Parte 06 🥂

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> Evan Tarlley





Quando cheguei em Paris a primeira coisa que fiz foi alugar um quarto de hotel , colocando a mala de armas sobre a cama a abrindo enquanto bebia aquele wisky gelado , encaro meu celular vibrar na mesa e pego minha pistola da mala e a destravo caminhando até a mesa notando ser o Flips.



O cara que eu te falei vai te esperar no local , daqui uma hora ㅡ ele diz e eu apenas bebo mas um pouco do wisky.


Beleza.

Ensine a ele , é aprendiz.

Tenho cara de professor de crime agora ?

Dá uma força cara , é meu primo.

Finalizo a ligação e enfio o cartucho de balas na pistola e enfiei na cintura pegando meu cigarro ainda aceso do cinzeiro fumando o resto da nicotina que havia nele.

Não foi difícil concluir o mandado em Nice , o cara andava sem segurança e ainda era um bosta viciado em drogas , procurando o primeiro otário que tivesse um pouco de pó pra ele cheirar , não foi difícil derruba-lo.

Coloquei a sniper na bolsa e joguei no ombro saindo do quarto do hotel ainda fumando meu cigarro , ignorando a placa de não fume. No elevador apaguei o cigarro e encarei meu celular procurando a localização do local exato onde a mulher estaria , e pelo local era mais uma das vadias envolvidas com seus cafetões e corrupção em Paris , em um condomínio de debutados.

Dirigi até o local recebendo a mensagem do Flips onde dizia que o cara que ele mandou me encontrar já estava no local , eu já estava de saco cheio desses favores de merda que só faziam era atrasar minha missão.

Estacionei notando o carro parado ao lado e sai do carro jogando o outro cigarro no chão pisando sobre ele notando o mané sair do carro.

ㅡ Malik ? ㅡ ele pergunta com o cenho franzido.

ㅡ Trouxe oque oque eu mandei ? ㅡ pergunto e ele concorda me entregando o pacote de dinheiro e eu encaro em volta , precisava de um bom local pra pegar o alvo de cheio.

E não foi difícil achar , já que tinha um prédio isolado logo na outra rua , de frente para a localização exata do alvo.

ㅡ Sou o Gael , gângster por aqui em Paris ㅡ o garoto que era bem novo por sinal diz ao me acompanhar ㅡ já ouvi muito falar de você.

ㅡ Fica ligado ㅡ digo subindo as escadas e ele apenas tira a arma da cintura olhando pra trás e eu nego rindo , sabia que ele era iniciante nisso.

ㅡ Quem é o alvo ? ㅡ ele pergunta e eu o olho de lado ㅡ Não pode falar né ? São as regras.

ㅡ Não sigo as regras ㅡ digo sério ㅡ tenho minhas próprias regras.

ㅡ Então vai me dizer quem é o alvo ? ㅡ ele pergunta assim que chegamos no topo do prédio e caminho até a borda notando a casa iluminada do outro lado da rua.

ㅡ Gemma Sinkler ㅡ digo o nome da mulher enquanto monto a sniper no topo naquela pilastra , ainda encarando a mansão do outro lado , era uma festa infantil pela quantidade de crianças.

ㅡ Está falando da Herdeira da máfia ? ㅡ ele pergunta e eu ignoro ㅡ Quem mandou mata-la ?

ㅡ Não interessa ㅡ digo sério e ele nega.

ㅡ Ela é famosa em Paris ㅡ ele ri de canto ㅡ principalmente pela sua beleza.

ㅡ A fama dela acaba hoje ㅡ digo e ele continua pensativo e eu acabo que rindo da cara dele e nego prestando atenção na entrada do terreno.

ㅡ Sabe que vai ter que trazer o alvo pra fora não é mesmo ? ㅡ ele diz e eu o encaro.

ㅡ Acha que é a primeira vez que estou fazendo isso ? ㅡ pergunto sem paciência ㅡ Fica na sua.

Ele se cala e eu continuo ali por mas quinze minutos enquanto bebo wisky na garrafinha de alumínio e guardo em seguida em minha jaqueta.

ㅡ Ela tem um filho , pode usar isso contra ela ㅡ ele diz dando de ombros e eu franzo o cenho.

Não respondo , apenas bebo mas um pouco de wisky e pego o celular ligando o sistema de não reconhecimento de voz discando o número que foi dado junto a papelada sobre o alvo e não demora a chamar.

Alô ? ㅡ a voz sooa pela chamada me fazendo encarar o local lá embaixo.

Saia da casa sem escândalo , se quiser ver o seu filho com vida no final da noite ㅡ digo notando o cara ao lado ri e molho meus lábios sério ㅡ lembre-se , se avisar alguém , ele morre.




Finalizo a chamada deixando meu celular no bolso e encaro pelo pequeno binóculo da sniper o movimento de alguém que se aproximava , mas também notei os dois carros pretos ao lado da rua , ela andava com proteção. Não seria tão fácil escapar depois , mas o importante era nunca errar o tiro.

ㅡ É ela ㅡ o cara diz e eu direciono o binóculo junto com a sniper para a direção da pessoa que saia pelos portões e vi os cabelos loiros voarem , o mané ao meu lado se abaixa de uma vez chamando a atenção dos seguranças e vejo minha mira que estava exatamente em sua cabeça e antes de descer para seu peito seu olhar vem contra o prédio me fazendo franzi o cenho ao ter a visão completa do seu rosto.

ㅡ Emma ㅡ digo meio rouco e surpreso e nego voltando a olhar mas os tiros vem contra o prédio fazendo meu dedo apertar contra o gatilho , não sabia se era por impulso ou apenas por estar com o coração disparado agora ao ver o rosto dela , mas fiquei mas nervoso ainda ao ver seu corpo caindo contra o chão.

ㅡ Como saímos daqui ? ㅡ o cara pergunta no chão e eu nego com raiva puxando a sniper e saindo dali depressa pela porta de emergência do terraço e ouço o muleque me seguir ㅡ Fudeu né ? Vão nos cercar.

Paro de andar fechando os olhos sem paciência e me viro de uma vez pegando o muleque pela gola da camisa o batendo com força contra a parede.

ㅡ Os cara nos viu por culpa da sua incompetência ㅡ digo sem paciência ㅡ então cala a sua boca e anda , pois não vou me fuder por culpa de um pivete e do teu primo que acha que você está pronto pra essa merda.

O solto e ele apenas ajeita sua camisa me olhando com raiva e eu dou alguns tapas em seu ombro e puxo a pistola da cintura descendo a escadaria , e já conseguia ouvir a movimentação lá em baixo , estavam subindo.

Condenados pelo amor || PARTE 3Onde histórias criam vida. Descubra agora