ato. Fecho meus olhos com força e novamente aquele filho da mãe ruivo não sai da minha cabeça.

- Joh...

- Então quer dizer que o senhor fugiu desesperado de mim para isso?

Quando estava prestes a gemer seu nome baixinho, ouço justamente a voz de John falando em tom alto. Eu dou um solavanco e acabo caindo da cama, me estatelando no chão ainda com a mão dentro da cueca. Quando me levanto ofegante, após ter tirado minha mão e tentado fechar os botões da minha calça, o vejo parado de braços cruzados, próximo a janela, enquanto tentava segurar o riso.

- O-o que faz aqui? - Pergunto tentando me recuperar do susto e da queda.

- Você pode invadir meu quarto a hora que quiser, já eu não posso nem fazer uma visitinha? - Ele pergunta com sarcasmo - Olha, eu só me sujeitei a vir aqui atrás você, porque me deixou em uma situação assim... como posso dizer? Desagradável.

- Do que está falando? - Pergunto sem entender e ele revira os olhos.

- Disso aqui, McCartney! - John fala e aponta para o seu short, que só agora percebo um volume e engulo em seco.

- Ok, m-mas o que eu tenho haver com isso? - Pergunto arqueado as sombrancelhas e tentando não olhar para aquela área.

- Como "o que eu tenho haver com isso"? - Ele repete minha pergunta indignado e se aproxima da minha minha cama, onde eu me encontrava do outro lado - Você ficou gemendo meu nome daquela forma no meu ouvido, então não venha agora querer pagar de santinho Paul das safadezas, não!

- Eu não tive culpe se você ficou me... Você sabe. - Comento envergonhado e viro meu rosto para o lado.

- TE MASTURBANDO? - John faz questão de perguntar pausadamente e aumentando o tom de voz.

- Argh, você sabe!

- Você amou, não é mesmo? Tanto que não se satisfez e veio bater punheta por conta própria, com certeza lembrando de mim e se duvidar já ia começar a gemer meu nome maravilhoso feito um louco! - Lennon se gaba, me provocando.

- Agora que tal você sair de uma vez do meu quarto? - Pergunto já impaciente e ele respira fundo.

- Você não vai me deixar nessa situação. - Ele diz e aponta para suas partes íntimas de novo.

- Saía já daqui, John! - Eu ordeno e aponto para a janela.

- Me obrigue! - John diz em tom de desafio, com aquele sorrisinho cínico de sempre.

Dou a volta da cama e me aproximo dele.

- Eu quero que você saía já do meu quarto! - Falo e dou um leve empurrão em seu ombro, que em seguida fez o mesmo e riu em deboche.

- Tem mesmo certeza até é isso que quer? - Lennon pergunta.

Abro minha boca para falar algo, mas me esqueço de tudo no mesmo momento, assim que sua mão adentrou minha calça e acariciou meu membro por cima do tecido da cueca - Hein, Paulie?

- Jo-John, você tem que... Tem que sair daqui - Digo tentando manter a voz firme de antes mas não consigo.

- Se é isso o que você quer, então está bem. - Ele diz e retira sua mão.

Ai, mais como eu odeio desejar tanto os toques desse babaca chegando ao ponto de nem pensar direito!

- John! - O chamo antes que ele pudesse passar pela janela.

O ruivo se vira já com um sorriso vitorioso no rosto e eu vou andando rapidamente até ele, o puxando pela nuca e atacando seus lábios com urgência. Ele sede espaço e assim eu adentro sua boca com minha língua e logo as duas começam a disputa para explorar cada canto de nossas bocas. Enquanto nos beijavamos, ele foi andando comigo, até que eu sentisse meu corpo cair sobre algo macio, com certeza a minha cama. John puxa a minha calça com rapidez e a joga para longe, me deixando apenas de cueca. Ele então se ajoelhou entre as minhas pernas e eu arregalei meus olhos. Ele iria fazer o mesmo que eu estou pensando? Em seguida, ele puxa minha cueca um pouco com a mão e a abocanha, a levantando para o alto e me encarando como se fosse um cachorro raivoso, logo ele a puxa com força e rasga um pedaço com os dentes, depois terminando de resgá-la com as mãos. Fico perplexo e completamente imóvel vendo tudo aquilo. Agora minha peça íntima estava em pedaços pela cama.

 Meu pênis já estava muito rígido e ereto, o que fez o ruivo abrir um largo sorriso malicioso ao olhar para ele.

- J-Johnny, você vai mesmo... AH CARALHO! - eu quase berro quando sinto sua língua molhada e quente passando em volta de minha glande, fazendo movimentos circulares em volta dela.

Fecho meus olhos com força, e aperto os lençóis entre meus dedos. John então dá uma leve chupada no topo e lentamente foi lambendo toda a extensão, só para me torturar.

- Ooohhh, isso, assim Johnny!!! - Falo gemendo alto quando ele começa a me chupar com vontade.

Ele foi aumentando gradativamente os movimentos de sua boca, levando meu pênis até o fundo de sua garganta. Não aguentei e agarrei seus cabelos com força, o ajudando com os movimentos de vai e vêm. Às vezes ele fazia questão de me olhar fixamente nos olhos e sorrir enquanto fazia tal ação.

[...]

- Aahh, huumm, eu vou go-gozar - Eu disse com dificuldade e John aumentou a velocidade, me fazendo chegar ao ápice.

Então ele tirou meu membro de sua boca e começou a me masturbar com uma intensa velocidade até que eu gozasse pela segunda vez, me fazendo praticamente desfalecer em minha cama em seguida, tentando lembrar em que planeta eu estava e qual era o meu nome.

- E-u não acredito... Que você fez isso, cara - Falo ofegante.

- Nem eu - Ele responde rindo e solta meu membro - Agora é a sua vez!

         

                    CONTINUA...

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