Parte 02 🥂

576 33 1
                                    

Bless depois de um banho tomado deitou em meu colo enquanto assistiamos velozes e furiosos , Gin continuou no seu celular e eu apenas comendo a pipoca fazendo movimentos com os dedos na cabeça do Bless , que não estava nem um pouco com cara de sono.

ㅡ Viu o Stefan ? ㅡ Gin pergunta enquanto molho os lábios sentindo o gosto do sal.

ㅡ Ele trabalha comigo ㅡ digo óbvia e ela ri assentindo.

ㅡ Ele perguntou algo ? Sobre mim ?

ㅡ Não ㅡ digo e ela volta sua atenção para o celular ㅡ estão conversando ?

ㅡ Ele quase não responde ㅡ ela diz travando o celular ㅡ disse que estará na Demon hoje.

ㅡ Oportunidade para ve-lo , pois vamos lá hoje ㅡ sorrio pegando mas pipoca e ela sorri me olhando.

ㅡ Sério ? ㅡ ela pergunta e eu concordo olhando para a televisão , e volto a prestar atenção no filme junto ao Bless que parecia hipnotizado.

Depois da pipoca e refrigerante , fui até a cozinha abrindo uma batata frita , depois de me tornar uma mafiosa eu comecei a comer o dobro do que comia antes , e eu não sabia a razão , o bom era que não tinha como ficar obesa.

ㅡ Stefan está afim de você , você sabe né ㅡ Gin diz se escorando na mesa e eu a encaro.

ㅡ Oque ? Claro que não ㅡ digo mastigando e ela respira fundo.

ㅡ Está na cara ㅡ ela murmurra.

ㅡ Uma pena então , pois não estou afim dele ㅡ dou de ombros.

ㅡ Tenta demonstrar isso , pois eu sim estou afim dele , seria chato se ele continuasse achando que vai ter algo com você ㅡ ela diz e eu apenas franzo o cenho.

ㅡ Nunca deixei ele pensando que teria alguma chance um dia.

ㅡ Se esforce mas.

Ela diz saindo da cozinha e eu reviro meus olhos voltando a comer minhas batatas , e vejo Bless entrar na cozinha com seu pijama azul.

ㅡ Você vai sair hoje ? ㅡ ele coça os olhos.

ㅡ Só depois que dormir ㅡ sorrio oferecendo batatas e ele nega.

ㅡ Podemos subir e deitar comigo então ?

Sorrio concordando e deixo o saco de batatas ao lado e lavo minhas mãos , passamos por Gin que ainda assistia outro filme e fomos direto para o quarto dele , onde nos deitamos e eu o abracei como a famosa conchinha.

ㅡ Mãe ㅡ ele diz baixo.

ㅡ Oi querido.

ㅡ O pai do Bruno o ajuda com praticamente tudo ㅡ ele diz se referindo ao amigo de sua escola e eu sabia que novamente teríamos a conversa sobre pai ㅡ se eu tivesse um , ele me ajudaria com o carro , não é ?

ㅡ Você tem uma mãe que te ajuda no carro ㅡ digo ainda abraçada a ele.

ㅡ Não é a mesma coisa mãe ㅡ ele nega se soltando de mim e se vira fitando os meus olhos ㅡ é coisa de homem.

ㅡ Estou criando um filho maxista ? ㅡ brinco e ele respira fundo.

ㅡ Sei que não gosta do assunto ㅡ ele começa e eu admiro seus olhos ㅡ mas um dia vai ter que me falar mas sobre ele.

ㅡ Sobre ele ? ㅡ franzo o cenho e ele concorda.

ㅡ Sobre o meu pai ㅡ ele completa e eu meio que sinto minha boca secar , mas respiro fundo concordando.

Condenados pelo amor || PARTE 3Onde histórias criam vida. Descubra agora